Política

Eleições 2026

Azambuja e Trad lideram para o Senado, traz pesquisa Correio do Estado/Ipems

Levantamento foi realizado entre os dias 5 e 16 em 53 municípios de Mato Grosso do Sul com o total de 1.720 eleitores

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O ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o senador Nelsinho Trad (PSD) lideram a corrida pelo Senado, conforme estudo realizado pelo Correio do Estado e o Instituto de Pesquisas de Mato Grosso do Sul (Ipems) com 1.720 eleitores de 53 municípios sul-mato-grossenses entre os dias 5 e 16.

De acordo com o levantamento – o qual tem grau de confiança de 95% e margem de erro de 2,36 pontos porcentuais para mais ou para menos –, no primeiro cenário estimulado, Azambuja lidera, com 18,07%, seguido por Trad, com 14,28%; pelo ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), com 13,61%; e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), com 11,73%.

Depois, aparecem o deputado federal Geraldo Resende (PSDB), com 5,81%; o deputado federal Vander Loubet (PT), com 3,84%; a senadora Soraya Thronicke (Podemos), com 3,33%; o deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP), com 2,94%; e a vice-prefeita de Dourados, Gianni Nogueira (PL), com 2,35%.

Em seguida, há o ex-vereador Professor André (Novo), com 1,84%; o secretário Marcelo Miglioli (PP), com 1,26%; e o deputado estadual Gerson Claro (PP), com 0,34%. Ainda, 20% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

VOTOS

Ainda no primeiro cenário, a pesquisa Correio do Estado/Ipems também perguntou aos entrevistados para quem iria o primeiro voto para senador. No total, 21,58% falaram que será para Capitão Contar, enquanto 17,70% citaram Trad, 16,70% Azambuja e 12,93% Simone.

Mais atrás estão Resende, com 4,83%; Loubet, com 3,35%; Soraya, com 2,78%; Ovando, com 2,49%; Gianni, com 1,53%; Professor André, com 1,53%; Miglioli, com 0,83%, e Claro, com 0,51%. Ainda, 8,33% dos entrevistados não souberam ou não responderam, enquanto 4,92% preferiam nenhum deles ou votariam em branco.

No caso do segundo voto para o Senado, Azambuja aparece na frente, com 19,59%, seguido por Trad, com 10,91%; Simone, com 10,49%; Resende, com 6,84%; e Capitão Contar, com 5,62%.

Na sequência, aparecem Loubet, com 4,33%; Soraya, com 3,98%; Ovando, com 3,31%; Gianni, com 2,89%; e Professor André, com 2,08%.

Já nas últimas posições temos Miglioli, com 1,60%, e Claro, com 1,34%. No total, 13,21% dos entrevistados não responderam, 11,93% não souberam opinar e 1,90% não votaria em nenhum deles ou optaria pelo voto em branco.

SEGUNDO CENÁRIO

No segundo cenário estimulado, Azambuja mantém a liderança, com 25,06%, seguido por Trad, com 20,56%; Loubet, com 6,20%; Gianni, com 4,29%; Professor André, com 3,48%; e Claro, com 2,15%. Já 38,27% não souberam opinar ou não responderam.

No caso do primeiro voto para o Senado no segundo cenário, Trad está na frente, com 28,92%, seguido por Azambuja, com 28,24%; Loubet, com 6,03%; Gianni, com 4,68%; Professor André, com 4,31%; e Claro, com 1,86%. No total, 17,42% dos entrevistados não souberam opinar ou não responderam, enquanto 8,54% não votariam em nenhum deles ou deixariam o seu voto em branco.

Já no segundo voto, Azambuja lidera, com 21,84%, seguido por Trad, com 12,18%; Loubet, com 6,37%; Gianni, com 3,90%; Professor André, com 2,66%; e Claro, com 2,38%. Ainda, 25,42% não opinaram, 22,44% não souberam ou não responderam e 2,82% não votariam em nenhum dos nomes ou deixariam o seu voto em branco.

ESPONTÂNEA 

Na pesquisa Correio do Estado/Ipems modalidade espontânea, Azambuja ainda é o primeiro colocado, com 0,39%, seguido por Trad, com 0,30%; Simone, com 0,22%; Claro, com 0,12%; Gianni, com 0,11%; Resende, com 0,11%; Soraya, com 0,09%; Loubet, com 0,07%; e Capitão Contar, com 0,01%. No total, 1,38% dos entrevistados citou outros nomes, 49,32% não souberam ou não opinaram e 47,90% disseram que não votariam em nenhum.

No caso do primeiro voto para o Senado de forma espontânea, a senadora Tereza Cristina (PP) lidera, com 1,45%, seguida por Azambuja, com 0,69%; Simone, com 0,43%; Trad, com 0,36%; e deputado estadual Pedro Caravina (PSDB), com 0,14%.

Logo em seguida estão Gianni, com 0,13%; deputado federal Marcos Pollon (PL), com 0,11%; deputada federal Camila Jara (PT), com 0,09%; vereador Rafael Tavares (PL), com 0,09%; e o deputado estadual Pedro Kemp (PT), com 0,09%.

