Política

3ª fase da "Tromper

Diretório do PSDB de Campo Grande diz que vereador foi preso por "mera investigação"

Em nota, o partido relatou que os fatos investigados estão relacionados a casos de Sidrolândia e que não tem nenhuma relação ao seu mandato na Câmara Municipal

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Após a prisão do vereador Cláudio Serra Filho, conhecido como "Claudinho Serra", ocorrida na manhã de hoje (3) em Campo Grande, a Executiva Municipal do PSDB se pronunciou destacando que os fatos investigados pela operação Tromper, deflagrada pelo Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), não estão relacionados ao mandato exercido na Câmara Municipal. Segundo a nota divulgada, os eventos investigados referem-se a casos no município de Sidrolândia. 

Os agentes estiveram nas ruas na manhã de hoje, cumprindo 8 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão, revelando indícios de uma organização criminosa que realizava fraudes em licitações e contratos administrativos relacionados à prefeitura de Sidrolândia. 
 
Um desses contratos, que está sob investigação, apresenta cerca de R$15 milhões que envolve áreas de engenharia e pavimentação asfáltica. No município que fica localizado a 71 quilômetros de Campo Grande, o parlamentar atuou como secretário Municipal de Fazenda, Tributação e Gestão Estratégica na gestão da prefeita Vanda Camillo (PP), até maio de 2023, quando deixou a pasta para exercer o mandato de vereador em Campo Grande. 

Em nota oficial, o PSDB relatou que o inquérito representa apenas investigações relacionadas a outro mandato, não tendo nenhuma relação com o mandato exercido na Câmara Municipal da Capital. 

O partido tucano ainda relatou que aguarda o resultado final da apuração, bem como as manifestações de defesa do vereador ao Ministério Público. Ainda em nota, o PSDB ressaltou que cabe ao Judiciário conduzir e julgar uma eventual ação penal.  

Acompanhe a nota abaixo: 

A Executiva Municipal do PSDB em Campo Grande, tomou conhecimento do ocorrido com o vereador Cláudio Serra na manhã desta quarta-feira (03/04).

Por tudo que foi relatado pela imprensa, os fatos investigados são relacionados ao município de Sidrolândia e não tem nenhuma relação com o mandato exercido na Câmara Municipal de Campo Grande.

Portanto, não há que fazer qualquer juízo de valor nesta fase, porque inquérito é mera investigação. Sendo assim, é preciso aguardar o resultado da apuração, a manifestação da defesa e do Ministério Público, além do Judiciário, a quem cabe conduzir e julgar a Ação Penal, se for instaurada.

Por fim, seguimos confiantes na justiça e no trabalho das autoridades.

Diretório Municipal do PSDB

Vereador é preso suspeito de corrupção

Além do então vereador por Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB), outros nomes também foram presos na manhã desta quarta-feira (03), durante 3ª fase da Operação Tromper - que apura esquema corrupção envolvendo o executivo municipal de Sidrolândia -, entre eles um ex-assessor do parlamentar; um empresário do ramo de construções e até indivíduos presos em etapas anteriores. 

Entre os presos de renome conduzidos em Campo Grande na manhã de hoje (03), encontram: Claudinho Serra; Thiago Alves, ex-assessor do parlamentar e Edmilson Rosa, mais conhecido como Rosinha. 

Conforme apurado pelo Correio do Estado, Edmilson foi o único a ser liberado ainda no período da manhã, após pagar uma fiança no valor refente a um salário mínimo. 

Saindo da Delegacia Centro Especializado de Polícia Integrada (Depac/Cepol) de Campo Grande em uma viatura do Batalhão de Choque, Edmilson foi pego e conduzido devido ao porte ilegal de arma de fogo.

Inclusive, reforçando a relação com o esquema, a empresa da qual Edmilson Rosa é sócio, a RMW Empreendimentos Ltda., aparece vencendo uma série de contratos para manutenção de rodovias estaduais, sendo que as atividades envolvem desde a manutenção e conservação de prédios públicos até localização de mão-de-obra e veículos especializados. 
Além disso, segundo apuração da mídia local, dois servidores de Sidrolândia foram afastados de forma preventiva na manhã de hoje (03), conforme apuração do portal Região News, sendo: Rafael Rodrigues e Paulo Vitor, secretários municipal de educação e adjunto de assistência social, respectivamente. 

Em nota, o município - gerido por Vanda Camilo - cita mais uma vez que a Prefeitura Municipal de Sidrolândia acompanha o andamento da operação e que está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, fornecendo todas as informações e documentos solicitados.

