Política

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Mais vida aos cabelos

Mais vida aos cabelos

Redação

23/02/2010 - 04h09
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De nada adianta reclamar e literalmente se descabelar, o jeito é reparar os danos. Hoje há uma vasta linha de tratamento com produtos que envolvem até a nanotecnologia e que podem ser aplicados em salões de beleza ou em casa, dependendo do grau do estrago. No verão, é natural que os fios fiquem mais ressecados, até mesmo para quem só ficou no ar-condicionado, que todos sabem, tira a umidade do ar. Por isso as hidratações capilares ou reposições hídricas (água) se fazem necessárias para devolver o brilho e a saúde aos fios, principalmente, quando os efeitos da natureza se associam aos produtos químicos, secadores e chapinhas. Muito danificados O tipo de hidratação e o processo adotado dependem do nível de dano das fibras e de cada tipo de cabelo. “Se os fios estiverem muito danificados, além da hidratação, é importante associar outro processo para reconstrução dos fios. Neste caso o processo é dividido em três etapas: na primeira fazemos um peeling capilar, em que enzimas eliminam suavemente as cutículas expostas, preparando o fio para receber a segunda etapa que é da cauterização feita com aplicação de aminoácidos ou proteínas (queratinas, ceramidas e outros). Com isso, deixamos as fibras mais resistentes e preparadas para receber a terceira etapa que seria a hidratação nutritiva com produtos emolientes. Se não fizermos todo esse processo anterior, só gastamos produtos e não temos o efeito desejado. Porque não há como passar massa, pintar uma parede sem antes consertar as fissuras”, compara a cabeleireira Willi Cunha. Atualmente, nos salões de beleza, os ingredientes mais utilizados para hidratação dos cabelos são produtos desenvolvidos com ativador de brilho intenso termoativado, filtro solar, proteínas vegetais e queratina, que são importantes na recuperação e fortificação dos cabelos. Os extratos vegetais e orgânicos mais utilizados são macadâmia, karitê, quinoa, cupuaçu, óleo de damasco e semi-di-lino, que são indicados para diminuir frizz e volume. Com química Segundo Willi, procedimentos como relaxamento, tintura e permanente, são processos químicos que abrem a cutícula dos fios, facilitando a saída de água, proteína e vitaminas. “Por isso, antes de qualquer processo químico aconselhamos a nutrição profunda do fio. A escova definitiva, por exemplo, impermeabiliza o fio, formando uma capa pesada e deixando o cabelo com aspecto liso e brilhoso. Uma vez ‘encapado’ reduz 70% a absorção do produto, então é melhor hidratar e depois impermeabilizar, pois já que os nutrientes não entram também não vão sair depois de feito o alisamento, propriciando um cabelo com química, mas macio e de textura agradável”, explica a cabeleireira. Oleosos Ao contrário do que se possa imaginar cabelos oleosos não são sinônimo de cabelos hidratados, pois a oleosidade fica apenas na raiz, não chegando ao comprimento do fio, no qual o ressecamento é mais visível. Então, o mais indicado é fazer uma assepsia do couro cabeludo (com produtos que contêm microesponjas que absorvem a oleosidade, por exemplo) e só depois hidratar os fios. Geralmente esses cabelos são mais ressecados do que danificados e respondem bem à hidratação simples sem a necessidade de cauterização. A cabeleireira Willi finaliza as dicas ressaltando a importância da manutenção feita em casa, com xampu, condicionador e leavein, indicados para seu tipo de cabelo.

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Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

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Justiça revoga tornozeleira de ex-vereador Cláudinho Serra, mas mantém restrições

Em decisão sobre a Operação Tromper, juiz de Sidrolândia nega pedido de pernoite em fazenda para Serra, citando gravidade dos crimes, mas autoriza deslocamentos diurnos para trabalho

19/12/2025 13h50

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara Divulgação

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O juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, revogou o monitoramento por tornozeleira eletrônica do ex-vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o "Claudinho Serra” (PSDB) e de Cleiton Nonato Correia, proprietária da GC Obras, e Carmo Name Júnior, todos investigados no âmbito da Operação Tromper por crimes de fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro.

Apesar da retirada do equipamento, o magistrado manteve uma série de outras medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de frequentar bares, e negou pedidos mais amplos de flexibilização, citando a gravidade das acusações e o risco à ordem pública. A decisão também revelou que a Fazenda Divisa, de propriedade de Serra, foi identificada nas investigações como um "possível local de ocultação de valores ilícitos".

A decisão analisou pedidos individuais de Cláudinho e Cleiton Correia, que buscavam adequar as medidas cautelares às suas rotinas profissionais e pessoais.

O ex-vereador e ex-secretário de finanças de Sidrolândia solicitou autorização para pernoitar por até oito dias em sua Fazenda Divisa, em Anastácio, alegando que o deslocamento diário de mais de cinco horas a partir de sua residência em Campo Grande seria inviável. Ele argumentou que a medida era apenas uma adequação à sua atividade laboral.

Já Cleiton Correa fez dois pedidos: a extensão do horário de recolhimento noturno até as 22h30 para participar de cultos religiosos e a autorização para viajar e pernoitar em São Gabriel do Oeste, onde sua empresa, a GC Obras de Pavimentação Asfáltica, possui contratos ativos.

O Ministério Público Estadual se manifestou contra todos os pedidos, argumentando que as flexibilizações comprometeriam o controle judicial e que a fazenda de Serra era um local suspeito na investigação.

O juiz indeferiu o pedido de pernoite, concordando com o MPMS de que a fazenda é um ponto sensível da investigação. Ele destacou que a administração de um empreendimento agropecuário pode ser “feita por prepostos” e que a conveniência pessoal do réu não pode se sobrepor à necessidade de vigilância rigorosa em um caso de "elevada gravidade e repercussão".

No entanto, o juiz autorizou Serra a se deslocar diariamente para a fazenda, desde que retorne à sua residência em Campo Grande até as 22h30 para cumprir o recolhimento noturno.
Para Cleiton Correia, o pedido foi acolhido parcialmente. O juiz estendeu o horário de recolhimento para as 22h30, reconhecendo o direito fundamental à liberdade religiosa e considerando que a ampliação de 30 minutos era "mínima" e não comprometeria a fiscalização.

O deslocamento para São Gabriel do Oeste foi autorizado apenas durante o dia, sendo vedado o pernoite fora da comarca. O juiz ponderou o direito ao trabalho com o risco de fuga, dada a proximidade de MS com fronteiras internacionais.

A surpresa da decisão foi a revogação, de ofício, do monitoramento eletrônico para Serra, Correia e Carmo Name Júnior, assessor de Claudinho. O juiz argumentou que, com as flexibilizações de deslocamento entre municípios, a fiscalização via tornozeleira se torna "de execução operacional complexa", especialmente em áreas rurais.

"A imposição da monitoração em tais moldes, longe de assegurar o fim cautelar pretendido, pode gerar tumulto processual, mediante instauração de incidentes indevidos por alegado ou suposto descumprimento", afirmou o magistrado.

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