Política

ELEIÇÕES 2024

Campo-grandense madruga na fila e chega às 4h45min em votação do 2º turno

Homem, de 56 anos, foi o primeiro da fila no primeiro e no segundo turno

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Segundo turno das eleições municipais 2024 ocorrem neste domingo (27) em dezenas de cidades e capitais brasileiras.

Fila na maior zona eleitoral de Campo Grande. Foto: Marcelo Victor

Jardineiro, Paulo Sérgio Pires, de 56 anos, madrugou na fila e foi o primeiro a chegar no local de votação, às 4h45min, na Escola Municipal Padre Thomaz Ghirardelli, localizada no Parque do Lageado.

Esta é a maior zona eleitoral de Campo Grande, com 8.568 eleitores. No primeiro turno, Paulo também foi o primeiro a chegar, às 4h30min.

“Eu vim cedo porque eu quero votar e ficar livre logo pois tenho compromisso mais tarde. Quando eu cheguei, a movimentação estava tranquila, aí a partir de 5 horas da manhã começou a chegar mais gente e eu fiquei conversando com o pessoal. A torcida está grande para a minha candidata ganhar”, disse.

Idosos, acima de 70 anos, também fizeram questão de votarem, embora não sejam mais obrigados.

Aposentada, Marilda de Assis, de 74 anos, afirmou que irá votar enquanto estiver viva. “Mesmo não sendo obrigada a votar mais, faço questão de vir. Vou votar enquanto estiver viva. Tenho fé em Deus que minha candidata vai ganhar”, disse.

Aposentado, Saulo Fernandes, de 75 anos, também não é mais obrigado a votar, mas faz questão. “Eu não sou mais obrigado a votar mas acho importante. Só não voto se eu estiver na cama sem ter como sair. Deus tem me dado força e eu venho sempre votar. A gente que é antigo levanta cedo para fazer a nossa obrigação. Meu tio sempre falava para mim, se você tem um compromisso, sai cedo”, disse.

Conforme apurado pelo Correio do Estado, a movimentação estava tranquila no local, se comparada ao primeiro turno. A escola estava limpa, sem santinhos nas calçadas.

O governador de MS, Eduardo Riedel, foi uma das primeiras autoridades a votar neste segundo turno. O chefe do executivo estadual votou às 7h30min na Escola Estadual Maestro Frederico Lierbermann, localizada na avenida Monte Castelo, número 50, bairro Monte Castelo.

A candidata à prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto (União), irá votar às 10h na Escola Municipal Danda Nunes, localizada na rua Caliandra, número 225, bairro Vivendas do Bosque.

Já a candidata à reeleição, Adriane Lopes (Progressistas), irá votar às 11h na Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos, localizada na rua Jamil Basmage, bairro Mata do Jacinto, próximo ao Cotolengo.

Em Mato Grosso do Sul, Campo Grande é a única cidade em que há segundo turno. No restante dos 78 municípios, a eleição foi decidida no primeiro turno.

Em Campo Grande, 646.216 eleitores irão votar em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação, 2.238 seções e 2.278 urnas eletrônicas.

2º TURNO

Em Campo Grande, neste domingo (27), 646.216 eleitores irão votar em seis zonas eleitorais (8ª, 35ª, 36ª, 44ª, 53ª e 54ª) distribuídas em 235 locais de votação e 2.238 seções. Ao todo, 2.278 urnas eletrônicas serão disponibilizadas para votação

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União) disputarão o segundo turno das eleições municipais em Campo Grande, no dia 27 de outubro.

A prefeita Adriane Lopes obteve 140.913 votos (31,67%) dos votos, enquanto Rose Modesto alcançou 131.525 votos (29,56%).

Beto Pereira atingiu 115.516 votos (25,96%), a petista Camila Jara fez 41.966 votos (9,43%), o representante do Novo, Beto Figueiró, somou 10.885 votos (2,45%), o candidato do PSOL, Luso Queiroz, chegou a 3.108 votos (0,7%) e o do DC, Ubirajara Martins, ficou com 1.067 votos (0,24%).

A abstenção no primeiro turno foi de 25%, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS). 

VENDA DE SETENÇA

Investigação sobre venda de sentenças em MS sobe para o STF

O caso está sendo analisado no STF, pelo ministro Cristiano Zanin após suspeitas de vendas de sentenças no TJMS

26/10/2024 15h00

Fotos: Lula Marques/ Agência Brasil

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O inquérito sobre a venda de sentenças, que atinge cinco desembargadores da alta cúpula do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), está sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O caso, que envolve todos os setores da justiça no estado, está sob a responsabilidade do ministro Cristiano Zanin, após a revelação de que um dos investigados na operação Última Ratio é suspeita de negociar decisões de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Preocupado com a gravidade do caso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou em uma entrevista à Folha de S.Paulo que ‘não haverá tolerância ou condescendência’ caso seja confirmado a venda de decisões judiciais no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS).

