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Duo Cancionâncias amanhã no Festival

Duo Cancionâncias amanhã no Festival

Redação

29/04/2010 - 06h32
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OSCAR ROCHA

O Duo Cancionâncias, escalado para se apresentar amanhã (sexta-feira), às 20h50min, no Palco Brasil, do 7º Festival América do Sul, que está sendo promovido  em Corumbá, desde ontem, promete repertório baseado na música de concerto inspirado em temas populares, homenageando a natureza e a integração latino-americano. Formado há três anos, no Rio Janeiro, a partir do encontro do violonista sul-mato-grossense Cyro Delvizio e da soprano gaúcha Manuelai Carmargo, o duo afirma que alterou a seleção que normalmente apresenta para se adequar ao perfil do festival, mas sem esquecer a marca registrada: temas produzidos por compositores brasileiros.
“Para a apresentação, fizemos um pouco diferente do que habitualmente fazemos, pensamos em um viés do festival, que faz a reflexão sobre a questão ambiental e a integração entre os países da América Latina. Em outras apresentações, normalmente, fixamos em criações musicais nacionais”, explica Cyro, que saiu de Campo Grande há 6 anos para estudar música na Universidade Federal do Rio de Janeiro – atualmente se dedica ao mestrado, assim como Manuelai.
O violonista faz questão de enfatizar que mesmo abraçando a música acadêmica, ou erudita contemporânea, prefere abrir espaço para os autores que se inspiraram em ritmos populares. A seleção prova isso. Para começar, o duo encontrou na parceria do compositor Cláudio Santoro e o poeta Vinicius de Moraes canções que passeiam pelo universo popular e erudito. “Foram compostas na época em que a bossa nova estava sendo criada. Não é bossa nova mais remete a esse gênero, tem certos elementos”, aponta Cyro. Em outro momento, aparecem peças inspiradas na canção de roda “Nessa rua”. Uma escrita pelo compositor e maestro carioca João Guilherme Ripper, que tem passagem importante pela música sul-mato-grossense, e Heitor Villa-lobos. Ainda deste último, o duo destaca os temas “Cair da tarde” e “Melodia sentimental”. Do Pará, apresenta as trabalhos do compositor Waldemar Henrique da Costa Pereira, que ficou conhecido por suas peças influenciadas pela tradição amazônica. Na apresentação serão destacadas as obras “Cobra grande” e “Uirapuru”. “Não são músicas inspiradas no Pantanal, mas têm a natureza como principal fonte”, aponta Cyro, que aproveitará para mostrar a sua versatilidade como compositor. Duas obras  serão incluídas: “Divertimento polqueado” – “fiz no Rio de Janeiro, lembrando da música de Mato Grosso do Sul” – e “Ufania do pecador” – “esta é um tango que fiz para uma peça de teatro que ainda não estreou”. Na parte final, haverá homenagem à música do continente com a inclusão das conhecidas “Gracias a la vida” e “Mercedita”.
Entre os projetos da dupla está a gravação de CD acompanhado de partituras das  músicas do repertório. Cyro explica que, normalmente, as peças que o duo executa são originalmente feitas para piano/voz e que são necessárias adaptações para execução em violão/voz. As publicações das partituras servirão para divulgação do repertório além da fronteira brasileira. Outro projeto é a gravação de álbum somente com composições de Claudio Santoro. Fora atuação no duo, cada um se apresenta em projetos individuais. “Foi uma surpresa ser selecionado para o Festival América do Sul; no ano passado tinha me escrito. Estou muito feliz em poder tocar na cidade onde tenho familiares”, finaliza Cyro.

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Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

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