Política

SEGUNDO TURNO

Bolsonaro e Riedel gravam vídeos declarando apoio à reeleição de Adriane Lopes; assista

Ao lado da senadora Tereza Cristina, o ex-presidente da República e o governador oficializam que estão com prefeita progressista

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A senadora Tereza Cristina (PP-MS) gravou ontem (9) em Brasília (DF) e hoje (10) em Campo Grande (MS) vídeos com o ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) e com o governador Eduardo Riedel (PSDB) declarando apoio oficial à reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP) neste segundo turno.
 
Conforme o Correio do Estado já tinha adiantado, a parlamentar sul-mato-grossense tinha declarado que iria procurar Bolsonaro para conseguir o apoio dele para a campanha eleitoral de Adriane Lopes e, no fim de tarde de ontem, ela gravou com ele o vídeo.
 
“Olá amigos de Campo Grande! Estou com a Tereza Cristina aqui, minha eterna ministra, sensacional, da Agricultura. Que saudades do pessoal do agro tem dela, hein? E nós, de vez em quando, bem de vez em quando, temos um pequeno desentendimento, mas a gente volta realmente com todo o gás, né? Campo Grande, tudo acertado, segundo turno, página virada, vamos em frente, a Adriane, do PP, é a nossa candidata à reeleição por essa Capital”, disse Bolsonaro.

Ele ainda completou que o PP e o PL estão novamente juntos e que outros partidos também farão parte desta ampla aliança. “O que mais é importante?

É o entendimento da população como um todo pela Adriane na reeleição por mais quatro anos à frente de Campo Grande.

Desejo do coração que ela tenha sucesso e, obviamente, entendo também ser o melhor do momento para Campo Grande. É isso mesmo, Tereza?”, perguntou.
 
Já Tereza Cristina agradeceu o apoio do ex-presidente em ficar ao lado da prefeita Adriane Lopes na campanha de reeleição neste segundo turno.

“Vim aqui pedir o apoio do presidente Bolsonaro, que é muito importante para a reeleição da prefeita Adriane Lopes. Fico muito agradecida, presidente, em dizer para o senhor o seguinte: estamos juntos de novo, né? No caminho natural, que é a direita unida por Mato Grosso do Sul’, ressaltou.
 
Para finalizar, Bolsonaro mandou um abraço para Campo Grande, para Nioaque (MS), cidade onde ele serviu como tenente do Exército, e para Mato Grosso do Sul. Nas imagens, é possível verificar a boa relação entre ambos, pois, o tempo todo o ex-presidente abraça a senadora.

Governador

Já na manhã de hoje, em Campo Grande, o governador Eduardo Riedel oficializou o apoio dele à reeleição da prefeita Adriane Lopes em vídeo gravado ao lado da senadora Tereza Cristina
 
“Estou aqui conversando com a senadora Tereza Cristina, e falando sobre o Mato Grosso do Sul, sobre Campo Grande e o futuro do Estado e da Capital. Estamos conversando sobre política e quero declarar o meu voto e o meu apoio à Adriane nesse segundo turno por entender que será o melhor para Campo Grande. Ela reúne as condições para poder avançar numa transformação que a gente quer ver”, destacou Riedel.
 
Tereza Cristina, madrinha política da prefeita Adriane, agradeceu a Riedel pela decisão. “Obrigada governador.

Fico muito feliz pela sua declaração de voto e de apoio à Adriane. Estamos juntos, nunca estivemos separados, mas fomos adversários na eleição neste primeiro turno, mas agora esse é o caminho natural. E eu fico muito feliz pela coerência que nós dois temos na política”, disse a senadora.

Adriane Lopes, que sempre manteve uma postura coerente com seus princípios e valores, havia apoiado Riedel no segundo turno das eleições estaduais de 2022, acreditando no projeto de desenvolvimento para o Mato Grosso do Sul. 
 
Naquele pleito, a senadora Tereza Cristina também esteve ao lado do atual governador, fortalecendo a aliança política entre eles. Agora, essa parceria se reflete no apoio de Riedel à prefeita, criando uma base política sólida e estratégica para a reta final da campanha eleitoral.
 
Ao longo de seu mandato, Adriane articulou diversas parcerias com o Governo do Estado, garantindo contrapartidas importantes para obras da Capital.

