Política

NOVA ANDRADINA

Dione Hashioka e Dr. Leandro estão tecnicamente empatados

Os levantamentos foram realizados pelo IPR/Correio do Estado

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Pesquisa de intenções de votos para a prefeitura de Nova Andradina, realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) e pelo Correio do Estado entre os dias 27 e 30 de setembro junto a 303 moradores, com 16 anos ou mais, revela que a ex-deputada estadual Dione Hashioka (União Brasil) e o vereador Dr. Leandro (PSDB) estão tecnicamente empatados, considerando a margem de erro tanto na espontânea quanto na estimulada.

Na pesquisa espontânea, quando não são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Dione teve 34,65% das intenções de votos, enquanto o seu adversário direto, Dr. Leandro, teve 33,99% – ou seja, ambos estão tecnicamente empatados.

Já Milton Sena (PDT) teve 5,61%, Marcos Dan (PT) recebeu 1,3% e Marcos Guimarães (Novo) levou 0,33%. 
Votos brancos e nulos somaram 2,97% e indecisos totalizaram 21,12%.

No levantamento estimulado, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Dione tem 39,93% dos votos, enquanto Dr. Leandro aparece com 39,60% – isto é, os dois continuam tecnicamente empatados.

Enquanto isso, Milton Sena obteve 7,26%, Marcos Dan fez 2,64% e Marcos Guimarães alcançou 0,66%. Votos brancos 
e nulos somaram 3,63% e indecisos totalizaram 6,27%.

O IPR/Correio do Estado ainda fez o cálculo apenas com os votos válidos, que na prática exclui os votos brancos e nulos. Mesmo assim, Dione Hashioka e Dr. Leandro seguem tecnicamente empatados, sendo 44,32% para a ex-deputada estadual e 43,96% para o vereador, enquanto Milton Sena chegou a 8,06%, Marcos Dan recebeu 2,93% e Marcos Guimarães fez 0,73%.

REJEIÇÃO

O IPR/Correio do Estado ainda levantou a rejeição dos candidatos a prefeito de Nova Andradina. Nesse quesito, 16,83% dos entrevistados falaram que, se a eleição fosse hoje, não votariam de jeito nenhum em Marcos Dan, enquanto 16,17% citaram Dione Hashioka.

Depois, 14,19% falaram o nome de Marcos Guimarães e de Milton Sena, enquanto 8,25% citaram Dr. Leandro. 
Já 19,47% dos entrevistados não rejeitaram nenhum deles, 2,97% rejeitaram todos, 0,66% votou branco/nulo e 7,26% seguiram indecisos.

O IPR/Correio do Estado também perguntou aos 303 entrevistados sobre quem será eleito prefeito de Nova Andradina na eleição deste ano, independentemente dos seus respectivos votos. Nesse quesito, 43,23% citaram o nome de Dione Hashioka, enquanto 37,62% falaram o nome de Dr. Leandro.

Já 2,31% dos entrevistados declararam o nome de Milton Sena, 0,33% apontou tanto Marcos Dan quanto Marcos Guimarães. Outros 16,17% seguiram indecisos.

O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o nº MS-08513/2024, tendo margem de erro de 5,6 pontos porcentuais (p.p) para mais ou para menos e um nível de confiança de 95%.

 ANÁLISE

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, os números demonstram uma disputa acirrada, com Dione Hashioka ganhando por menos de 1%.

“Ou seja, são dois votos de diferença só. Então, a eleição está totalmente aberta. Na espontânea, ela foi com 34,65% e Dr. Leandro com 33,99%, o que dá 34 votos, enquanto na estimulada deu 39,93% para ela 
e 39,60% para ele, sendo apenas 6% de indecisos”, pontuou.
Barbosa complementou que o resultado final é imprevisível, ficando difícil falar quem dos dois vai ganhar a eleição no município.
“Temos de lembrar que a margem de erro ainda é de 5,6 p.p para mais ou para menos, ou seja, a questão dos indecisos e da margem de erro pode fazer um dos candidatos abrir uma certa vantagem”, projetou o diretor do IPR.