"A administração municipal reitera seu compromisso com a transparência e a lisura dos atos públicos", completa o Executivo.

Edmilson foi o único a ser liberado ainda no período da manhã, após pagar uma fiança no valor refente a um salário mínimo.Edmilson foi o único a ser liberado ainda no período da manhã, após pagar uma fiança no valor refente a um salário mínimo. - Marcelo Victor/ Izaias Medeiros e Lucas Martins/Região News

Operação Tromper
Verbo traduzido do Francês, "Tromper" é o termo que batiza a operação que significa basicamente "enganar", hoje (03) o Ministério Público de Mato Grosso do Sul voltou às ruas com apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, além da assessoria militar do MPMS.

Também, o Ministério Público aponta, com base nos trabalhos do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), que os contratos objetos da investigação alcançam o montante aproximado de R$ 15 milhões.

Inclusive, os desdobramentos das investigações do Grupo indicam a existência de uma organização criminosa especializada em fraudes em licitações e contratos administrativos. 

Vale lembrar que essa ação da manhã de hoje (03) consiste na 3ª fase da Operação, sendo que um dos nomes presos nesta quarta-feira voltou a ser alvo de prisão pela Tromper. 

Ueverton da Silva Macedo, de 34 anos, também conhecido como "Fracura" foi o caso de quem voltou a ser preso como alvo da operação, uma vez que a denúncia sobre seu nome é que ele seria o líder da organização responsável pelo desvio de recursos da Prefeitura local. 

 

*Colaborou LEO RIBEIRO E NAIARA CAMARGO

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Impasse

Lula pede que União Europeia mostre 'coragem' por acordo

Pressão exercida principalmente pelo governo francês adiou uma solução final

21/12/2025 11h00

Presidente Lula se reúne com Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia

Presidente Lula se reúne com Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia Foto: Presidência da República / Arquivo

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Ainda sem conseguir fechar um acordo com a União Europeia, os países integrantes do Mercosul tentam diversificar suas parcerias comerciais. Em discurso no sábado, 20, durante a 67.ª Cúpula do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu (PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que há negociações em curso com países como Japão e Vitenã.

"Infelizmente, a Europa ainda não se decidiu. Líderes europeus pediram tempo adicional para decidir sobre acordo", afirmou Lula, que voltou a instar os dirigentes do bloco europeu. "Sem vontade política e coragem por parte dos líderes, não será possível concluir negociações que se arrastam há 26 anos."

A ideia inicial era que um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia fosse assinado durante a cúpula - que marcou o encerramento da presidência rotativa brasileira do bloco, agora transferida para o Paraguai pelos próximos seis meses -, mas pressão exercida principalmente pelo governo francês adiou uma solução final.

Lula disse ter recebido, na última sexta-feira, uma carta dos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, na qual ambos manifestam expectativa de ver o acordo aprovado em janeiro.

"Estávamos como o noivo esperando a noiva no altar", lamentou o presidente do Paraguai, Santiago Peña. "Perdemos uma oportunidade."

Já o presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a fazer uma série de críticas ao Mercosul durante a plenária do bloco. Ele disse que os objetivos da união aduaneira nunca foram atingidos e que há excesso de burocracia interna, o que travou acordos como o com a União Europeia.

"O Mercosul nasceu com uma missão clara de promover o comércio, aumentar a prosperidade, integrar mercados e elevar a competitividade das nossas sociedades e nenhum dos objetivos centrais se cumpriu", disse Milei. "Não há mercado comum, não há livre circulação efetiva, não há coordenação macroeconômica, não há harmonização normativa real, não há incremento significativo de comércio interno, não há abertura suficiente ao mundo."

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ENTREVISTA

"Não demonizo a classe política, exceções e malfeitos estão em todas as áreas"

O ex-deputado federal também revelou que, caso seja confirmada a sua candidatura, a ex-primeira-dama do Estado Dona Gilda será a sua vice

20/12/2025 09h00

Fábio Ricardo Trad - Advogado, professor universitário e ex-deputado federal

Fábio Ricardo Trad - Advogado, professor universitário e ex-deputado federal Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após ser lançado como pré-candidato a governador de Mato Grosso do Sul pelo PT, o ex-deputado federal Fábio Trad concedeu entrevista exclusiva ao Correio do Estado para comentar sobre esse novo desafio político na sua carreira pública.

