Política

COVID-19

Em live, secretário de Governo critica pedido de lockdown

Eduardo Riedel afirma que Estado não prega tal medida e ainda pediu que haja bom senso e diálogo nas ações relativas ao novo coronavírus

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O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, foi quem abriu a live diária do Governo do Estado nesta quarta-feira (5) e se posicionou contra o pedido judicial feito pela Defensoria Pública para que seja determinado um lockdown em Campo Grande. O pedido, uma ação civil pública, foi ingressado ontem e deu 72h para a prefeitura se posicionar.

"Mais do que nunca nesse momento temos que estar unidos. Se tem uma coisa que temos que combater nesse processo é a perda do bom senso. Cada um tem a sua angústia e agonia, e isso está contaminando as instituições de uma maneira geral", frisa.

Riedel ainda destaca em sua fala que "o maior inimigo na pandemia é a perda de bom senso e a capacidade de dialogar e articular ações diretas e concretas, mesmo que não convergentes", explica, dando sequência com uma crítica à Defensoria.

"Não acreditamos na judicialização extrema e generalizado como ferramenta de solução. Na hora que começamos a pensar que a caneta de um magistrado pode dar a solução, a covid-19 está dando um passo adiante com relação as consequências da vida das pessoas e economia", conclui.

Em dado momento, o secretário adotou fala confusa ao afirmar que é um equívoco a afirmação de que o Governo do Estado defende o lockdown, já que existe apenas uma orientação para paralisar apenas as atividades consideradas não essenciais - há uma lista feita em decreto que define cerca de 60 atividades que, independente da situação, devem seguir funcionando.

Contudo, o lockdown que ficou em alta como método de enfrentamento ao novo coronavírus e foi adotado em grande parte do planeta envolveu justamente o fechamento de atividades não essenciais e restrição rígida de circulação de pessoas, sendo mantidas as demais consideradas essenciais, assim como a circulação de trabalhadores dessas áreas.

Risco extremo

Na sequência, Riedel confirmou que Campo Grande segue em risco extremo e que, justamente para isso, foi criado o programa Prosseguir. "Ele é baseado na ciência, no conhecimento, em todas as ações que ocorrem, nos indicadores financeiros. Temos como prioridade salvar vidas, olhando com muita atenção aos protocolos e ao que é essencial ou não".

Riedel segue sua fala dizendo que o dispositivo é uma ferramenta de orientação aos municípios para tentar direcionar a atuação de cada um junto a iniciativa privada e também como política pública nesse enfrentamento. "Em Campo Grande há uma aderência grande e algumas atividades existem divergências, e isso deve ser tratado no diálogo", finaliza.

Política

Rio terá ponto facultativo na quarta em dia com finais envolvendo Flamengo e Vasco, diz Paes

Prefeito disse que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas

15/12/2025 23h00

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro

Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro Foto: Tiago Ribeiro / Agif

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O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu uma boa notícia para os torcedores de Flamengo e Vasco. Ele anunciou em seu perfil no X, que os servidores municipais terão ponto facultativo nesta quarta-feira, a partir do meio-dia. A decisão tem uma relação direta com os dois times cariocas.

Campeão da Libertadores, o rubro-negro entra em campo às 14h, em Doha, no Catar, para disputar o troféu da Copa Intercontinental em jogo único contra o Paris Saint-Germain, vencedor da Champions League. O confronto acontece no estádio Ahmad Bin Ali.

Já o Vasco inicia a briga pelo título da Copa do Brasil pelo compromisso de ida das finais do torneio contra o Corinthians. O duelo está marcado para as 21h30, em São Paulo, na Neo Química Arena. O confronto de volta será no próximo domingo, às 18h30, no Maracanã.

"Ainda bem que o prefeito é vascaíno, e o governador Cláudio Castro (PL) é flamenguista! Então é isso: quarta-feira tem ponto facultativo a partir do meio-dia. Aproveitem, torçam bastante, mas com responsabilidade e respeito. Boa semana e bons jogos", diz o texto da postagem.

Maiores detalhes sobre o assunto vão ser publicados em um decreto nesta terça-feira no Diário Oficial do Município.

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Política

Líder do PL diz que Ramagem pode renunciar ao mandato e espera aprovação de asilo nos EUA

Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário

15/12/2025 22h00

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ)

Líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ) Foto: Divulgação

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O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que Alexandre Ramagem (PL-RJ), parlamentar condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e foragido, admitiu que pode renunciar ao mandato em 2026. Sóstenes afirmou, no entanto, que trabalhará pela manutenção do mandato do correligionário.

Segundo Sóstenes, é importante que Ramagem mantenha o mandato neste ano para poder avançar com o processo de asilo político nos Estados Unidos.

"Vou solicitar ao Colégio de Líderes que não coloque a situação do Ramagem na pauta. Eu falei com ele há pouco, ele disse que até pode pensar numa futura renúncia no próximo ano, está tramitando pedido de asilo político nos Estados Unidos e por isso é importante para ele, a manutenção do mandato", afirmou.

Assim como aconteceu no caso da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o PL acredita que não há votos suficientes para cassar Ramagem no plenário.

No começo de maio, a própria Câmara aprovou a sustação da ação penal contra Ramagem por 315 a favor e 143 contra.

O relator da proposta, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), alegou que a Constituição diz que pode ser trancada uma "ação penal", sem fazer restrição a outros denunciados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), notificou na última quarta-feira, 10, Ramagem e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por meio de edital, para que se manifestem nos processos que podem levar à cassação de seus mandatos. Ambos estão nos Estados Unidos (EUA).

No caso de Ramagem, o processo de cassação decorre do fato de ele estar foragido da Justiça e sua sentença já ter transitado em julgado.

O ex-delegado da Polícia Federal foi condenado à perda do mandato e a 16 anos de prisão pelo STF por tentativa de golpe de Estado.

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