Política

Investimento em tradição

Estado destina R$ 1,7 milhão para a modalidade do Laço Comprido

Recurso do Fundo de Investimentos Esportivos (FIE-MS) será utilizado para custear o Encontro Estadual de Laço Comprido

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Na manhã desta quinta-feira (2), o Governo do Estado anunciou o investimento de R$ 1.786.941,00 no laço comprido de Mato Grosso do Sul.

A verba do Fundo de Investimentos Esportivos (FIE-MS) será utilizada para custear a estrutara do Encontro Estadual de Laço Comprido, calendário da modalidade que terá 30 etapas, com a participação de 33 clubes.

“Sem esse suporte do Governo do Estado seria inviável realizar as competições. Ficamos muito gratos com o apoio que recebemos. Ajuda e valoriza o esporte”, disse o presidente da Federação de Clubes de Laço do Estado, Pompilio Cabral Júnior.

Durante a assinatura do termo de fomento, o governador do Estado, Eduardo Riedel, reforçou a importância do investimento para a modalidade, que é tradição em Mato Grosso do Sul.

“O laço comprido é uma tradição do nosso Estado, faz parte da cultura. Estamos estruturados para manter o aporte de recursos e do outro lado houve a mobilização da federação e dos clubes de laço que atuaram para esta parceria”, afirmou.

“A gente observa nas competições, as famílias reunidas. Fortalecer os vínculos é importante e o esporte, que é genuinamente sul-mato-grossense promove isso”, afirmou o diretor-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Herculano Borges.

O evento também contou com a participação do vice-governador José Carlos Barbosa, dos secretários Pedro Arlei Caravina (Segov), Eduardo Rocha (Casa Civil), Patrícia Elias Cozzolino (SEAD) e Marcelo Miranda (Setescc), além de outras autoridades e membros da federação e dos clubes.

Laço comprido

Esporte tradicional em Mato Grosso do Sul, o laço comprido mobiliza milhares de pessoas praticantes e espectadores, além de seus familiares. Tudo isso movimenta a economia dos municípios, através da rede hoteleira, restaurantes, postos de combustível e comércio em geral.

Cada etapa do Encontro Estadual reúne cerca de 500 laçadores e público estimado de cinco mil pessoas, de acordo com a Federação. Desse modo, aproximadamente 165 mil pessoas (competidores e espectadores) passam pelos eventos do laço anualmente.

“Com certeza é uma gratificação muito grande pelo Governo. Isso vai influenciar e ajudar muitos os clubes. É um dinheiro que vem para benfeitoria dos clubes e para ajudar a população laçadores”, afirmou a vice-presidente da Federação, Fernanda Ferreira.

Neste ano, os encontros acontecerão em Amambai, Antônio João, Bandeirantes, Bela Vista, Bonito, Camapuã, Campo Grande, Caracol, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Coxim, Dourados, Figueirão, Iguatemi, Japorã, Jardim, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Nova Alvorada do Sul, Paranhos, Ponta Porã, Ribas do Rio Pardo, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Tacuru e Terenos.
 

ACEITOU

Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

Espera

Motta aguarda assessoria jurídica da Câmara para definir posse de suplente de Zambelli

Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli

13/12/2025 21h00

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta Foto: Câmara dos Deputados

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), espera uma resposta da assessoria jurídica da Casa para definir o destino do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) até segunda-feira, 15.

A equipe de Motta afirmou à reportagem que a decisão deve tratar não necessariamente da cassação de Zambelli, mas da posse de Adilson Barroso (PL-SP). O prazo de 48 horas dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) à Câmara menciona especificamente a posse do suplente, não a cassação da titular.

A Primeira Turma do STF confirmou, ontem, 12, a decisão do ministro Alexandre de Moraes que decretou a perda imediata do mandato de Zambelli. O colegiado também chancelou a determinação para que a Mesa da Câmara dê posse ao suplente da deputada em até 48 horas, como prevê o regimento interno da Casa.

A decisão anulou a deliberação da própria Câmara de rejeitar a cassação de Zambelli, o que foi visto como afronta ao STF. Foram 227 votos pela cassação, 170 votos contrários e dez abstenções. Eram necessários 257 votos para que ela perdesse o mandato.

Moraes disse em seu voto que a deliberação da Câmara desrespeitou os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter "flagrante desvio de finalidade".

O ministro afirmou que a perda do mandato é automática quando há condenação a pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, já que o cumprimento da pena impede o trabalho externo.

Nesses casos, cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.

O STF condenou Zambelli em maio pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A pena é de 10 anos de prisão em regime inicial fechado, e tem como resultado a perda do mandato na Câmara.

A deputada, no entanto, fugiu do País antes do prazo para os recursos. Ela hoje está presa preventivamente na Itália, e aguarda a decisão das autoridades italianas sobre a sua extradição.

A votação em plenário na madrugada da quinta-feira, 11, contrariou a decisão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que, na tarde desta quarta-feira, 10, tinha aprovado a cassação.

Zambelli participou por videoconferência da deliberação da CCJ e pediu que os parlamentares votassem contra a sua cassação, alegando ser inocente e sofrer perseguição política. "É na busca da verdadeira independência dos Poderes que eu peço que os senhores votem contra a minha cassação", disse.

No plenário, a defesa ficou com Fábio Pagnozzi, advogado da parlamentar, que fez um apelo para demover os deputados. "Falo para os deputados esquecerem a ideologia e agir como seres humanos. Poderiam ser o seus pais ou seus filhos numa situação dessas", afirmou. O filho da parlamentar, João Zambelli, acompanhou a votação. Ele completou 18 anos nesta quinta-feira.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), discursou pedindo pela cassação. "Estamos aqui para votar pela cassação que já deveria acontecer há muito tempo", disse.

O PL trabalhou para contornar a cassação, para esperar que Zambelli perca o mandato por faltas. Pela regra atual, ela mantém a elegibilidade nessa condição.

Caso tivesse o mandato cassado, ficaria o tempo de cumprimento da pena mais oito anos fora das urnas. Ela só poderia participar de uma eleição novamente depois de 2043. Estratégia similar foi feita com Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que deverá ter a perda do mandato decretada pela Mesa Diretora.

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