Política

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Câmara corta horas extras e espera economizar R$ 800 mil por sessão

Expectativa é reduzir despesas em R$ 22 milhões até o final do ano

G1

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16/09/2015 - 19h00
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A Câmara dos Deputados começará, a partir desta quarta-feira (16), a restringir as horas extras de funcionários, com objetivo de economizar R$ 800 mil por sessão de votação – R$ 22 milhões até o final do ano. Atualmente a Casa gasta R$ 1,2 milhão com hora extra a cada sessão noturna em plenário. No máximo, 1.726 pessoas poderão receber hora extra por sessão.

Os últimos detalhes sobre as restrições que serão adotadas foram acertados em reunião da Mesa Diretora nesta tarde. Várias votações têm se estendido pela madrugada e alguns assessores acompanham até o fim para dar orientações técnicas aos parlamentares. O objetivo da limitação no número de servidores é que fiquem apenas aqueles que têm funções compatíveis com a presença nas votações em plenário.

De acordo com o primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP), além de secretários parlamentares, 700 servidores de diferentes departamentos serão autorizados a comparecer às sessões noturnas. O deputado informou que cada órgão terá uma “cota” de pessoal autorizado a comparecer às votações.

Eles receberão duas horas extras por dia, batendo ponto entre 19h e 21h. Atualmente, 2,5 mil servidores recebem hora extra por sessão de votação.

Também haverá limite à concessão de hora extra para secretários parlamentares, que são funcionários em cargos de comissão contratados para atuar diretamente com o deputado. Hoje há média de 1,8 mil secretários recebendo hora extra por sessão de votação.

Agora, apenas dois desses funcionários por gabinete poderão bater ponto entre 19h e 21h e garantir remuneração maior. Com isso, no máximo, 1.026 secretários parlamentares receberão hora extra por sessão.

Somados os servidores e os secretários parlamentares, poderão receber hora extra por sessão 1.726 pessoas. Hoje, em média, 4,3 mil funcionários participam das votações, o que gera um gasto de R$ 1,2 milhão por sessão. “Temos que fazer economia. Não tem jeito. Temos que tirar da carne”, disse Beto Mansur.

Norma sobre depoimento de presos na Casa
A Mesa Diretora também decidiu revogar nesta quarta uma regra existente desde 2006 que proibia o depoimento de presos nas dependências da Casa. Atualmente, uma comissão só pode fazer audiências com presos se houver autorização específica do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o que ocorreu, por exemplo, em depoimentos de investigados na Operação Lava Jato.

“A gente está revogando aquela proibição de presos não serem ouvidos [nas dependências da Câmara]. [Eles] Vão poder ser ouvidos sem eu dar uma decisão como eu estava dando para cada caso”, anunciou Eduardo Cunha, após se reunir com os demais membros da Mesa Diretora.

A regra que veta os depoimentos de detentos na Câmara foi instituída em 2006, após o funcionamento da CPI do Tráfico de Armas. À época, traficantes considerados perigosos, como o chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Camacho, o "Marcola", chegaram a ser ouvidos pelos deputados na Casa.

Diante do risco à segurança dos parlamentares e servidores, além do alto custo de traslado e custódia dos presos, a direção da Câmara decidiu proibir o depoimento de detentos no prédio da Casa. Nos últimos meses, porém, essa proibição tem sido suspensa em casos específicos, para viabilizar os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito criada para investigar o esquema de corrupção na Petrobras.

A primeira vez que a regra foi suspensa foi em março, quando a CPI ouviu o depoimento do ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, que está preso em Curitiba (PR).

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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