Política

ALIANÇA

MDB e PSDB podem se unir novamente em campanha

Pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelo MDB, deputado estadual Marcio Fernandes, vai oferecer a vaga de vice-prefeito para o PSDB

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O pré-candidato a prefeito de Campo Grande pelo MDB, deputado estadual Marcio Fernandes, vai oferecer a vaga de vice-prefeito para o PSDB. Ele pretende procurar o governador Reinaldo Azambuja para fazer o convite da reedição de aliança política e entabular entendimentos com a cúpula da legenda tucana. Os dois partidos já estiveram juntos no passado, como quando da primeira gestão do então prefeito Nelson Trad – irmão do atual prefeito Marcos Trad (PSD) – que teve como companheira de gestão a hoje ex-conselheira do Tribunal de Contas, Marisa Serrano.

Marcio Fernandes disse que recebeu sinal verde do partido para iniciar os entendimentos com o PSDB. O pré-candidato tem bom trânsito com o partido tucano uma vez que já integrou o ninho. Além de ser amigo de Reinaldo, foi eleito  deputado estadual junto com ele e também foi seu líder na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Ele destaca ainda o bom relacionamento político com a bancada da legenda do governador na Casa, como Rinaldo Modesto, Onevan de Matos, Felipe Orro, Onevan de Matos e o presidente Paulo Corrêa.

A busca pela reedição da aliança MDB-PSDB deverá colocar fervura no caldeirão político.

Os tucanos estão aguardando a manifestação do PSD para oficialização da aliança com vistas à reeleição do prefeito Marcos Trad que recentemente afirmou que as conversações deverão ocorrer mais para frente porque suas atenções estão voltadas para as ações contra a pandemia causada pelo novo coronavírus. Há uma corrente interna no ninho tucano, porém, que não vê "gestos" mais incisivos por parte de Trad para a formalização de uma aliança para a eleição de outubro. "Me parece, pelo que vejo e percebo, que ele (Marcos Trad) não está querendo essa parceria. Isso é notório em todos os bastidores. Porque senão já tinha anunciado", disse Márcio.

Outro ponto que pode comprometer uma eventual aliança PSD-PSDB foi a entrada em cena do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que estaria articulando com intenções de conseguir para o DEM a vaga de vice-prefeito. Primo do prefeito, ele sinalizou essa disposição e causou agitação nos meios políticos. Como a fase ainda é de conversações, o MDB nãodeixará de construir essa ponte para tentar voltar a caminhar politicamente juntos.

Fernandes, além dos mandatos consecutivos como parlamentar e de boa votação em Campo Grande, leva como credencial ainda o peso de contar como fortes lideranças no MDB, como a presidente da poderosa Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet,  do ex-senador Waldemir Moka, do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi, e do ex-governador André Puccinelli.

Política

Lewandowski agora apoia recriação do Ministério da Segurança Pública e cobra mais recursos

Ministro afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade

22/12/2025 22h00

Lewandowski

Lewandowski Agência Brasil

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mudou de posição e passou a concordar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública, caso avance no Congresso a proposta de emenda à Constituição (PEC) que trata do tema. A avaliação foi feita em entrevista ao Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira, 22.

Ao defender a volta da pasta, