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Empresária procura se aperfeiçoar sempre

Empresária procura se aperfeiçoar sempre

Redação

05/04/2010 - 21h48
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Embora não seja filha de pescadores, a empresária  Ana Paula Barros se apaixonou pelo hobby por causa de seu marido, Wagner dos Santos Barros, proprietário de uma loja de artigos de pesca. Vindo de uma família de pescadores, ele nunca perdeu o hábito e, procurando se aproximar mais de seu marido, Ana Paula pediu para participar de uma viagem.
“Me apaixonei logo de cara e, desde então, tenho praticado sem parar. Depois que a gente aprende, quer se aperfeiçoar sempre. Ter um arremesso perfeito, conhecer as melhores iscas e saber onde estão os maiores peixes. Acho que por isso me dei bem, meu marido me levou, mas eu estava decidida a aprender”, detalha Ana Paula.
Em pouco tempo, ela dominava as técnicas e já sabia pilotar o barco. “Não gosto de dar trabalho”, ressalta.

De igual para igual
Fisgar um peixe grande não é algo fácil. Depende de força física e habilidade. Segundo a empresária Ana Paula Barros, mesmo com toda a técnica, chega um momento em que a força física é necessária. “Demorei para aprender, mas, a primeira vez que consegui tirar um peixe da água foi emocionante”, lembra. Quando sente o primeiro puxão na linha, Ana Paula conta que já se prepara, pois o embate com o animal pode ser longo e cansativo.
“Ainda assim, é uma delícia”, afirma. Mas a preocupação com o meio ambiente ainda é maior que a vontade de levar o peixe para casa. “Já aconteceu de meu marido e eu fisgarmos 25 dourados em uma tarde e devolvermos todos. Tirar o peixe da água é bom, mas devolvê-lo é sem igual”, ressalta.

Dicas
Mas a empresária alerta os homens: “Mulheres são mais delicadas, portanto, cuidado para não assustá-las em sua primeira pescaria. É importante levá-las a um lugar bonito e agradável, com o mínimo de conforto, como pesqueiros ou hotéis à beira dos rios”. Segundo Ana Paula, o Rio Paraguai, na altura de Corumbá, e o Rio Miranda são dois ótimos locais para se levar a parceira.
Contudo, a pescadora enfatiza que, se não houver afinidade com a natureza, fazer da pesca uma atividade agradável é algo impossível. “A gente fica em contato total com o rio, a flora e a fauna. Isso é maravilhoso, mas existem mulheres que não gostam e, nesses casos, não há o que se fazer”, pondera.
Para a empresária, outro ponto que deve ser observado pelos companheiros que querem levar suas parceiras para a pesca é a paciência. “Não dá para ir para o rio achando que a mulher sabe tudo. Ela está indo aprender e o homem precisa estar aberto para ensinar”, aconselha.

Primeiros passos
Iniciantes podem começar visitando pesque-pagues para aprender como utilizar molinetes, carretéis e iscas. “Apesar de ser simples, é necessária alguma prática para dominar os equipamentos”, afirma Ana Paula. Ela lembra que, para praticar a pesca hoje em dia, é necessário, acima de tudo, consciência ecológica. “Sou contra a pesca predatória, é uma forma de destruir a natureza. Tenho uma filha de oito anos e quero que ela pesque comigo no futuro”, pontua. (TA)

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Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

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Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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