Política

ELEIÇÕES 2024

Edilson Magro lidera a disputa pela prefeitura de Coxim, traz pesquisa

O atual prefeito do município pelo PP aparece na frente, tanto no levantamento espontâneo, quanto no estimulado

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Levantamento eleitoral realizado pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) e Correio do Estado, no período de 20 a 24 de setembro deste ano, junto a 303 moradores de Coxim (MS) com 16 anos ou mais de idade, revela que, se as eleições municipais fossem hoje, o atual prefeito, o advogado Edilson Magro (PP), será reeleito.

Na pesquisa espontânea, quando não são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Edilson Magro lidera, com 52,48% das intenções de votos, enquanto o seu adversário direto, o candidato do PRD, Pedro Ronny Argerin, tem 15,18%, sendo que brancos e nulos somaram 3,63% e não sabem ou não responderam totalizaram 28,71%.

Já no levantamento estimulado, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, o atual prefeito continua na frente, com 59,74% dos votos, enquanto Pedro Ronny vem em seguida, com 20,46%, sendo que brancos e nulos somaram 3,96%, enquanto 15,84% falaram que ainda estão indecisos em quem votar para ocupar a cadeira de chefe de Executivo do município.

REJEIÇÃO

O IPR/Correio do Estado ainda levantou a rejeição dos três candidatos a prefeito de Coxim e, nesse quesito, 17,82% dos entrevistados falaram que, se a eleição fosse hoje, não votariam de jeito nenhum em Pedro Ronny.

Para outros 13,2% entrevistados, eles não votariam de jeito nenhum para prefeito de Coxim em Edilson Magro, sendo que 61,72% não rejeitam nenhum dos dois, 3,96% rejeitaram os dois e 3,3% estão indecisos. 

QUEM GANHA

O IPR/Correio do Estado também perguntou aos 303 entrevistados sobre quem será eleito prefeito de Coxim na eleição deste ano, independentemente dos seus respectivos votos, e 70,3% citaram o nome de Edilson Magro, enquanto 13,86% falaram o nome de Pedro Ronny. 

Já 15,84% dos entrevistados declararam que não sabem ou não quiseram responder. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nº MS-05139/2024, tendo margem de erro de 5,6 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

ANÁLISE

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, o prefeito Edilson Magro está muito bem avaliado junto à população e tem um índice muito baixo de rejeição. 

“A maioria da população aprova a administração dele e isso está refletindo nas intenções de votos, que está dando uma diferença bem alta em relação ao segundo colocado, que é o Pedro Ronny”, explicou.

Na pesquisa espontânea, ele lembrou que está 52,48% para o atual prefeito e 15,18% para o adversário, ou seja, mais de três vezes o percentual do segundo colocado. “Esses percentuais mostram uma consolidação da reeleição do Edilson Magro”, assegurou.

Já na estimulada, conforme Aruaque Barbosa, o prefeito Edilson Magro chegou a 59,74%, quase 60%, e o Pedro Ronny alcançou 20,46%. 
“Então, verificamos praticamente a mesma proporção, isto é, está dando em torno de três para um. Com o número de indecisos, 15,84%%, a probabilidade é muito pouca do Pedro Ronny conseguir virar em um curto espaço de tempo”, argumentou.

O diretor do IPR destacou que estamos às vésperas das eleições municipais, faltando pouco mais do que uma semana para o pleito deste ano e, por esses índices, só se acontecer alguma coisa muito imprevista para poder virar a disputa em Coxim. 

“Portanto, está se consolidando o nome de Edilson Magro para a reeleição, uma reeleição muito tranquila”, projetou.

Aruaque Barbosa acrescentou que, como prefeito, Edilson Magro ainda tem uma rejeição menor do que a do Pedro Ronny, que chegou a 17,82%, enquanto ele tem 13,2%. 

“E olha que ele é o prefeito, deveria ter uma rejeição maior, que até é natural, mas, mesmo assim, a rejeição ainda é abaixo do candidato adversário”, analisou.

Ele ressaltou ainda que para a população de Coxim, independentemente do seu voto, quem vai ganhar as eleições no município será Edilson Magro, que pula para 70,3% da preferência. “Ou seja, muitos eleitores do Pedro Ronny pensam que o atual prefeito Edilson Magro vencerá a eleição”, concluiu o diretor do IPR.

Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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