"A integridade pessoal, a competência técnica e a imparcialidade são os atributos que dão legitimidade ao Poder Judiciário. Pré-julgamentos ou julgamentos precipitados são incabíveis, mas onde quer que existam coisas erradas, não haverá tolerância ou condescendência", diz Barroso à coluna da Mônica Bergamo. 

Na tarde de ontem (25), o Supremo Tribunal Federal (STF) informou sobre o afastamento de um segundo supervisor suspeito de participar do esquema. 

"Com essa medida, o tribunal expande as investigações que podem resultar em novos procedimentos internos. Os processos estão sendo complementados por dados compartilhados pela Polícia Federal e pela Corregedoria Nacional de Justiça", afirmou o órgão em nota de imprensa. 

A operação que revoltou a sociedade sul-mato-grossense ocorreu na última quinta-feira (24), quando agentes da Polícia Federal cumpriram mandatos de busca e apreensão contra cinco desembargadores. Os magistrados suspeitos são Vladimir Abreu da Silva, Marcos José de Brito Rodrigues, Sideni Soncini Pimentel e Alexandre Aguiar Bastos. Outro magistrado que também é suspeito de participar do esquema de venda de sentenças e que está afastado por 180 dias é o presidente do TJ-MS, Sérgio Fernandes Martins.

Todos os desembargadores suspeitos terão que cumprir medidas como a proibição de acesso às dependências de órgãos públicos, aplicação de comunicação entre os investigados e uso de tornozeleira eletrônica.


Investigações 

A operação Última Ratio veio à tona após o início das investigações sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, no fim do ano passado. Em mensagens descobertas no aparelho celular de Zampieri, diversas conversas sobre a venda de decisões em gabinetes de quatro ministros foram descobertas. 

Diante dessas informações, a Polícia Federal realizou outra operação, quebrando os sigilos do lobista e do empresário Anderson de Oliveira Gonçalves, que é investigado em Mato Grosso desde 2007 por lavagem de dinheiro, usurpação de função pública e, mais recentemente, por intervenção em decisões na penúltima instância Ele também é um dos suspeitos de venda de decisões judiciais em gabinetes do STJ.

Ainda de acordo com a *Folha de S.Paulo*, Anderson passou a ser investigado após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, conhecido como 'lobista dos tribunais', que foi morto com 12 tiros na fachada de seu escritório em Cuiabá (MT) em dezembro do ano passado

Durante as investigações, os policiais tiveram acesso ao celular de Zampieri e encontraram milhares de mensagens que revelaram o esquema de venda de sentenças.

Venda de sentença

A operação da Polícia Federal aponta que existe um grande esquema de corrupção que se arrasta há mais de uma década na cúpula dos poderes estaduais. 

Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 44 mandados de busca e apreensão, em diversos locais, como residências de investigados e seus familiares, o prédio do TJMS, a sede do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o fórum e escritórios de advocacia. Além de Campo Grande, alvos são investigados em Brasília, São Paulo e Cuiabá.

Durante cumprimento de mandados de busca e apreensão nesta manhã, foram encontrados R$ 2,7 milhões, além de notas de euro e dólar, na casa de um dos desembargadores alvos da investigação.

Na sede do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, policiais apreenderam um cofre e uma "bolsa gigante" que estavam no interior do prédio.

A Polícia Federal pediu a prisão preventiva de alguns investigados, mas a Justiça negou e decretou apenas a suspensão do exercício do cargo ou função pública de cinco desembargadores, conselheiro do TCE e servidor do TJMS, pelo prazo inicial de 180 dias.

Desta forma, durante o prazo, eles ficam proibidos de acessar as dependências do Tribunal de Justiça e de uitilizar os serviços da Corte, assim como são proibidos de manter contato com os funcionários do local.

"Para viabilizar a fiscalização do cumprimento das medidas, determino que seja realizada a monitoração eletrônica", diz a decisão.