“Posso dizer que cheguei a este momento com certa maturidade política, experiência no trato com a coisa pública e conhecimento do funcionamento do Estado brasileiro”, declarou.

Ele também destacou que suas prioridades serão as áreas essenciais que mais afetam a vida cotidiana das pessoas: saúde, educação e segurança pública.

Já na área ambiental, Fábio Trad disse que o Pantanal é patrimônio ambiental e ativo econômico. “Preservá-lo não é obstáculo ao desenvolvimento, mas condição para que ele seja sustentável e permanente”, ressaltou.

Para a segurança pública, o ex-deputado federal disse que agirá com inteligência, rigor, integração entre forças, cooperação federativa e investimento em tecnologia.

“Segurança pública não se faz apenas com discurso, mas com estratégia, coordenação, legalidade e profissionalismo. Polícia valorizada é garantia de segurança para a sociedade”, afirmou o pré-candidato a governador.

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O que levou o senhor a disputar o governo de Mato Grosso do Sul neste momento da sua trajetória política?

Por enquanto, sou pré-candidato. Pré! Portanto, não falo como candidato, mas respondendo à sua pergunta, posso dizer que cheguei a este momento com certa maturidade política, experiência no trato com a coisa pública e conhecimento do funcionamento do estado brasileiro.

Entendo que Mato Grosso do Sul precisa dar um salto de qualidade na gestão pública, com mais sensibilidade social, planejamento e compromisso democrático.

Penso que, confirmada a candidatura, posso contribuir para um debate público com equilíbrio, diálogo e responsabilidade, até porque Mato Grosso do Sul precisa ter uma campanha eleitoral de verdade, honesta, leal, franca.

Caso contrário, os quatro anos do atual governador não serão submetidos a qualquer escrutínio público e isso não é bom para a população e para o Estado.

Qual é a principal diferença entre o seu projeto de governo e o da atual administração estadual?

Sendo confirmada a candidatura, proporei um modelo totalmente diferente da atual gestão. Isto porque a diferença central está na concepção de Estado.

Defendo um governo que enxergue desenvolvimento e justiça social como dimensões inseparáveis, com políticas públicas avaliáveis, transparência real e foco em resultados concretos para a população, especialmente nas áreas essenciais.

Quais serão as três prioridades do seu governo nos primeiros cem dias, se eleito?

Se confirmar minha candidatura, porque sou pré-candidato, as prioridades serão as áreas essenciais que mais afetam a vida cotidiana das pessoas: saúde, educação e segurança pública.

Na saúde, organizar a rede para reduzir filas e melhorar o acesso. Na educação, garantir condições adequadas de funcionamento das escolas e valorização dos profissionais. Na segurança, fortalecer ações integradas e inteligentes para ampliar a proteção da população.

Enfim, estabelecer um pacto institucional com os municípios para revisar prioridades orçamentárias e garantir que recursos públicos cheguem onde a população mais precisa.

Como o senhor pretende gerar emprego e renda em um estado fortemente dependente do agronegócio?

Se confirmar a candidatura, valorizando o agronegócio, mas diversificando a economia. Isso passa por incentivar cadeias produtivas locais, agregar valor à produção, fortalecer a indústria, a bioeconomia, a ciência, a inovação e apoiar pequenas e médias empresas.

De que forma seu governo pretende conciliar produção agrícola e preservação do Pantanal?

Se for confirmada a candidatura, com base na ciência, no cumprimento da lei e no diálogo. O Pantanal é patrimônio ambiental e ativo econômico. Preservá-lo não é obstáculo ao desenvolvimento, mas condição para que ele seja sustentável e permanente.

Mato Grosso do Sul vive conflitos históricos envolvendo terras indígenas. Qual será a sua postura como governador diante desse cenário?

Se for candidato, proporei uma atuação com firmeza institucional, respeito à Constituição e diálogo permanente.

Conflitos não se resolvem com omissão nem com radicalismo, mas com mediação qualificada, segurança jurídica e presença efetiva do Estado. Os direitos serão conciliados com muita escuta, diálogo paritário, respeito e estrito cumprimento da lei.

A saúde pública é uma das maiores queixas da população. O que o senhor fará para reduzir filas e melhorar o atendimento?

Sendo confirmada a candidatura, o tripé será: gestão, planejamento e integração. É preciso melhorar a regulação, fortalecer a atenção primária, otimizar o uso da rede existente e apoiar com muita força os municípios, que são a porta de entrada do sistema de saúde pública.

Como enfrentar o crime organizado e o tráfico nas regiões de fronteira do Estado?

