Política

PETRÓLEO NO RJ

Audiência discutirá dano ambiental de vazamento

Audiência discutirá dano ambiental de vazamento

agência câmara

28/11/2011 - 11h19
Continue lendo...

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas promove nesta terça-feira (29) audiência pública para discutir os danos ambientais causados pelo vazamento de petróleo em plataforma utilizada pela empresa norte-americana Chevron na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro. O evento será promovido em parceria com a Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado.

O vazamento teve início em 7 de novembro. No dia 23, a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a suspensão das atividades de perfuração no Campo de Frade, onde ocorreu o acidente, até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo vazamento e restabelecidas as condições de segurança na área. A decisão suspendeu toda atividade de perfuração da Chevron em território nacional.

Na mesma decisão, a ANP rejeitou pedido da Chevron para perfurar novo poço no Campo de Frade, com o objetivo de atingir o pré-sal. Para a agência, a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, que poderiam ser agravados pela maior profundidade da região.

A decisão da ANP foi divulgada na mesma tarde em que a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara realizava audiência pública com o presidente da Chevron no Brasil, George Buck. Na audiência, ele pediu desculpas aos brasileiros pelo acidente.

Causas do acidente
O presidente da Chevron, que será novamente ouvido nesta terça-feira, afirmou na audiência do dia 23 que o vazamento de petróleo foi provocado pela perfuração de poço em uma zona em que a pressão era maior que a esperada.

Na ocasião, o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), contestou essa explicação. “Como uma empresa que explora petróleo há tantos anos não vai saber qual é a pressão que estaria naquela altura do mar? Eles têm que estar preparados para isso.”

As investigações sobre o vazamento estão sendo realizadas pelo comitê da crise criado pelo governo, composto por representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da ANP, da Marinha e da Chevron.

O presidente do Ibama, Curt Trennepohl, também participou da audiência do dia 23 e foi convidado para a reunião desta terça-feira. Na audiência na Câmara, ele informou que não haviam sido detectados danos ao ambiente aquático, “o que não quer dizer que isso não tenha ocorrido”.

O Ibama, no entanto, aplicou multa por dano ambiental de R$ 50 milhões à Chevron. A empresa ainda pode receber multas adicionais por outros tipos de infração, como a falta de equipamentos no Brasil para estancar o vazamento.

Além do presidente da Chevron e do presidente do Ibama, foram convidados para a audiência desta terça-feira o diretor-geral da ANP, Haroldo Lima; o subprocurador-geral da República Mário José Guisi; e o secretário estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

A audiência está marcada para as 9 horas, na sala 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

Continue Lendo...

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

Assine o Correio do Estado 

"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

Continue Lendo...

Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).