Política

CASO SANASA

Juiz atende ex-primeira-dama de Campinas e adia depoimentos

Juiz atende ex-primeira-dama de Campinas e adia depoimentos

terra

04/08/2012 - 00h00
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O juiz da 3ª Vara de Campinas, Nelson Augusto Bernardes, adiou para o dia 10 de agosto os depoimentos das testemunhas de defesa do Caso Sanasa que estavam agendados para esta sexta-feira. A decisão atendeu ao pedido do advogado Eduardo Carnelós, representante da ex-primeira-dama Rosely Nassin Jorge Santos.

Rosely é acusada pelo Ministério Público de comandar um esquema de desvio de verbas publicas da Sociedade de Abastecimento e Saneamento Ambiental (Sanasa). O esquema foi revelado pelos promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) em setembro de 2010, e em janeiro do ano seguinte seria confirmado pelo seu ex-presidente, Luiz Castrillon de Aquino, que se beneficiou por uma delação premiada para colaborar com a Justiça.

Ao todo, seriam esperadas 22 pessoas a falar em favor dos participantes do esquema. Logo após a abertura da audiência, o advogado da ex-primeira-dama alegou que as testemunhas de defesa do ex-presidente Aquino deveriam ser ouvidas antes, já que ele consta na condição de "acusador".

"Vou provar que sou inocente"
O prefeito cassado de Campinas Demétrio Vilagra, que substituiu o seu antecessor Hélio de Oliveira Santos, também cassado, estava acompanhado de advogados e falou aos jornalistas que é inocente. "Eu acredito na justiça e vou provar que sou inocente", falou.

Também estiveram presentes na audiência os dois membros do primeiro escalão do governo Hélio: o ex-secretário de Segurança, Carlos Henrique Pinto, e o ex-secretário de Comunicações, Francisco de Lagos. O ex-prefeito Santos, marido de Rosely, não consta no processo. Rosely, Pinto, Lagos, Aquino e outras testemunhas se calaram diante dos jornalistas.

O juiz Bernardes acredita que o Caso Sanasa, que começou com a prisão de 11 pessoas, entre dirigentes públicos empresários e culminou com a cassação de dois prefeitos em 2011, possa ser concluído ainda este ano.
 

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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Política

Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

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