Política

Mato Grosso do Sul

Governo propõe reajuste de 15% salário no salário de servidores

O reajuste ainda passará pela aprovação na Assembleia Legislativa para só então ser sancionado pelo governador Eduardo Riedel

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Buscando a valorização, inclusão e modernização na gestão pública, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), assinou na noite desta quinta-feira (31) um projeto de lei que prevê um reajuste de 15% nas negociações de 709 servidores das carreiras de Gestão de Ações de Assistência e Cidadania e de Gestão de Ações de Defesa do Consumidor.

A divulgação ocorreu na manhã desta sexta-feira (1º) durante uma visita à SEAD (Secretaria Estadual de Assistência Social e dos Direitos Humanos).

Ao parabenizar os servidores, o governador destacou a importância dessa medida, que tem como objetivo corrigir distorções salariais acumuladas ao longo do tempo.

"Assinei ontem à noite (31) o projeto de lei que será enviado à Assembleia Legislativa. O objetivo é valorizar aquilo em que devemos e corrigir as distorções criadas ao longo do tempo, evitando cada vez mais as diferenças salariais existentes devido ao processo histórico da própria formação do Estado", disse o governador Eduardo Riedel.

Ao lado da titular da pasta, Patrícia Cozzolino, a governadora relatou ontem os desafios que a Assistência Social enfrentará nos próximos meses, especialmente durante o recadastramento nos programas Mais Social, Energia Social e para comunidades indígenas.

"Vamos enfrentar grandes desafios, com uma sociedade em transformação e nossa capacidade de acompanhar essa mudança no plano tecnológico. Quando recadastramos cada um no Mais Social, quando buscamos recadastrar todos no Energia Social e quando recadastramos nossa comunidade indígena, estamos gerando, a partir de informações coletadas, uma inteligência capaz de ser assertiva pelo Estado para quem mais precisa."

Patrícia Cozzolino, títular da Sead (Fotos: Bruno Rezende)


Projeto de lei assinado 

 

Explicando aos servidores a importância do reajuste, o secretário estadual de Administração, Federico Fellini, afirmou que o projeto de lei assinado beneficia tanto os servidores ativos quanto os inativos, e que o objetivo é sempre valorizar as pessoas que ajudam a construir um Estado mais justo. 

"Esse passo dado hoje aqui é o primeiro tijolinho que a gente está colocando nessa construção. Não dá para corrigir distorções ou injustiças de anos de uma vez. As coisas são feitas gradativamente", ponderou.

A proposta assinada pelo governador Eduardo Riedel contempla, nas carreiras de Gestão de Ações de Assistência e Cidadania, os cargos de gestor de ações sociais, assistente de ações sociais, atendente infantil, agente de ações sociais, agente de merenda, auxiliar de ações sociais, Cozinheira de unidade socioeducacional, lactarista e zeladora de unidade de atendimento infantil.

Nas carreiras de Gestão de Ações de Defesa do Consumidor, estão as cargas de fiscal de relações de consumo, gestor de relações de consumo, agente de relações de consumo, assistente de relações de consumo e agente fiscal de relações de consumo.

Já na carreira de Gestão de Ações de Defesa do Consumidor, estão os cargos de fiscal de relações de consumo, gestor de relações de consumo, agente de relações de consumo, assistente de relações de consumo e agente fiscal de relações de consumo.

O texto será enviado à Assembleia Legislativa, que deverá ser analisado e tramitar na Casa de Leis. A proposta será apreciada pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) e, em seguida, pelo plenário e pelas comissões pertinentes. O projeto deve ser votado nas próximas sessões.

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REFORMUA TRIBUTÁRIA

4 deputados de MS votaram contra taxar grandes fortunas

Enquanto quatro deputados federais votaram contra a taxação, outros dois votaram a favor da cobrança do imposto

31/10/2024 09h45

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Quatro deputados federais sul-matogrossenses votaram contra a taxação das grandes fortunas na proposta apreciada ontem (30/10) na Câmara do Deputados, em Brasília. Com 262  votos contra, a proposta foi derrubada em plenária e não foi incluída na Reforma Tributária que teve a apreciação concluída.  Já 136 parlamentares, entre eles três do Estado, foram favoráveis.

