Política

eleições 2014

Dúvida do PSB agora é na escolha do candidato a vice de Marina Silva na corrida eleitoral

Beto Albuquerque (RS), líder do partido na Câmara, seria nome mais provável

AGÊNCIA BRASIL

18/08/2014 - 12h30
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Embora o nome da ex-senadora Marina Silva já seja dado como certo dentro do PSB para substituir Eduardo Campos na corrida presidencial, a oficialização só vai ocorrer na quarta-feira (20), durante reunião da Executiva Nacional do partido, em Brasília, com a presença dela. A dúvida agora é a definição do nome do vice para a chapa. O líder do partido na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS), é o nome mais provável.

“O nome da Marina é unanimidade no PSB. Não tem nenhuma divergência em relação a isto”, garantiu à Agência Brasil o líder do partido no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF). De hoje até quarta-feira, a cúpula do PSB tenta fazer os últimos ajustes para definir um vice, mas o parlamentar vê consolidação em torno do deputado Beto Albuquerque.  “Ele tem todas as características. É uma pessoa que está no projeto desde o início, é uma pessoa da confiança do Eduardo Campos, tem um bom trânsito com Marina. É do quadro orgânico do PSB”, justificou.

Ainda segundo o senador, no PSB não estão sendo impostas condições para que Marina assuma a liderança da chapa, a exemplo de permanecer filiada ao PSB depois do registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Rede Sustentabilidade, partido que está sendo organizado pela ambientalista.

“Ninguém vai exigir isso de Marina. Compromisso é compromisso. Marina entrou no PSB como Rede. Foi muito clara. Foi uma filiação democrática para uma coligação programática. É importante manter  os compromissos que estão em torno do programa de governo. Sempre dissemos que nossa coligação é uma coligação programática, construímos junto de um programa de governo, e é isso que vai nos reger daqui por diante”, ressaltou Rollemberg.

Para evitar especulações em torno da decisão, a assessoria de Marina Silva decidiu manter em segredo o paradeiro dela durante o dia de hoje, “por conta da fase de consultas internas do partido", segundo foi informado à Agência Brasil. Do lado de Albuquerque, assessores não confirmam a indicação. O parlamentar, que acompanhou todas as cerimônias fúnebres em Pernambuco, foi hoje para o Rio Grande do Sul e é esperado na quarta-feira em Brasília.

Uma homenagem a Eduardo Campos vai marcar o primeiro programa do PSB na propaganda eleitoral gratuita que começa amanhã (19). O programa, no entanto, ainda não vai apresentar Marina Silva como sua substituta. Nos programas locais, homenagens também serão prestadas ao político, mas cada estado vai definir como será a abordagem. No Distrito Federal, os quase quatro minutos de propaganda reservada ao partido também serão inteiramente dedicados a Campos.

Paralelamente às articulações para reorganizar a chapa liderada pelo PSB, a semana ainda deve ser de homenagens à memória de Eduardo Campos. Amanhã, às 12h15min, será celebrada uma missa de sétimo dia para o ex-governador de Pernambuco na Catedral de Brasília, onde é esperada a presença de  políticos de vários partidos.

Na quarta-feira (20), o presidente do Senado, Renan Calheiros, marcou sessão especial na Casa em homenagem a Eduardo Campos. Calheiros vai propor a concessão da Ordem do Mérito do Congresso ao ex-governador. A Câmara dos Deputados fará sua sessão especial de homenagem na primeira semana de setembro, durante o esforço concentrado.

Política

X diz que quitará multas; Moraes autoriza liberação das contas da rede

Empresa afirma que irá bancar os R$ 28,6 milhões com recursos oriundos do exterior, sem usar valores da Starlink

01/10/2024 22h00

Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes

Ministro do Supremo, Alexandre de Moraes Divulgação/ Agência Brasil

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O X (antigo Twitter) informou nesta terça-feira (1º) ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que irá pagar integralmente multas de R$ 28,6 milhões aplicadas à plataforma e à sua representante judicial no Brasil, sem precisar utilizar recursos da Starlink.

Com o pedido da plataforma, o ministro ordenou que o Banco Central e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) desbloqueiem as contas bancárias da empresa.
O empresário Elon Musk, dono do X, é também acionista da empresa de internet via satélite.

O X afirmou que irá efetuar o pagamento de uma multa fixada em R$ 18,3 milhões por ter descumprido decisões de derrubadas de perfil.
A rede social também pagar outros R$ 10 milhões pela manobra que a fez voltar a funcionar no país há duas semanas.

Além disso, a empresa irá bancar uma multa de R$ 300 mil aplicada à representante legal da plataforma, Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição.

Na última sexta-feira (27), Moraes manteve o bloqueio do X no Brasil e condicionou o seu retorno ao pagamento de multas por descumprimento de decisões judiciais.
 

*Informações da Folhapress 

NOVOS RUMOS

Em entrevista, ex-governador admite assumir comando do PL no Estado a partir de 2025

Reinaldo Azambuja também destacou que a reforma política deve reduzir número de partidos

01/10/2024 17h28

O ex-governador Reinaldo Azambuja durante entrevista para a rádio Difusora Pantanal

O ex-governador Reinaldo Azambuja durante entrevista para a rádio Difusora Pantanal Divulgação

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Ao participar nesta terça-feira (1º) de uma entrevista para a Rádio Difusora Pantanal, o ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, no Estado, admitiu assumir o comando do PL em Mato Grosso do Sul a partir do próximo ano. Ele confirmou também que teve reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir a reforma partidária e, no encontro, foi convidado para comandar o partido no Estado.
 
