Política

ELEIÇÕES 2024

Flávio Renato filia-se ao PSDB e será vice na chapa de José Paleari em Nova Alvorada do Sul

Há mais de 40 anos atuando como clínico-geral, ginecologista e obstetra, agora ele vai tentar ser vice-prefeito

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Com mais de 40 anos atuando como clínico-geral, ginecologista, obstetra e na atividade de medicina ocupacional em diversas indústrias sucroenergéticas de Mato Grosso do Sul, o médico Flávio Renato Rocha de Lima, 68 anos, mais conhecido como Flávio Renato, filiou-se ao PSDB e será pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo atual prefeito de Nova Alvorada do Sul, José Paulo Paleari (PP).
 
Formado em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), com três especialidades médicas registradas no Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul (CRM/MS) e pós-graduação em Emergência, Flávio Renato é natural de Campo Grande (MS), casado com Carla Guizzo Couto e pai de dois filhos.
 
Ele foi médico na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, diretor do antigo Previsul, atual Cassems, candidato a vereador pela primeira vez em 1982 e depois em 1988, tendo permanecido entre os três mais votados e assumido a Presidência da Câmara de Vereadores da Capital em 1990.
 
Além disso, assumiu a condição de vice-prefeito de Campo Grande na administração do então prefeito Lúdio Martins Coelho, com a renúncia de Marilu Guimarães, que deixou o cargo para concorrer ao cargo de deputada federal e acabou eleita.
 
Em 1992, Flávio Renato compôs a chapa majoritária encabeçada por Marilu Guimarães, que veio como candidata à prefeita da Capital e ele como candidato a vice-prefeito, mas acabaram derrotados por menos de 3% dos votos válidos no 2º turno das eleições municipais daquele ano.
 
Ainda na esfera política, o médico foi presidente da União das Câmaras de Vereadores do Estado de Mato Grosso do Sul (UCVMS) e vice-presidente da União dos Vereadores do Brasil (UVB Brasil). Nessa mesma época, ele saiu candidato a deputado estadual, conquistando a 3ª suplência e, no ano de 2000, assumiu a Presidência do PP no Estado e, em 2002, saiu candidato a vice-prefeito de Campo Grande na chapa encabeçada pelo deputado federal Vander Loubet (PT-MS), mas, acabou perdendo a eleição para o atual senador Nelsinho Trad (PSD-MS).
 
Na área da saúde, além de médico extremamente atuante, Flávio Renato foi funcionário da Secretaria Estadual de Saúde (SES), compondo o estafe de primeiro escalão com o dentista João Paulo Esteves. Ele também foi presidente da Fundação Estadual de Saúde, chefiou o Hospital Regional Rosa Pedrossian, o Lacen e o Hemosul, sendo secretário municipal de Saúde de Nova Alvorada do Sul, na gestão do então prefeito Arlei Silva Barbosa, sendo que depois fez concurso público e foi aprovado para atuar como médico no município em 1999.
 
O médico ainda foi presidente da Associação Médica do Estado, conselheiro do CRM/MS por cinco anos, médico do trabalho em várias indústrias sucroenergéticas e médico de unidade de resgate da CCR MSVia.
 
Ainda na Medicina, o pré-candidato a deputado federal é plantonista de emergência do Hospital Francisco Ortega, em Nova Alvorada do Sul, e deu plantões em vários municípios do entorno de Campo Grande, como Rochedo, Jaraguari e Bandeirantes. Além disso, ele atendeu em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Deodápolis e Angélica e na Unidade de Ginecologia e Obstetrícia São Francisco, em Rio Brilhante.
 
 

Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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