Política

DISTRITO FEDERAL

Governador fecha Esplanada dos Ministérios para carros

Fechamento vale apenas para veículos, e pessoas terão trânsito livre para manifestações

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O governo do Distrito Federal decidiu fechar a Esplanada dos Ministérios para o trânsito de veículos por causa de manifestações marcadas para ocorrer neste domingo, dia 21. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o fechamento não impedirá o acesso de manifestantes. Há um ato de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agendado para o período da manhã e da tarde, na Esplanada. O bloqueio valerá a partir das 23h59 do sábado (20).

A interdição vale durante todo o domingo. O trânsito de veículos ficará vetado na Esplanada a partir da rodoviária. Os automóveis também não poderão acessar a via S2, entre o prédio do Anexo 4 da Câmara dos Deputados e a Procuradoria-Geral da República. O controle será feito pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran), Polícia Militar e Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

O governador Ibaneis Rocha (MDB) já decretou por duas vezes o fechamento total da Esplanada para conter aglomerações durante a pandemia da covid-19 e impedir manifestações antidemocráticas de apoiadores do governo Jair Bolsonaro, com ameaças a instituições.

Há uma semana, o governo de Brasília removeu um acampamento do grupo bolsonarista autointitulado "300 do Brasil", que estava há mais de um mês acampado na Esplanada e promovia bandeiras de viés autoritário. Durante a operação de desmontagem, o governador foi insultado, assim como policiais militares. Horas depois da remoção, integrantes do grupo tentaram invadir o Congresso Nacional e arremessaram fogos de artifício contra a sede do Supremo.

O grupo inclui extremistas como Sara Giromini, que adota a alcunha Sara Winter. Ela é ex-assessora de confiança da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) e foi presa pela Polícia Federal no inquérito que apura ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal.

Durante a semana, o governador voltou proibir a circulação na Esplanada por causa de novas ameaças, desta vez ao bispo Marcony Ferreira e à Catedral de Brasília, onde o grupo fora desautorizado a se instalar pelo sacerdote.

Ibaneis disse que pode voltar a barrar o acesso às sedes de órgãos e à Praça dos Três Poderes. Congresso, Supremo e Planalto estão cercados por grades. "Não vou admitir baderna na minha cidade", afirmou o governador, na última quarta-feira (17).

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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