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Desembargador tem vasta coleção dos Beatles

Desembargador tem vasta coleção dos Beatles

Redação

13/07/2010 - 21h11
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Um caso peculiar
Quando a banda The Beatles tomou o mundo de assalto, em meados da década de 1960, um estudante acompanhou a onda e tornou-se grande fã dos garotos de Liverpool. Romero Osme Dias é, atualmente, desembargador criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Sua paixão pelos Beatles, uma das principais bandas da história do rock, é tão grande, que levou Romero Dias a destinar uma sala para abrigar discos de vinil, CDs, quadros, livros e, até mesmo, bonecos dos integrantes da banda.
“Não sei ao certo quantos LPs e CDs eu tenho, mas deve beirar algumas centenas. Minha paixão pela música se uniu à paixão que tenho por coleções e, hoje, devo ser um dos maiores colecionadores do Estado”, aponta o desembargador. Em sua coleção, além dos discos oficiais, existem gravações “pirata”, conhecidas como “bootlegs”, todos em vinil. “Alguns são raridades, como o ‘Black album’, no qual os Beatles avacalham com uma das músicas da banda inglesa The Animals. Só esse disco deve estar estimado em cerca de R$ 1,5 mil”, detalha.
Romero lembra que, para comprar o primeiro álbum do quarteto inglês, teve de fazer uma dura escolha. “Sou grande fã de Chico Buarque, mas quando tive de escolher entre um disco dele ou dos Beatles, fiquei com os ingleses”. Segundo ele, escutar The Beatles é reviver um sonho no qual ele está ao lado de quatro gigantes da música. “Eles são a maior banda de rock de todos os tempos”, defende.

Juventude roqueira
A relação entre jovens e rock sempre foi muito próxima. Assim como os entrevistados anteriores, a música tornou-se presente na vida da acadêmica de Jornalismo Beatriz Cruz muito cedo. Com quase 20 anos, ela afirma que não consegue imaginar como seria sua vida se nunca tivesse ouvido rock. “Desde pequena ouço Beatles e Elvis, por causa dos meus avós, e sempre fui meio fora do comum, escutando Secos e Molhados, Raul Seixas e Rita Lee. Quando cresci, passei a buscar bandas que me agradassem”, afirma.
O ecletismo de Beatriz é grande e ela já passou por estilos como o heavy e o gothic metal – gêneros mais pesados do rock – até chegar à psicodelia do rock progressivo dos anos 60. “Foi ali que me encontrei. Queria ouvir músicas que me deixassem feliz e o rock desse período me deu isso. Hoje sou muito fã de Pink Floyd e não descanso até completar minha coleção de CDs deles”.
Sempre que consegue juntar dinheiro suficiente, a estudante compra algum disco. No momento, seu objeto de desejo é o álbum “Ça Ira”, ópera composta por Roger Waters, um dos fundadores da banda inglesa. (TA)

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Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

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Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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