A cooperação entre as duas administrações tem rendido frutos que beneficiam diretamente os cidadãos de Campo Grande, como projetos de infraestrutura, mobilidade urbana e investimentos na saúde pública. 
 
Riedel, que é reconhecido por sua gestão técnica à frente do Governo do Estado, é visto como um parceiro essencial para o desenvolvimento contínuo da cidade. “Esse apoio fortalece ainda mais a nossa caminhada rumo ao segundo turno.

O governador Eduardo Riedel é um grande parceiro de Campo Grande, e juntos vamos trabalhar para garantir que nossa cidade continue crescendo de forma sustentável, moderna e com qualidade de vida para todos", afirmou a prefeita Adriane.
 
A adesão de Riedel representa um importante impulso político para a candidatura de Adriane Lopes, que já provou ser uma gestora eficiente ao longo de seu mandato.

Em apenas dois anos, ela revolucionou a educação municipal com a revitalização de 205 escolas, a modernização dos equipamentos públicos, entregas de habitação, obras de pavimentação e drenagem e investimentos na segurança pública.

Além disso, Adriane trouxe o município para o centro da Rota Bioceânica, um projeto que impulsionará o desenvolvimento econômico de Campo Grande e Mato Grosso do Sul nos próximos anos.

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CRISE POLÍTICA

Permanência do PT na administração do governador Riedel divide o partido

Provável presidente da sigla, o deputado federal Vander Loubet defende que legenda mantenha os cargos no governo estadual

08/04/2025 08h00

A executiva estadual do PT em Mato Grosso do Sul se reuniu ontem para tratar do assunto

A executiva estadual do PT em Mato Grosso do Sul se reuniu ontem para tratar do assunto Foto: Giovanni Colett/Divulgação

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A publicação feita pelo governador Eduardo Riedel (PSDB) nas suas redes sociais, defendendo a anistia irrestrita aos presos do 8 de janeiro de 2023, que provocaram um quebra-quebra na sede do Superior Tribunal Federal (STF), no Congresso e no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), causou uma divisão dentro da executiva estadual do PT em Mato Grosso do Sul.

Uma ala do partido defende a imediata saída da legenda da administração estadual, entregando os vários cargos que ocupa e até o comando da Secretaria de Estado da Cidadania (SEC), enquanto outro grupo atende que o PT deve continuar na gestão de Riedel como uma forma de marcar presença até, pelo menos, que ele decida para qual partido vai migrar ou se vai continuar no ninho tucano.

Entre os que defendem a permanência no governo Riedel, está o deputado federal Vander Loubet (PT), que informou sobre a reunião da executiva estadual do partido na manhã de ontem, em Campo Grande.

“Na reunião, não houve nenhum tipo de decisão no sentido de que o PT vá deixar a base ou vai abandonar de vez o governo Riedel”, revelou ao Correio do Estado.

O parlamentar explicou que tanto ele quanto outras lideranças do partido, como o deputado estadual Zeca do PT, já se manifestaram contra a posição do governador sobre a questão da anistia aos presos que depredaram os prédios públicos da Praça dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

“No entanto, o fato de haver divergência a respeito desse tema não significa que o PT tenha que abandonar o governo Riedel, ou ainda pior, cortar relações. Muito pelo contrário, entendemos que o governo estadual continua sendo um governo em disputa, ou seja, que o PT precisa ocupar os espaços dentro dele para conseguir colocar em prática as políticas públicas”, argumentou. 

Para ele, o partido entende que a implantação de políticas públicas é importante, principalmente as voltadas para a questão da agricultura familiar, que envolve os assentados da reforma agrária, bem como a questão dos povos indígenas e dos quilombolas, que é uma pauta importante para o PT.

Ainda em relação à permanência ou não do PT na base de apoio do governo Riedel, ocupando cargos e espaços na gestão estadual, Loubet entende que ainda há muitos outros fatores, sendo necessário o partido aguardar para tomar qualquer tipo de decisão.

“É necessário aguardar para ver para que partido o governador Eduardo Riedel vai migrar, se vai continuar no PSDB, se vai para alguma outra legenda. Isso é um elemento que pode pesar em uma decisão dessas, portanto, ainda temos muitas questões para se aguardar e, só depois, analisar uma decisão como essa”, explicou ao Correio do Estado.

