Política

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Em grande estilo

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Redação

19/07/2010 - 19h49
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Arcângela Mota, TV Press

O glamour e as rivalidades do universo “fashion” entraram em cena ontem com “Ti ti ti”. No lugar do moderno edifício Titã e do anacrônico grupo de roqueiros de “Tempos modernos”, a nova novela das 19h da Globo estreou nesta segunda-feira com belos personagens, figurinos exuberantes e divertidas disputas entre dois estilistas. E conta com investimento digno de novela das oito, capaz de levantar os insatisfatórios 24 pontos de média do horário. O custo aproximado é de R$ 450 mil por capítulo, o mesmo de “Passione”. E o elenco é digno de horário nobre, com atores como Alexandre Borges, Murilo Benício, Malu Mader, Cláudia Raia e Christiane Torloni. A novela, assinada por Maria Adelaide Amaral, é uma nova versão da trama homônima escrita por Cassiano Gabus Mendes, que fez sucesso na Globo em 1985. “’Ti ti ti’ é beleza, é bom humor, é ação e é Cassiano Gabus Mendes. Estamos trazendo o autor de volta ao horário das sete, onde ele reinou com tanta competência”, exalta Maria Adelaide, que misturou núcleos da primeira versão da novela com tramas e personagens de outras obras do autor.
Ambientada em São Paulo, a história gira em torno da rivalidade entre os estilistas Jacques Leclair e Victor Valentim, codinomes dos ambiciosos André Spina e Ariclenes Martins, personagens de Alexandre Borges e Murilo Benício. Criados em uma mesma vila na Zona Leste de São Paulo, os dois disputam tudo desde a infância. Depois de adultos, eles se reencontram e, por acaso, acabam brigando por espaço no mundo da moda. “São dois malandros soltos no universo fashion”, sintetiza Murilo. Sem muitos pudores para alcançar seus objetivos, eles travam embates que, segundo o diretor Jorge Fernando, prometem surpreender. “O humor mudou muito. A comédia ‘pastelão’ não é do que o público ri. Para arrancar uma gargalhada, tem de surpreender”, teoriza, ao falar de um estilo de humor sempre presente nas novelas das 19 h da emissora.
A novela começou a ser gravada em maio em Minas Gerais e São Paulo, onde parte do elenco passou 45 dias fazendo os primeiros 20 capítulos. “Foi um tempo bom para engrenar no personagem. Pude passar o texto com calma com a Cláudia e isso ajudou a esquentar as cenas com a nossa história”, conta Alexandre Borges, referindo-se à Cláudia Raia, que na trama interpreta a perua Jaqueline Maldonado, uma mulher da alta sociedade que tem um caso com Jacques Leclair e ajuda o estilista a realizar o sonho de criar uma grife de sucesso.
Já em Minas Gerais, foram gravadas as primeiras cenas do núcleo romântico da novela, tirado de “Plumas & paetês”, trama de Cassiano Gabus Mendes exibida em 1980, na Globo. Na história, Ísis Valverde interpreta Marcela, uma jovem de Belo Horizonte que se muda para São Paulo após engravidar do namorado, com quem teve uma briga séria. Durante a viagem ao lado de Osmar, de Gustavo Leão, os dois sofrem um acidente que é fatal para o rapaz. Depois disso, Marcela é acolhida pela família dele e tem uma mudança radical em sua vida. “É o lado dramático da novela. Ela é uma mocinha que apronta, não fica a novela inteira chorando”, adianta Ísis, cuja personagem também vai ingressar no mundo da moda.
Mas não é apenas a briga entre os estilistas que retrata o universo “fashion” da trama. A história também conta com uma agência de modelos comandada por Luisa e Edgar, personagens de Guilhermina Guinle e Caio Castro, uma revista de moda editada por Suzana, ex-mulher de Victor Valentim interpretada por Malu Mader, e uma confecção comandada pela viúva Rebecca, de Christiane Torloni. Tudo para deixar a abordagem do mundo da moda mais completa. “Tenho uma curiosidade quase antropológica por esse universo. É algo que me fascina e quero abordar sob vários ângulos”, explica a autora Maria Adelaide Amaral.

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Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

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Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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