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Londres Machado ganha adesão de deputado e deve liderar maior bloco da Assembleia

Depois de Márcio Fernandes (MDB) anunciar criação do G10, foi Londres Machado que conseguiu reunir deputados e ficar com maior bloco

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A terça-feira (9) que começou com o deputado estadual Márcio Fernandes (MDB) anunciando o maior blocão da Assembleia Legislativa, que ele chamou de G10, e que lideraria, terminou com Londres Machado (PSD), articulando o maior grupo, com 10 parlamentares.  

A mudança de bloco por parte do deputado estadual Lucas de Lima (Solidariedade), que pela manhã foi anunciado no grupo de Fernandes, fez com que o grupo de Londres Machado (PL) risse por último.

A definição dos blocos da Assembleia Legislativa deve ser confirmada - e homologada - na sessão desta quarta-feira (10). Os grupos ficaram divididos da seguinte forma:  

 

- bloco liderado por Londres Machado: dez deputados

- bloco liderado por Márcio Fernandes: nove deputados

- bancada do PSDB: cinco deputados

 

A composição dos blocos, caso não haja mudanças até o momento da homologação, fica da seguinte forma:  

 

* G10: Londres Machado (PSD); Lucas de Lima e Herculano Borges (Solidariedade); Coronel David e Jamilson Name (sem partido); Gerson Claro e Evander Vendramini (PP); João Henrique Catan (PL); Antônio Vaz (Republicanos); e Capitão Contar (PSL).  

* G9: Márcio Fernandes, Eduardo Rocha e Renato Câmara (MDB); Barbosinha e Zé Teixeira (DEM); Pedro Kemp e Cabo Almi (PT); Lídio Lopes (Patriotas); e Neno Razuk (PTB).  

* Bancada do PSDB: Paulo Corrêa (presidente), Mara Caseiro, Felipe Orro, Professor Rinaldo e Marçal Filho.

 

O agrupamento de partidos em blocos tem o objetivo de fazer com que os parlamentares tenham o poder escolha das comissões, que normalmente, é distribuída proporcionalmente conforme o tamanho da bancada de cada partido.  

As articulações como estas, embora não representem alianças dos parlamentares para a votação de matérias, podem vir a indicar o alinhamento das legendas.  

No G9, há MDB (3), DEM (2) e PT (2) integram bancadas com tamanho mediano, mas que sozinhas não teriam força para a escolha de comissão. É a composição dos blocos que faz com que deputados como Pedro Kemp (PT), continue na comissão de educação, sua base eleitoral, e que deputados como Coronel David (sem partido) e Cabo Almi (PT), pleiteiem, por exemplo, a Comissão de Segurança.  

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Constituição e Justiça

A formação dos blocos já indica também a formação da principal comissão da Casa, a de Constituição, Justiça e Redação. O G10, deve indicar Evander Vendramini e Gerson Claro, enquanto o G9, Barbosinha e Eduardo Rocha.  

Na manhã desta terça-feira, Lídio Lopes, que é o atual presidente e integra o G9, teria demonstrado insatisfação com seu grupo, por não conseguir lugar nesta comissão. O PSDB não informou qual deputado deverá compor a CCJR. Atualmente, Professor Rinaldo ocupa o posto do partido.  

 

Atentos!

Itamaraty mostra preocupação com aumento da tensão entre Israel e Irã

Agência iraniana nega ocorrência de explosões no país

19/04/2024 22h00

Fotos: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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O governo brasileiro informou nesta sexta-feira (19) que acompanha, "com grave preocupação", mais um episódio da escalada de tensão entre Israel e o Irã. O posicionamento foi divulgado há pouco pelo Ministério das Relações Exteriores.

Mais cedo, a imprensa internacional informou que foram registradas explosões na província iraniana de Isfahan. De acordo com agências internacionais de notícias, as explosões foram provocadas por Israel em resposta aos ataques iranianos ao território israelense na semana passada.

"O Brasil continua a acompanhar, com grave preocupação, episódios da escalada de tensões entre o Irã e Israel, desta vez com o relato de explosões na cidade iraniana de Isfahan. O Brasil apela a todas as partes envolvidas que exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada", declarou o Itamaraty.

De acordo com a pasta, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, transmitiu a preocupação do governo brasileiro pessoalmente ao chanceler do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, durante encontro bilateral ocorrido na manhã de hoje na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York.

O governo do Irã negou, por meio de sua agência estatal de notícias, a ocorrência das explosões. Segundo a agência Irã Fars News, os sons foram, na verdade, de baterias antiaéreas que dispararam contra “objetos suspeitos”.

Política

Conservador pró-Trump preside comissão dos EUA que divulgou relatório sobre Moraes

Jim Jordan foi citado no relatório do 6 de janeiro e ajudou a fundar ala radical do Partido Republicano

19/04/2024 21h00

Ministro Alexandre de Moraes Reprodução

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O presidente da comissão responsável pela publicação do relatório com decisões sigilosas do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), é aliado de Donald Trump e se define como "um dos membros mais conservadores" do Congresso dos Estados Unidos.

Jim Jordan é um deputado do Partido Republicano e preside a Comissão de Judiciário do Congresso. O grupo divulgou na última quarta-feira (17) um documento que afirma haver censura no Brasil.

A comissão foi criada em 1813 e é responsável por supervisionar o Departamento de Justiça norte-americano e avaliar propostas legislativas. Jordan a chefia desde o ano passado.

Natural de Ohio, tem 60 anos e estudou Economia na Universidade de Wisconsin. Lá foi campeão do torneio universitário de luta livre. É formado em Direito pela Universidade da Capital, em Columbus, Ohio, e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Ohio.
Ele está no Congresso dos EUA desde 2007 e ajudou a fundar o Freedom Caucus, do qual foi o primeiro presidente. O grupo aglutina parlamentares da ala mais conservadora do Partido Republicano e tem posições mais à direita em temas como política fiscal e imigração.

Jordan é aliado de Donald Trump. O ex-presidente dos EUA lhe presenteou com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2021 e o apoiou na campanha para a presidência da Câmara dos Representantes no ano passado.

Segundo o relatório da comissão responsável por investigar os atos do 6 de janeiro, quando apoiadores de Trump invadiram o Capitólio, sede do Legislativo americano, o parlamentar foi um "ator importante" para os planos do ex-presidente de reverter o resultado eleitoral que deu a vitória a Biden.
O relatório da comissão diz que o Brasil, via Judiciário, tenta forçar o X (ex-Twitter) e outras empresas de redes sociais a censurar mais de 300 perfis, incluindo o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do jornalista Paulo Figueiredo Filho.

A assessoria de imprensa do STF afirmou que o documento não traz as decisões fundamentadas que determinaram a retirada de conteúdos ou perfis, mas os ofícios enviados às plataformas para cumprimento delas. "Todas as decisões tomadas pelo STF são fundamentadas, como prevê a Constituição, e as partes têm acesso à fundamentação.

O relatório não fica restrito ao Brasil. O texto afirma que o presidente Joe Biden força empresas de redes sociais como o Facebook a censurar informações verdadeiras, memes e sátiras, de modo a levar a plataforma a mudar sua política de moderação de conteúdo.
 

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