CONTRÁRIOS

Entre os que são favoráveis à debandada do PT do governo Riedel está o deputado estadual Pedro Kemp (PT), que defendeu que o partido precisa deixar a base aliada da gestão estadual.

“Acredito que chegou a hora do PT desembarcar desse governo. Não é possível conviver com um governo que apoia golpistas e não tem apreço pela democracia”, declarou.

O parlamentar defendeu que o compromisso do PT em Mato Grosso do Sul é com a reeleição do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições gerais do ano que vem.

“O atual governo lidera um projeto de combate às desigualdades sociais, defesa da democracia e crescimento sustentável. Precisamos apresentar uma proposta coerente com essa visão. Sem anistia para golpistas. Golpe nunca mais. Democracia sempre”, reforçou.

Além de criticar a fala de Riedel, a deputada estadual Gleice Jane (PT) também defendeu que o partido se retire da base de apoio ao governo estadual na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems). De acordo com ela, a posição do governador gera preocupação, indignação e questionamentos, tendo em vista que, após os atos de vandalismo, Riedel foi até Brasília e caminhou com o presidente Lula ao pedir justiça pelos atos.

“Permitir que os responsáveis por atos de violência, destruição e ameaças à democracia sejam isentos de punição representa um retrocesso perigoso para o povo brasileiro, e a postura adotada pelo chefe do Executivo sul-mato-grossense coloca em risco a segurança do povo. Por isso, reafirmo minha posição de que o PT não pode mais compor este governo”, finalizou.

Saiba - Executiva critica Riedel e prioriza reeleger Lula

A executiva estadual do PT considerou inaceitável a manifestação do governador Eduardo Riedel em favor da anistia aos presos do 8 de janeiro de 2023. A direção cobrou coerência dele, tendo em vista que o PT apoiou a candidatura dele no segundo turno das eleições de 2022.

As consequentes medidas políticas decorrentes dessa posição serão tomadas em consonância com a base, levando em conta a prioridade de reeleger o presidente Lula, com ampliação das bancadas e a conquista de uma das vagas ao Senado.

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Política

Trump diz que EUA estão em 'conversas diretas' com Irã e confirma reunião bilateral

As declarações foram feitas em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca

07/04/2025 20h00

Deputados de MS acompanham posse de Trump

Deputados de MS acompanham posse de Trump Reprodução redes sociais

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta segunda, 7, que seu governo está em "conversas diretas com o Irã" e classificou como "muito importante" uma reunião bilateral prevista para o próximo sábado "Prefiro que cheguemos a um acordo com o Irã", disse, sem revelar o local do encontro. "Não posso falar mais desse encontro, nem onde será", acrescentou.

O tom, no entanto, foi ambíguo. Apesar de demonstrar otimismo ao afirmar que espera que as "conversas com o Irã sejam muito positivas", Trump foi rígido ao dizer que, se não houver avanços, "será um péssimo dia para eles". Ele também reiterou uma das principais exigências dos EUA na questão nuclear: "Posso falar que o Irã não pode ter armas nucleares."

As declarações foram feitas em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. "Eles não podem ter armas nucleares", concordou o premiê, que afirmou ter conversado com Trump sobre tarifas, reféns e Gaza. Segundo ele, os dois países trabalham em "outro acordo sobre Gaza para derrotar o Hamas" e em uma nova troca de reféns. Trump também comentou a situação no território: "Seria ótimo ter uma força americana controlando parte da Faixa de Gaza", disse. "Gaza é um ótimo local, mas que ninguém quer viver ali agora."

Em meio ao alinhamento diplomático, Netanyahu sinalizou disposição para avançar em questões comerciais com Washington. "Reconheço que precisamos ter relações comerciais justas com os EUA. Vamos eliminar o déficit comercial e barreiras comerciais", afirmou. Mesmo com a promessa de Netanyahu, Trump destacou que não deve eliminar as tarifas aplicadas sobre importações de Israel aos EUA.

Em paralelo, o governo dos EUA intensificou a retórica contra os Houthis. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, disse que "foram três péssimas semanas para os Houthis e isso vai piorar". Segundo ele, Washington foi "muito claro ao Irã para que não apoiem os Houthis ainda mais" e prometeu aumentar a pressão. Trump reforçou a mensagem: "Nosso exército está muito poderoso e continuará assim."

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