Ainda, foram citados Resende, com 0,08%; o ex-governador André Puccinelli (MDB), com 0,08%; Soraya, com 0,06%; a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), com 0,04%; Loubet, com 0,04%; Capitão Contar, com 0,04%; o prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), com 0,02%; o deputado federal Beto Pereira (PSDB), com 0,01%; e o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL), com 0,01% – enquanto isso, 96,05% dos entrevistados não souberam ou não opinaram.

Com relação ao segundo voto para o Senado de forma espontânea, Tereza Cristina ainda lidera, com 0,29%, seguida por Trad, com 0,23%; o governador Eduardo Riedel (PSDB), com 0,15%; e Soraya, com 0,12%.
Na sequência, há Resede, com 0,11%; Azambuja, com 0,10%; Loubet, com 0,10%; o deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB), com 0,09%; o ex-prefeito Alcides Bernal (sem partido), com 0,08%; Gianni, com 0,08%; o ex-deputado federal Fábio Trad (PT), com 0,07%; e Pollon, com 0,06%. Outros 96,04% não votariam e 2,50% não souberam ou não opinaram.

REJEIÇÃO

A pesquisa Correio do Estado/Ipems também levantou a rejeição para o Senado, cuja liderança foi a senadora Soraya Thronicke, com 69,64%, seguida por Claro, com 69,38%; Loubet, com 66,86%; Gianni, com 63,48%; Miglioli, com 62,34%; e Professor André, com 57,58%.

Depois, aparecem Ovando, com 57,17%; Simone, com 52,88%; Resende, com 47,92%; Trad, com 44,63%; Azambuja, com 41,64%; e Contar, com 38,58%.

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INVESTIGAÇÃO

Beto assina o pedido para prorrogação da CPMI do INSS por mais quatro meses

A comissão termina seus trabalhos em 28 de março de 2026, mas poderá chegar até julho com a possibilidade de alongamento

20/12/2025 08h20

O deputado federal sul-mato-grossense Beto Pereira (PSDB) é membro titular da CPMI do INSS

O deputado federal sul-mato-grossense Beto Pereira (PSDB) é membro titular da CPMI do INSS Waldemir Barreto/Agência Senado

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Em razão da nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na quinta-feira e que resultou nas prisões de Romeu Antunes – filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS – e de Éric Fidelis – filho do ex-diretor de Benefícios do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) André Fidelis –, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS deve ser prorrogada por mais 120 dias.

A informação é do deputado federal sul-mato-grossense Beto Pereira (PSDB), membro titular da CPMI do INSS, que assinou, na quinta-feira, o pedido de alongamento dos trabalhos, em função dos desdobramentos dos últimos dias.

“Assinei o pedido proposto pelo deputado federal Marcel van Hattem [Novo-RS] e acredito que a CPMI do INSS será prorrogada por mais 120 dias”, declarou.

O parlamentar explicou ao Correio do Estado que os novos fatos têm de ser fiscalizados pela Câmara dos Deputados e o Senado.

“Essa ação é necessária para que possamos desvendar e entregar à população o fim dos descontos aos aposentados e pensionistas de uma vez por todas”, pontuou.

Beto Pereira ainda apresentou o paradoxo de que o cidadão comum para aposentar enfrenta uma burocracia sem tamanho e para as empresas poderem aplicar descontos há uma facilidade sem precedentes. 

“Para aposentar é tão difícil, pois o trabalhador tem de apresentar tantos documentos, entretanto, para descontar é tão fácil, não precisa nem enfrentar nenhuma fila”, ironizou.

ASSINATURAS

A oposição ao governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já conseguiu obter o número mínimo de assinaturas para prorrogar os trabalhos da CPMI do INSS. Foram obtidas, até esta sexta-feira, as assinaturas de 175 deputados federais e 29 senadores.

Segundo o deputado Marcel van Hattem, não houve assinatura de petistas dessa vez. “Em menos de 24 horas conseguimos obter todas as assinaturas”, disse o parlamentar pelas redes sociais.

“Protocolamos esse requerimento ainda nesta sexta-feira, para que nós possamos submeter à leitura do presidente do Congresso Nacional para que os trabalhos não parem”, declarou.

A CPMI do INSS termina seus trabalhos em 28 de março de 2026, mas, com a possibilidade de prorrogação, ela poderia se estender até julho do próximo ano.

A operação da PF mirando o senador Weverton Rocha (PDT-MA) e as revelações ligando Fábio Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula, ao esquema de roubo de aposentadorias deram um novo fôlego ao colegiado. Tanto que o relator da CPMI do INSS, deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), pediu a convocação de Lulinha.

Durante a operação de quinta-feira, foram presos o secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Adroaldo da Cunha Portal, o ex-chefe de gabinete de Weverton Rocha Romeu Carvalho Antunes, o filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, e Éric Fidelis, filho do ex-diretor de Benefícios do INSS André Fidelis.

Como mostramos, a CPMI do INSS apontava o senador Weverton Rocha como um dos chamados “peixes grandes” no esquema.

O outro nome na mira da comissão é o do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi (PDT). Sobre Weverton, a esperança da CPMI era de que a PF pudesse desdobrar eventuais relações dele com o empresário Gustavo Marques Gaspar, ex-assessor do senador.

Ele é apontado não somente como homem de confiança de Rocha, mas como quem teria assinado um documento que dava amplos poderes ao consultor Rubens Oliveira Costa, apontado pela PF como o “carregador de mala” do Careca do INSS.

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Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

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