Política

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Governo perde postos principais e controle da CPI da fake news

Governo perde postos principais e controle da CPI da fake news

ESTADÃO CONTEÚDO

05/09/2019 - 06h00
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Em uma nova derrota no Congresso, o governo perdeu os principais postos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da fake news, instalada nesta quarta-feira, 4. A presidência do colegiado ficou na mão do senador Angelo Coronel (PSD-BA), que tem um perfil considerado independente, enquanto para a relatoria foi escolhida a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), que faz oposição ao governo de Jair Bolsonaro.

A CPI foi criada com o objetivo de investigar a disseminação de notícias falsas nas eleições presidenciais do ano passado. A proposta da comissão foi costurada pelo Centrão - bloco informal que reúne parlamentares do DEM, PP, PL, Republicanos e Solidariedade - e contou com a articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - dois dos principais alvos de ataques virtuais de redes bolsonaristas.

"Precisamos dar um basta nisso e descobrir quais são os focos dessa indústria de fake news que abala a democracia brasileira", afirmou o senador Angelo Coronel (PSD-BA).

Na arena política, o que se pretende é blindar congressistas que são alvos de ataques na internet e identificar responsáveis por essas críticas. Entre os alvos potenciais, estão apoiadores de Bolsonaro e parlamentares aliados que fazem transmissões ao vivo nas redes sociais durante as votações do Congresso, grupo conhecido como "bancada da live".

Nos bastidores, porém, a avaliação de que o escopo amplo da CPI pode dar margem para investidas também contra opositores ao governo. Um dos focos de governistas é a divulgação de supostas mensagens trocadas entre o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e o coordenador da Lava Jato no Paraná, o procurador Deltan Dallagnol, divulgadas pelo site The Intercept Brasil.

Composta por 15 senadores e 15 deputados titulares e o mesmo número de suplentes, a comissão terá 180 dias para concluir seus trabalhos.

Em outro recado contra ataques nas redes, o Congresso derrubou, na semana passada, o veto de Bolsonaro ao projeto que determina penas mais duras à propagação de notícias falsas.

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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