Política

martelo batido

Ex-senador Waldemir Moka será o novo presidente da executiva do MDB em MS

Nome de Moka seria consenso entre as lideranças do partido no Estado, em vez do deputado estadual Marcio Fernandes

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O ex-senador Waldemir Moka deverá ser eleito em agosto para substituir o deputado estadual Junior Mochi no comando da executiva estadual do MDB em Mato Grosso do Sul, com a missão de aproximar o partido do antigo aliado PSDB.

Fontes ouvidas pelo Correio do Estado relataram que o nome do deputado estadual Marcio Fernandes, que também tem o interesse de presidir o diretório do MDB em Mato Grosso do Sul, não teria empolgado as demais lideranças do partido, que acreditam que a escolha mais acertada seria Waldemir Moka.

Além da grande bagagem política adquirida ao longo dos anos no Congresso e de ser uma das lideranças do MDB estadual, o ex-senador tem a seu favor o fato de ser um velho amigo do governador Eduardo Riedel (PSDB), desde antes de ele comandar a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).

Moka também é próximo do ex-governador Reinaldo Azambuja, atual presidente estadual do PSDB, e tem trânsito livre com o setor produtivo sul-mato-grossense. 

Outro ponto positivo para a escolha do ex-senador é ele ser um homem de confiança do ex-governador André Puccinelli, principal liderança do MDB em Mato Grosso do Sul.

Tais atributos tornam Waldemir Moka a pessoa mais indicada para costurar a velha aliança MDB-PSDB no Estado, pois, apesar do interesse de Marcio Fernandes em ser o presidente estadual da legenda e da aproximação com o ninho tucano, muitas lideranças emedebistas não o enxergam com capilaridade dentro da sigla.

O parlamentar, conforme informações obtidas pela reportagem, não teria uma base forte dentro do MDB e, caso fosse escolhido como presidente, seria um rei sem coroa e cetro, não tendo força nem comando sobre os seus liderados.
 

SEM DENSIDADE

“Ele [Marcio Fernandes] não tem densidade política para o cargo”, disseram as fontes ouvidas pelo Correio do Estado.

Entretanto, é consenso dentro do MDB que o nome de Moka não será imposto. Primeiramente, os filiados buscarão um entendimento em comum, uma composição, para evitar rachas na legenda.

O foco, conforme essas mesmas fontes, será sempre um consenso e uma composição ampla. Além disso, como Waldemir Moka já foi presidente estadual do MDB por duas vezes, conhece todo o rito, e seria natural que o comando lhe fosse repassado novamente.

O MDB tem do dia 27 de maio ao fim de junho para realizar as convenções municipais em Mato Grosso do Sul. No mês de agosto, será a vez da convenção estadual.

Os novos diretórios municipais eleitos enviarão seus delegados para a convenção estadual, que elegerá a nova executiva.
 

REPERCUSSÃO

O Correio do Estado procurou o ex-senador Waldemir Moka para se pronunciar sobre a questão, mas ele preferiu não comentar, delegando ao atual presidente a condução do processo.

O ex-governador André Puccinelli também foi procurado pela reportagem e reforçou que a pessoa que está conduzindo o processo é o atual presidente Junior Mochi. “Eu já sou o presidente honorário, portanto, não serei eu”, limitou-se a declarar.

Já o atual presidente estadual do MDB, deputado estadual Junior Mochi, revelou ao Correio do Estado que o ex-senador Moka se colocou à disposição do partido e tem a confiança das lideranças. “Mas a eleição ocorrerá somente em agosto próximo”, encerrou.

Procurado pelo Correio do Estado, o deputado estadual Marcio Fernandes disse que não estava sabendo dessa definição pelo nome de Moka. “A eleição será somente em agosto, e eu acredito em um diálogo até lá”, afirmou.