Sendo confirmada a candidatura, com inteligência, rigor, integração entre forças de segurança, cooperação federativa e investimento em tecnologia. Segurança pública não se faz apenas com discurso, mas com estratégia, coordenação, legalidade e profissionalismo. Polícia valorizada é garantia de segurança para a sociedade.

Caso não tenha maioria na Assembleia Legislativa, como pretende governar e aprovar projetos?

Se se confirmar a minha candidatura, asseguro que haverá permanente diálogo institucional, respeito às diferenças e construção de consensos em torno do interesse público. Governar não é impor, mas construir o que é possível visando o bem comum. O Legislativo será respeitado e valorizado.

Não demonizo a classe política, exceções e malfeitos estão em todas as áreas humanas.

Só se avança em gestão se conjugarmos as ações na primeira pessoa do plural, nunca no personalismo. Será um governo de parcerias institucionais sólidas, transparentes e republicanas focadas nos interesses da população.

Por que o eleitor sul-mato-grossense deve confiar no senhor para governar o Estado?

Essa pergunta deve ser feita ao eleitor. De minha parte, só posso dizer que não proporei nada que não possa ser cumprido.

Como o senhor pretende contornar o fato de o seu irmão senador Nelsinho Trad disputar a reeleição apoiando a direita?

Com serenidade e respeito. Somos pessoas públicas com trajetórias, posições e responsabilidades próprias. O eleitor sabe distinguir relações familiares de projetos políticos. Não nascemos irmãos para sermos aliados na política, mas no afeto e no amor. Isso é inquebrantável!

Quem está cotado para ser seu pré-candidato a vice-governador?

Será a ex-primeira-dama do Estado Dona Gilda, esposa do deputado estadual Zeca do PT. A Dona Gilda é muito querida, respeitada, eticamente conceituada e trabalhadora, com experiência bem-sucedida em programas sociais de redistribuição de renda.

Ela dialoga bem com povos originários, quilombolas e indígenas, focando nos mais vulneráveis e na grande quantidade de pessoas pobres no Estado.

Como o senhor avalia a gestão do presidente da República?

O governo federal teve um bom desempenho, apesar de ser atrapalhado e sabotado por um congresso inimigo do povo. A conquista da isenção do Imposto de Renda para 58% da classe trabalhadora [até R$ 5.000, com benefício adicional até R$ 7.500] equivale a um 14º salário para muitos.

Essa medida é crucial para aumentar a renda da classe média trabalhadora e dos mais vulneráveis, embora possa não fazer diferença para salários mais altos”.

O senhor se sente à vontade no PT defendendo seus projetos de Estado?

Fui recebido com carinho e respeito pelos militantes do PT e do campo da esquerda, em virtude de minhas posições críticas ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) desde 2019.

Com relação ao preconceito que as pessoas têm em relação ao PT, posso desmistificar essa ideia dizendo que é um partido muito aguerrido e combativo.

O PT é uma legenda programática, propositiva, muito preocupada com a questão social e a maior da América Latina.

O Brasil, sob o governo do presidente Lula, experimentou profundas transformações econômicas. O País saiu do mapa da fome, retirou 2 milhões de famílias do Bolsa Família, reduziu a taxa de desemprego e controlou a inflação, que hoje está compatível com a meta.

Houve uma diminuição significativa da desigualdade social, um problema histórico no Brasil. Os indicadores econômicos apontam para uma era de prosperidade, aumentando a renda e a dignidade das pessoas mais vulneráveis no nosso Estado.

*PERFIL

Fábio Ricardo Trad - Advogado, professor universitário e ex-deputado federalFábio Ricardo Trad - Advogado, professor universitário e ex-deputado federal - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado
 

Fábio Trad

É advogado e professor universitário, com atuação reconhecida nas áreas de Direito Penal e Constitucional. Foi deputado federal por três mandatos consecutivos, período em que se destacou nacionalmente pela qualidade técnica de sua atuação parlamentar, sendo reiteradamente apontado como um dos melhores legisladores do País.

No Congresso Nacional, teve participação relevante em comissões estratégicas e nos principais debates sobre democracia, direitos fundamentais, justiça social, saúde, educação e segurança pública, sempre com postura independente, republicana e fiel à Constituição.

Na advocacia, atua no foro e nos tribunais, inclusive em instâncias superiores. Na docência, dedica-se à formação jurídica com foco na técnica e na função social do Direito. É palestrante e articulista, participando ativamente do debate público sobre temas jurídicos e institucionais.

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