Usarão tornozeleira eletrônica os seguintes investigados:

  • Vladimir Abreu da Silva (desembargador)
  • Alexandre Aguiar Bastos (desembargador)
  • Sideni Soncini Pimentel (desembargador)
  • Sérgio Fernandes Martins (desembargador)
  • Marcos José de Brito Rodrigues (desembargador)
  • Osmar Domingues Jeronymo (conselheiro do TCE)
  • Danillo Moya Jeronimo (servidor do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul)

QUBRA DE SIGILO
 

No topo da lista estão os desembargadores Sérgio Martins, Vladimir Abreu da Silva, Sideni Soncini Pimentel, Alexandre Bastos e Marcos José de Brito Rodrigues. 

A lista inclui ainda advogados, filhos de desembargadores, ex-desembargadores, advogados lobistas, empresários e empresas, tais como:

  • Marcus Vinicius Machado Abreu da Silva
  • Ana Carolina Machado Abreu da Silva
  • Julio Roberto Siqueira Cardoso
  • Natacha Neves de Jonas Bastos
  • Paulo Fernando Garcia Cardoso
  • Gustavo Soares Abrego Gomes
  • Camila Cavalcante Bastos Batoni
  • Pedro Henrique Cavalcante Bastos
  • Rodrigo Gonçalves Pimentel
  • Renata Gonçalves Pimentel
  • Divoncir Schreiner Maran
  • Vanio Cesar Bonadiman Maran
  • Divoncir Schreiner Maran Junior
  • Maria Fernanda Gehlen Maran
  • Rafael Fernando Gehlen Maran
  • Diogo Ferreira Rodrigues
  • Osmar Domingues Jeronymo
  • Felix Jayme Nunes da Cunha
  • Everton Barcellos de Souza
  • Diego Moya Jeronymo
  • Danillo Moya Jeronymo
  • DMJ Logística e Transportes Ltda
  • Percival Henrique de Sousa Fernandes
  • PH Agropastoril Ltda
  • Paulo Afonso de Oliveira
  • Fabio Castro Leandro
  • Andreson de Oliveira Gonçalves
  • Florais Transportes Eireli
  • Flavio Alves de Morais
  • Mauro Boer

BALCÃO DE NEGÓCIOS

As vendas de decisões, conhecidas como vendas de sentenças, ocorriam de diversas formas e em vários processos. 

Um caso emblemático envolve desembargadores do TJMS, que aceitaram decisões baseadas em uma escritura falsa lavrada no estado do Paraná, usada para transferir a propriedade de uma fazenda em Maracaju.

Outro caso envolve o desembargador Marcos José de Brito Rodrigues, que ajudou um colega do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), o procurador de Justiça Marco Antônio Sottoriva, que havia feito um mau negócio na compra de uma fazenda. Sottoriva queria desistir da compra e enfrentava um contencioso de R$ 5 milhões na Justiça com a outra parte.

Brito Rodrigues decidiu sem ler o processo, delegando a seu assessor a elaboração da decisão, e atendeu ao pedido do amigo. Posteriormente, Sottoriva conseguiu um acordo para se livrar de pagar parcelas, aluguéis e lucros cessantes no desfazimento do negócio, agradecendo a Brito pela decisão favorável: “Graças a Deus e ao seu trabalho”.

Há também o caso do ex-prefeito de Bodoquena, Jun Iti Hada, que pediu para parcelar a compra de uma decisão (para rescindir uma sentença em que ele havia sido condenado) em duas vezes, além de decisões favoráveis para soltar traficantes.

(*Colaboração de Eduardo Miranda e Glauccea Vaccari) 

 

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ELEIÇÕES 2024

Domingo de eleições terá reforço policial no locais de votação

Também terá o auxílio de 65 viaturas e dois helicópteros; boletins das ações no dia do pleito eleitoral serão divulgados no domingo (27), às 10h e após o resultado das eleições

26/10/2024 11h45

Reforça policial contará com 636 policiais extras, além de 65 viaturas e dois helicópteros

Reforça policial contará com 636 policiais extras, além de 65 viaturas e dois helicópteros Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) divulgou que, neste domingo (27), a Capital vai ter um reforço de 636 policiais durante as eleições municipais que decidirão a próxima chefe do executivo de Campo Grande.

Apelidada de Operação Eleições 2024 2º Turno, os agentes irão atuar nos locais de votação e apuração, a fim de garantir a tranquilidade e pacificação entre os eleitores. Além do reforço no número de agentes, a operação também contará com 65 viaturas e dois helicópteros.

O monitoramento será realizado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado no Parque dos Poderes, onde as polícias Militar e Civil, Rodoviária Federal, Federal, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil estarão. Os trabalhos irão começar às 6h30 e seguirá assim até o anúncio oficial do resultado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Segundo a Sejusp, o principal foco da operação será a prevenção e repressão de crimes eleitorais, como boca de urna, compra de votos e coação eleitoral, com o objetivo de garantir a lisura do processo eleitoral.