Segundo ele, neste momento, o importante é todos terem a mesma direção: de encaminhar a parceria com o PSDB. “É isso que defendo e sempre defendi. Temos de ter humildade e reconhecer que chegou esse momento. Já fomos protagonistas por muitos anos, e hoje são eles [PSDB]. Isso faz parte da política”, reforçou.

Marcio Fernandes também disse que foi o único a acompanhar o governador Eduardo Riedel no segundo turno das eleições gerais do ano passado. “Desde lá, defendo essa aproximação. Acho que se encaminha para dar certo”, finalizou.

Apuração

Toffoli marca acareação com investigados no caso Banco Master

Medida faz parte do processo sobre fraudes financeiras

24/12/2025 16h30

Ministro Dias Tofolli

Ministro Dias Tofolli Foto: Divulgação

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (24) a realização de uma audiência de acareação com o sócio do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino.

Eles serão ouvidos no dia 30 de dezembro, às 14h, por videoconferência. A medida faz parte do processo de investigação de fraudes financeiras que podem ter movimentado R$ 17 bilhões por meio da emissão de títulos de créditos falsos.

Os acusados são investigados pela Polícia Federal desde 2024, no âmbito da Operação Compliance Zero, deflagrada no dia 18 de novembro de 2025. Na ocasião, Vocaro foi preso, no Aeroporto de Guarulhos (SP), um dia depois de a Fictor Holding Financeira ter anunciado que compraria o Master, após a instituição financeira ter sido liquidada extrajudicialmente.

Também foram detidos os sócios de Vocaro, Augusto Ferreira Lima, Luiz Antonio Bull, Alberto Feliz de Oliveira e Angelo Antonio Ribeiro da Silva. Todos foram autorizados pela Justiça Federal a responder em liberdade com monitoramento por tornozeleira eletrônica e estão proibidos de exercer atividades no setor financeiro, de ter contato com outros investigados e de sair do país.

Tofffoli é relator do caso no STF, que tramita em sigilo, após decisão do ministro de acolher o pedido da defesa de Vorcaro para que o caso passasse a ser conduzido pela Corte e não mais na Justiça Federal em Brasília. A mudança foi justificada pela citação de um deputado federal, que tem foro privilegiado.

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CIRURGIA

Moraes autoriza visita de filhos de Bolsonaro enquanto ele estiver internado

Bolsonaro foi internado nesta manhã para tratar uma hérnia inguinal bilateral, sendo a primeira vez que o ex-chefe do Executivo deixou a Superintendência da Polícia Federal

24/12/2025 15h00

Ministro Alexandre de Moraes e o ex-presidente Jair Bolsonaro

Ministro Alexandre de Moraes e o ex-presidente Jair Bolsonaro Foto: Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou, nesta quarta-feira, 24, a visita do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL) ao quarto onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está internado em Brasília. Moraes determinou que os dois devem seguir as mesmas restrições impostas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que já está no Hospital DF Star. Além deles, também foram autorizados os outros filhos: Jair Renan Bolsonaro e Laura Bolsonaro.

A defesa havia pedido para que Flávio e Carlos pudessem visitar ao pai com Michelle, porém, em despacho desta terça-feira, 23, onde permitia a realização do procedimento cirúrgico, o ministro do STF garantiu apenas a presença da ex-primeira-dama no hospital.

Bolsonaro foi internado nesta manhã para tratar uma hérnia inguinal bilateral. Essa foi a primeira vez que o ex-chefe do Executivo deixou a Superintendência da Polícia Federal, onde está preso desde 22 de novembro. Inicialmente, ele foi preso preventivamente, mas depois passou a cumprir a condenação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Uma das determinações impostas por Moraes é que pelo menos dois policiais federais fiquem na porta do quarto onde estará Bolsonaro em todo o período em que ele estiver internado. Não poderão ser utilizados celulares e outros equipamentos eletrônicos, salvo utensílios médicos.

Bolsonaro deve realizar a cirurgia na manhã do feriado de Natal. Como mostrou o Estadão/Broadcast, o procedimento dura em torno de três a quatro horas.

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