Política

Clínica

Mãe de Feliciano lamenta abortos, mas nega versão do deputado

Mãe de Feliciano lamenta abortos, mas nega versão do deputado

terra

04/04/2013 - 08h45
Continue lendo...

A mãe do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), Lúcia Maria Feliciano, era uma doméstica de 20 anos, mãe solteira de um filho pequeno, quando, segundo seu relato, realizava nos anos 70 abortos em mulheres mais novas em Orlândia, no interior de São Paulo. Mães levavam as filhas grávidas, a maioria adolescentes de 15 ou 16 anos, até sua casa, conta Lúcia, hoje com 59 anos e moradora da mesma cidade. Seu passado de 40 anos atrás foi trazido a público pelo filho, o deputado Marco Feliciano, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Eu vi fetos serem arrancados de dentro de mulheres”, disse o pastor, que é contra a interrupção da gravidez até mesmo de vítimas de estupro, como permite a lei. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Apesar de confirmar a prática, Lúcia disse, porém, que o filho jamais viu um aborto feito por ela. Na época em que ela diz ter recebido as adolescentes, Feliciano era um recém-nascido. Ela afirma que só atendeu casos de gravidez inicial, com 15 ou 20 dias de gestação. "Não tinha nada (de fetos)”, falou. Longe de um ambiente esterilizado, como o de um hospital, a gravidez era interrompida com a ajuda de uma sonda, introduzida até o útero, e de uma mistura de pinga com arruda dada às jovens. Antes de ficar grávida de Feliciano, Lúcia afirma ter se submetido a um aborto, aos 17 anos. Hoje, após virar evangélica, ela se diz arrependida e disse pedir “perdão a Deus”.

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Continue Lendo...

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

Continue Lendo...

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

Assine o Correio do Estado 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).