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Além da coligação de Trad, PP pede impugnação de Harfouche como candidato

PP, que tem candidato o promotor de Justiça aposentado, Esacheu Nascimento, também alega que Harfouche deveria deixar instituição para concorrer

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Como a coligação de Marcos Trad (PSD), o diretório municipal de Campo Grande do Progressistas (PP) também entrou na Justiça Eleitoral requerendo a impugnação da candidatura do procurador de Justiça, Sérgio Harfouche (Avante), nas eleições deste ao. A sigla, como a coligação, entendem que Harfouche deveria ter pedido exoneração do cargo que exerce no Ministério Público Estadual (MPMS), ao invés de apenas pedir licença remunerada de seis meses.  

O PP, que lançou o ex-promotor Esacheu Nascimento como candidato a prefeitura da Capital, entende que a Constituição Federal e o próprio MP estipulam que os promotores não podem sair a disputa a nenhum cargo político permanecendo em suas funções como servidor público.  

A peça do PP tem o mesmo fundamento da coligação “Avançar e Fazer mais” - composta pelos partidos PDS, PSDB, Patriota, PTB, PSB, Cidadania, Republicanos, DEM, REDE e PC do B - que busca a reeleição de Trad.  

“Com a edição da Emenda Constitucional nº 45/2004, que extinguiu a expressão salvos exceções previstas na lei no inciso 2 do 5º art. 128, a situação dos Membros do Ministério Público Estadual passou a ser igual a dos magistrados, os quais, para dedicar-se  à atividade político-partidária, têm que se desvincular definitivamente das sua funções. Desta forma, a desincompatibilização do membro do Ministério Público que pretende candidatar-se no pleito do corrente ano, deve afastar-se definitivamente do cargo, no prazo de seis meses antes do pleito, com qual se cumpre a exigência da filiação partidária no mesmo prazo”, diz a peça apresentada pelo advogado do diretório, Alir Terra Lima.  

Ou seja, tanto a coligação quanto do diretório municipal, alegam que o os promotores que querem se candidatar devem pedir exoneração (demissão) ou aposentadoria.  

Essa estratégia já foi utilizada pelo promotor em 2018, quando concorreu ao Senado Federal. Devido a essa “manobra”, o procurador teve a candidatura questionada na Justiça Eleitoral justamente porque apenas se licenciou para a disputa eleitoral.  

Na época, a coligação Avançar com Responsabilidade, composta por partidos como o PSDB e o próprio Avante – legenda pela qual o promotor concorre à prefeitura da Capital -, ingressou no TRE-MS Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) com pedido de impugnação justificando que o procurador deveria renunciar ao vínculo com o MP.

Porém, a Justiça na época entendeu que, por ele não ter sido eleito, não teria motivo para julgar o caso.

DEFESA

Sérgio Harfouche alegou que os questionamentos são sem fundamentos.

“Até porque, em 2018, quando fui o candidato ao Senado mais votado em Campo Grande, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) decidiu, de forma unânime, a favor da minha então candidatura, derrubando todos os argumentos levantados pela então coligação rival, porque minha carreira se iniciou 12 anos antes da Emenda Constitucional 45 de 2004 e estou, portanto, apto a me candidatar a cargo eletivo", declarou.

 

 

Justiça

STF reafirma que todas as decisões da Corte são fundamentadas

Declaração é em resposta a comitê da Câmara dos Deputados dos EUA

18/04/2024 22h00

Marcelo Casal/ Agência Brasil

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O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (18) que todas as decisões tomadas pela Corte são fundamentadas. A manifestação foi feita após um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos divulgar notificações do ministro Alexandre de Moraes direcionadas à rede social X, antigo Twitter.

Na quarta-feira (17), os documentos, que estão em segredo de Justiça, foram divulgados pela comissão, que tem parlamentares ligados ao ex-presidente Donald Trump no comando dos trabalhos.

As notificações fazem parte de diversas determinações para retirada de conteúdos considerados ilegais por Moraes. A remoção das postagens são consideradas como censura pelos críticos do ministro.

Ao se manifestar sobre a divulgação do comitê, o Supremo rebateu acusações de que as decisões não foram fundamentadas.  Segundo o STF,  os documentos que foram divulgados são ofícios enviados às plataformas para cumprimento das decisões.

A Corte declarou ainda que todas as partes envolvidas em processos têm acesso à fundamentação das decisões.

"Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes, as pessoas afetadas, têm acesso à fundamentação", afirmou a Corte.

A ofensiva contra o Supremo e Alexandre de Moraes nos Estados Unidos começou após o ministro incluir o empresário norte-americano Elon Musk, dono da rede social X, no inquérito que investiga atuação de milícias digitais para disseminar notícias falsas no país.

 

 

Recebidos pagos

Líder da oposição quer lista de presentes recebidos por Lula e Janja em viagens

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização"

18/04/2024 18h00

EBC

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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara dos Deputados, solicitou acesso à lista de presentes recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pela primeira-dama Rosângela Lula da Silva (PT) durante as viagens internacionais e nacionais realizadas por eles. O parlamentar argumenta que a situação dos 231 itens recebidos pelo casal do primeiro dia do mandato até 2 de maio de 2023, revelados pelo Estadão, "gera controvérsias".

O requerimento de acesso aos dados, protocolado nesta quarta-feira, 17, solicita ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo (PT), além da lista detalhada de presentes recebidos entre o início do mandato de Lula e o dia 16 de abril de 2024, informações sobre o encaminhamento dado aos itens e os valores gastos com alimentação durante as viagens do presidente. Procurada pelo Estadão, a Secretaria-Geral da Presidência ainda não se manifestou.

Segundo Barros, as "mais de 15 viagens" de Lula não proporcionaram "efeitos positivos para o Brasil até o momento", o que justifica o pedido de "fiscalização" que tem como objetivo o "esclarecimento da situação". Ainda, o deputado menciona a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de auditar o recebimento dos bens dados a Lula em 2023, antes do fim da gestão do mandatário.

Os presentes recebidos pelo presidente são catalogados pela Diretoria de Documentação Histórica, que faz parte do gabinete da Presidência. Em junho de 2023, o órgão admitiu que a lista contendo os bens dados a Lula, sendo 63 deles internacionais, poderia estar incompleta.

Caso das joias

No caso das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente para o País, o Estadão revelou que diversos servidores foram mobilizados para impedir justamente esta etapa do cadastro. O colar, anel, relógio e o par de brincos de diamantes avaliados em R$ 16,5 milhões eram um presente do príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud, e foram apreendidas no aeroporto de Guarulhos quando Bolsonaro e a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro, voltaram da viagem.

A fim de liberar os presentes, o ex-presidente atuou pessoalmente e ainda acionou três ministérios para forçar a liberação dos itens que estavam na mochila de um militar, assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque Ao todo, foram oito tentativas para que Bolsonaro ficasse com as joias.

A revelação gerou tanto impacto que, em junho do ano passado, Janja e Lula cancelaram um jantar com o príncipe em Paris para evitar a má repercussão causada pelo encontro.

 

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