"As eleições municipais deste ano serão o marco de uma grande reforma partidária, que vai enxugar as atuais 32 legendas para no máximo 10. Isso é bom para a democracia, o País não tem 32 ideologias", disse Reinaldo, para quem as eleições de 2026 terá um cenário político mais definido com os partidos se unindo e formando federações alinhados na esquerda, no centro e na direita.
 
Sobre a campanha eleitoral, o ex-governador, que lidera a mobilização dos candidatos do PSDB e partidos aliados em todo Estado, disse que nesses últimos cinco dias antes da votação deverá, ainda, percorrer 16 cidades e acredita no desempenho dos 69 candidatos do PSDB e do arco de alianças encabeçadas pelos tucanos.
 
Azambuja disse que a campanha no interior transcorre com bom debate, o que não acontece na Capital. "Ninguém acredita em promessa de terreno na lua. Campo Grande busca uma pessoa que resolva os problemas, tenha experiência e coragem para enfrentar os desafios. Acho que o eleitor vai escolher o candidato que tem capacidade, experiência administrativa, um gestor", pontuou.
 
Reinaldo lembrou da disputa de 2012, quando concorreu às eleições em Campo Grande e lamentou que muitos dos problemas continuam, como a falta de médicos e medicamentos nos postos de saúde, problemas no transporte, infraestrutura urbana, praças abandonadas, falta de asfalto e iluminação pública precária na periferia.
 
Como exemplo de uma solução definitiva e que só basta vontade política, ele citou a proposta do candidato do PSDB a prefeito da Capital, deputado federal Beto Pereira, de contratar plantões médicos para garantir atendimento 24h nos postos de saúde.
 
Reinaldo também criticou intervenções polêmicas na mobilidade urbana de Campo Grande, como as estações de ônibus no meio das vias, medida que estrangulou o comércio e atrapalha a mobilidade urbana. Por isso, na avaliação do ex-governador, apoia a proposta de Beto Pereira de derrubar e refazer as estações de embarque e desembarque do transporte urbano.

Estagnação

Reinaldo Azambuja destacou que não há explicação para a estagnação de Campo Grande, que não acompanhou o crescimento do Estado. Enquanto o Estado cresceu 30% nos últimos nove anos e meio, a Capital registrou uma taxa de apenas 1,4%.
 
Para o ex-governador, isso é reflexo de má gestão. "É preciso estimular o desenvolvimento, dialogar com o empresariado, buscar investimentos, por isso acho que a Capital precisa de alguém que tenha capacidade, experiência, vontade e coragem, o Beto Pereira reúne todas essas qualidades", assegurou.
 
Ele afirmou ser deplorável o nível da campanha eleitoral em Campo Grande e considera que a Justiça Eleitoral precisa coibir as notícias falsas e mentiras contra o candidato do PSDB. Segundo ele, os eleitores de um modo geral não acreditam em mentiras e falsas promessas, por isso devem optar pelas melhores propostas.
 
"É inaceitável que Beto Pereira tenha que perder tempo para rebater mentiras quando a população quer saber como o próximo prefeito vai melhorar a vida das pessoas, investir em programas sociais e mostrar o que pode ser feito. Beto está dizendo o que é possível fazer e tem como foco gastar menos com a prefeitura e gastar mais com o cidadão", argumentou.

O ex-governador Reinaldo Azambuja durante entrevista para a rádio Difusora Pantanal

Novas lideranças

O ex-governador analisa que a política precisa de uma reciclagem e aposta em novas lideranças, citando o governador Eduardo Riedel. Reinaldo Azambuja disse que não se considera deslocado do poder. "Gosto do que faço. A boa política. Não tenho nenhum problema em percorrer o Estado e pedir voto aos nossos candidatos, criamos um círculo de amizade em que somos recebidos com carinho pelas pessoas, uma receptividade calorosa, tanto de aliados quanto dos adversários que respeitam nosso trabalho pelos municípios. Eu aposto em novas lideranças, como Eduardo Riedel, um governador moderno, arrojado. Renova a política. Tenho tranquilidade para dizer que temos o melhor e mais preparado candidato em Campo Grande", declarou.
 
Reinaldo Azambuja atribui a força política do PSDB nas eleições municipais como reflexo dos 9 anos e 10 meses de governo tucano no Estado. Ele disse que enfrentou muitas dificuldades, valeu a pena enfrentar as pautas impopulares, mas o Estado aprimorou as políticas públicas, fortaleceu os programas sociais inclusivos e avançou na infraestrutura e eixos estruturantes.
 
Para o ex-governador, a emergência climática é o grande desafio da atualidade, mas entende que é uma fase cíclica e os novos gestores têm que viver esse novo momento de estiagem severa com a perspectiva de mudança de ciclo, recordando que o seu bisavô atravessava o rio Santa Gertrudes sem molhar o pé, fato de 100 anos atrás, o que reforça a perspectiva para o futuro.

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