Ainda, neste domingo serão divulgados dois boletins sobre a Operação, um parcial às 10h e outro completo já após a divulgação da vencedora para a Prefeitura de Campo Grande. Um pouco antes do primeiro boletim, Wagner Ferreira da Silva, Secretário-Executivo de Segurança Pública, junto com a equipe integrada, concederá coletiva à imprensa.

Operação no 1º turno

Durante o andamento do 1º turno das Eleições Municipais em Mato Grosso do Sul, a operação da SEJUSP prendeu seis candidatos e dez eleitores em MS. O esquema de segurança, no primeiro turno das eleições municipais, teve empenho de 2.717 militares, 286 viaturas, 3 helicópteros, 1 avião e vários drones no sábado (5) e domingo (6).

De acordo com o levantamento de ocorrências da Operação das eleições, as prisões de candidatos ocorreram nos municípios de Paranaíba, Itaquiraí, Sete Quedas, Água Clara, Santa Rita do Pardo e Rio Verde de Mato Grosso.

Os casos de prisão dos eleitores aconteceram nas cidades de: Itaporã (1), Paranaíba (2), Caracol (2), Água Clara (2) e Santa Rita do Pardo (3).

O município de Sete Quedas, segundo a Sejusp, foi a cidade onde ocorreu mais ocorrências envolvendo crimes eleitorais, com três flagrantes de compra de votos e um caso de desordem.

Neste final de semana foram apreendidos pelas forças de segurança R$ 7.954 usados para prática de crimes eleitoras junto com 6.253 materiais de campanha irregulares, além de um veículo apreendido.

Na capital Campo Grande, foi registrado apenas um caso de propaganda eleitoral irregular. Além de um atendimento de um idoso, de 60 anos, que sofreu uma crise convulsiva em uma escola na Vila Santa Luzia, sendo prontamente atendido pelo Corpo de Bombeiros.

No total foram registrados 26 crimes eleitorais em Mato Grosso do Sul.

Diminuição

Durante o primeiro turno das Eleições Municipais de 2024, foram registradas 261 ocorrências criminais em Mato Grosso do Sul, quantidade 47,37% inferior ao número contabilizado no pleito municipal de 2020, que teve 496 ocorrências.

Segundo o levantamento, foram registrados 67 crimes eleitorais, sendo que a boca de urna (12), compra de votos (11) e transporte ilegal de eleitores (11) lideraram as ocorrências.

Constam nos registros ainda 6 tentativas de violação do sigilo do voto e 6 tentativas de prejudicar os trabalhos eleitorais.

Permitido e não permitido

Para garantir a lisura do pleito eleitoral, o TSE possui regras de conduta relacionadas à campanha eleitoral. Clique aqui o que é proibido e permitido para as candidatas e eleitores:

Como denunciar irregularidades?

Qualquer eleitor pode denunciar infrações eleitorais ao juízo da zona eleitoral onde o problema ocorreu. Dependendo da gravidade, o juiz eleitoral poderá encaminhar a denúncia para análise do Ministério Público, que tomará as providências necessárias.

Veto de prisão

Entrou em vigor, a partir desta terça-feira (22), a proibição para eleitores serem presos e persiste até dia 29, dois dias após o segundo turno das eleições municipais, porém há exceções.

Previsto na legislação eleitoral, a regra exclui prisões em flagrante ou casos de prisões determinadas a partir de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.

Prefeitura - Campo Grande

No último dia 6, os mais de 600 mil eleitores campo-grandenses definiram que a prefeitura será comandada por uma mulher pelos próximos quatro anos. Adriane Lopes (PP) somou 31,67% dos votos válidos, enquanto Rose Modesto (União Brasil) ficou com 29,56%. Na sequência, apareceram os candidatos Beto Pereira (PSDB), com 25,96%, e Camila Jara (PT), com 9,43%.

  • Adriane Lopes (PP): 140.913 votos (31,67%);
  • Rose Modesto (União Brasil): 131.525 votos (29,56%);
  • Beto Pereira (PSDB): 115.516 votos (25,96%);
  • Camila Jara (PT): 41.966 votos (9,43%);
  • Beto Figueiró (Novo): 10.885 votos (2,45%);
  • Luso de Queiroz (PSOL): 3.108 votos (0,70%);
  • Ubirajara Martins (DC): 1.067 votos (0,24%);

*Colaborou Alanis Netto, Judson Marinho e Mariana Piell

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