A emenda, apresentada pela federação Psol-Rede, definia como grande fortuna o conjunto de bens e direitos, de qualquer natureza, no Brasil e no exterior, que excedesse R$ 10 milhões. A taxação seria anual. 

Seriam taxadas as pessoas físicas e jurídicas com alíquotas de 0,5% para fortunas entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões; 1% para patrimônios entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões; e 1,5% para fortunas acima de R$ 80 milhões. No caso das pessoas físicas  seriam considerados bens no Brasil e no exterior e no das  empresas os bens e direitos mantidos no Brasil....

Como o texto-base havia sido aprovado pela Câmara em agosto, a proposta faz parte dos destaques (trechos que podem mudar parcialmente o projeto) e que faltavam ser apreciadas pelos congressistas. O relator da matéria aceitou algumas, entre elas sobre a taxação de grandes fortunas. 

Na apreciação, votaram a favor da cobrança do imposto os deputados federais Vander Loubet e Camila Jara (os dois do PT) e Dagoberto Nogueira (PSDB). Foram contrários os deputados  Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e  Rodolfo Nogueira (os dois do PL). O deputado Beto Pereira (PSDB) não votou. 

Os líderes do  PT, o PCdoB, o PV e o PSB orientaram voto a favor. O governo liberou os deputados. Já o  PL e os blocos do PP, MDB e União Brasil orientaram contra a proposta. 

Os parlamentares concluíram ontem a votação do texto da Reforma Tributária, que agora segue para apreciação no Senado Federal.

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12ª legislatura

Mesa diretora da ALEMS deve continuar a mesma nos próximos dois anos

Eleição será realizada em 13 de novembro, mas, até o momento, nenhum outro deputado/chapa demonstrou interesse em concorrer a algum cargo

31/10/2024 08h25

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS MARCELO VICTOR

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Eleição para mesa diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), mandato 2025-2026 da 12ª legislatura, será realizada em 13 de novembro, de acordo com o deputado estadual, Gerson Claro (PP).

Mas, desta vez, a mesa diretora deverá se manter a mesma nos dois próximos anos. Isto porque não há chapas formadas e nenhum parlamentar demonstrou interesse em concorrer algum cargo.

Atualmente, Gerson Claro (PP) é o presidente, Paulo Corrêa (PSDB) 1º secretário, Renato Câmara (MDB) 1º vice-presidente, Zé Teixeira (PSDB) 2º vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) 3ª vice-presidente, Pedro Kemp (PT) 2º secretário e Lucas de Lima (PDT) 3º secretário.

Portanto, tudo indica que os cargos continuarão os mesmos, no próximo biênio, mandato 2025-2026.

Na ALEMS, é possível concorrer individualmente a um cargo, sem necessidade de montar uma chapa com um número mínimo de deputados. Mas, neste ano, nenhum deputado demonstrou interesse em candidatar-se. As eleições da mesa diretora ocorrem de dois em dois anos, sempre na metade do mandato. 

MESA DIRETORA

Em 1º de fevereiro de 2023, eleição para mesa diretora da ALEMS foi realizada no período da manhã na sede da autarquia.

Em votação, Gerson Claro teve 23 votos para presidente, Paulo Corrêa teve 19 votos para 1º secretário, Renato Câmara (MDB) teve 24 votos para 1º vice-presidente, Zé Teixeira (PSDB) teve 24 votos para 2º vice-presidente, Mara Caseiro (PSDB) teve 24 votos para a 3ª vice-presidente, Pedro Kemp teve 16 votos para 2º secretário e Lucas de Lima (PDT) teve 24 para 3º secretário.

João Henrique Catan (PL) havia disputado a primeira secretaria com Paulo Corrêa e obteve quatro votos. Coronel David (PL) também havia concorrido a 2ª secretaria contra Pedro Kemp (PT) e levou 8 votos.

Durante a ocasião, o governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), demonstrou sua influência, ao conseguir derrotar as candidaturas avulsas para ambos os cargos com uma longa margem de votos.

Confira quais são os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul para o mandato 2023-2026 e a composição da 12ª legislatura:

Paulo Corrêa, Gerson Claro e Pedro Kemp, alguns integrantes da mesa diretora da ALEMS

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