Política

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Ex-candidata a deputada estadual pelo PT, Gleice Jane é cotada para assumir o IBAMA no Estado

A professora também é cotada para assumir um cargo no Ministério das Mulheres, em Brasília (DF)

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Ex-candidata a deputada estadual pelo PT nas eleições gerais do ano passado, a professora Gleice Jane Barbosa é o nome mais cotado para assumir a Superintendência do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) em Mato Grosso do Sul no lugar de Waldemir Moreira Junior, que foi exonerado nesta quarta-feira (18/01) pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Segundo fontes ouvidas pelo Correio do Estado, Gleice Jane só não assumirá o cargo de superintendente do IBAMA no Estado caso a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a chame para ocupar um cargo na pasta em Brasília (DF).

Feminista declarada, ela é professora com graduação em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em 2005, e foi presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados.

Atualmente é professora da Escola Estadual Ministro João Paulo dos Reis Veloso, em Dourados (MS), tendo experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, curso de letras e a universidade, curso de letras e pesquisa.

Além disso, é especialista em Educação e Inclusão pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), atuando principalmente na área de educação e gênero.

Em conversa com o Correio do Estado, pessoas próximas a Gleice Jane confirmaram que ela participou de uma reunião com o PT e que seu nome foi indicado, porém, teria ficado apenas nisso.

Essas mesmas pessoas disseram que há essa expectativa, mas não está nada definido. Além disso, como ela também está sendo contada para um cargo no Ministério das Mulheres, a possibilidade é grande de ir para Brasília.

Afinal, como é feminista, a professora tem interesse de atuar na luta pelas mulheres de Mato Grosso do Sul e, como a pauta do feminismo é muito grande, as possibilidades para ela aumentam exponencialmente. Desde dezembro do ano passado o Diretório do PT em Mato Grosso do Sul tem realizado reuniões para a definição dos nomes para ocupar cargos federais no Estado.

Além da Superintendência do IBAMA, há também cargos de chefia no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Fundação Nacional do Índio (FUNAI), na Polícia Federal (PF), no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), na Agricultura (SFA), na Secretaria do Patrimônio União (SPU), na Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), entre outras.

Já o presidente estadual do PT, Vladimir da Silva Ferreira, disse à reportagem que os nomes estão sendo apresentados pelos deputados estaduais e federais para que sejam definidos.

“Nós ainda estamos fazendo essas discussões e já temos alguns nomes definidos, mas só vamos divulgar quando estiver muito bem encaminhado”, afirmou ao Correio do Estado.

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Política

Cármen Lúcia vota pela confirmação da cassação de Zambelli e conclui placar da Primeira Turma

Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento

12/12/2025 19h00

Crédito: LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL

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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, também votou para que a Primeira Turma da Corte confirme a decisão que decretou a perda do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) - condenada a um total de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com a manifestação da ministra, o colegiado tem quatro votos e conclui o julgamento chancelando também a anulação da decisão da Câmara dos Deputados que tentou salvar Zambelli.

Assim como o relator, Alexandre de Moraes, e os colegas Flávio Dino e Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia apontou inconstitucionalidade na votação da Câmara que tentou poupar o mandato da bolsonarista.

A ministra destacou a impossibilidade de Zambelli exercer seu cargo como deputada vez que foi condenada a prisão em regime fechado, lembrando que, por essa razão, é estabelecida a perda automática do mandato como decorrente da sentença condenatória.

"A condenação a pena que deva ser cumprida em regime fechado, como se dá na espécie vertente, relativamente a Carla Zambelli Salgado de Oliveira, impede que ela sequer se apresente, sendo fática e juridicamente impossível ela representar quem quer que seja. A manutenção do mandato deixaria o representado - o povo que elege - sem representação, pela impossibilidade de comparecimento para o exercício do cargo pelo que tinha sido eleito", destacou a ministra.

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Política

De olho em 2026, Botelho e Tebet articulam uso de terras da União para destravar obras em MS

Encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar a habitação popular e a reforma agrária no estado

12/12/2025 16h00

Divulgação

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O superintendente do Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul (SPU/MS), Tiago Botelho (PT), reuniu-se na quarta-feira (11), em Brasília, com a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB). O encontro teve como foco destravar ativos imobiliários federais para acelerar duas frentes sensíveis no estado: habitação popular e reforma agrária.

O encontro em Brasília carrega forte componente político. Segundo Botelho, a expectativa é preparar um pacote de entregas robusto para uma visita do presidente Lula a Mato Grosso do Sul, prevista para o primeiro trimestre de 2026. 

A agenda serviria como contraponto político em um estado majoritariamente ligado ao agronegócio conservador, apostando em obras estruturantes para disputar a narrativa local.

A articulação busca dar celeridade ao programa "Imóvel da Gente", transformando terrenos ociosos da União em canteiros de obras para o Minha Casa, Minha Vida. Botelho apresentou a Tebet um mapeamento de áreas em municípios estratégicos, visando ampliar o estoque de moradias antes do início das vedações eleitorais do próximo ano.

"Precisamos avançar, pois o déficit habitacional é muito grande", argumentou Botelho, citando números da gestão Lula 3. O superintendente também tocou em um ponto nevrálgico para a política do Centro-Oeste: a reforma agrária. A estratégia é utilizar áreas da União já identificadas, dependendo apenas de estudos de viabilidade do Incra, para evitar conflitos fundiários e acelerar assentamentos.

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