 

Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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TROCA DE COMANDO

Secretária de Fazenda pode não voltar ao cargo após licença

O Correio do Estado apurou que o futuro da titular da Sefaz será a exoneração e o substituto deve sair da própria equipe

15/12/2025 08h00

A secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, está no cargo desde abril de 2022

A secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, está no cargo desde abril de 2022 Marcelo Victor

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À frente das finanças da Prefeitura de Campo Grande desde abril de 2022, a secretária municipal de Fazenda, Márcia Helena Hokama, não vai mais retornar ao cargo depois da prorrogação da licença médica por estresse e ansiedade iniciada em 20 de novembro deste ano e com previsão de encerrar no dia 8 de janeiro de 2026.

O Correio do Estado obteve a informação com exclusividade por meio de fontes do alto escalão da administração municipal de Campo Grande, que ainda explicaram que a prefeita Adriane Lopes (PP) teria sido comunicada da impossibilidade de a titular da Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz) reassumir as funções por conta de suas condições mentais.

Diante disso, a chefe do Executivo da Capital já teria determinado a procura por um substituto e, por enquanto, a tendência é de que o atual secretário-adjunto da Sefaz, Isaac José de Araújo, seja elevado a titular da Pasta por fazer parte da equipe técnica que foi montada por Márcia Hokama, considerada muito competente por Adriane Lopes.

A reportagem também foi informada de que a decisão da secretária de participar da corrida de rua de Bonito, realizada no dia 6, durante o afastamento por questões de saúde e o fato ter ganhado repercussão na mídia municipal teria pesado para que a continuidade dela no cargo após o fim da licença médica ficasse insustentável.

Márcia Hokama chegou a ser fotografada ao concluir um percurso de 10 km e conquistar o 23º lugar na categoria (competidores com idade entre 50 e 59 anos), e a imagem dela sendo publicada pelos principais órgãos de imprensa “pegou” muito mal até mesmo a imagem da prefeita, que é uma grande defensora do trabalho da secretária.

Porém, como a mulher de César não basta ser honesta, ela também precisa parecer honesta, a corrida foi a gota d’água para fim dos mais de três anos dela à frente das finanças municipais, período marcado por muito desgaste político e pressões decorrentes de crises no transporte coletivo urbano, na saúde e nas finanças, chegando a ser cobrança publicamente pela Câmara Municipal de Campo Grande.

O ponto alto desse desentendimento com os vereadores foi quando Márcia Hokama faltou à convocação para dar explicações sobre a crise, e, na época, ela já chegou a alegar problemas de saúde. Em novembro, a situação mental dela teria chegado no fundo do poço, obrigando o pedido de licença médica.

A partir da oficialização da concessão do afastamento, os boatos começaram dando conta de que ela não retornaria mais ao cargo, porém, a prefeita Adriane Lopes assegurava o retorno da titular da Sefaz após o fim da licença médica.

Entretanto, depois da divulgação da participação de Márcia Hokama da corrida de rua de Bonito a prorrogação da dispensa das funções foram decisivas para que a chefe do Executivo Municipal cedesse à pressão pela exoneração da secretária.

Procurada pelo Correio do Estado, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, não quis comentar até o fechamento desta edição. O espaço continuar aberto para a manifestação da chefe do Executivo Municipal.

*SAIBA

A trajetória de Márcia Hokama começou em abril de 2022, quando foi nomeada pela prefeita Adriane Lopes como titular da Secretária Municipal de Finanças (Sefin), ficando responsável pelas finanças do município de Campo Grande e deixando o cargo de secretária-adjunta, o qual ocupava desde 2021.

Em janeiro deste ano, a prefeita reconduziu Márcia Hokama ao cargo, mas com novo nome Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz). Portanto, ela já está na função de liderança na Sefin/Sefaz desde 2022.

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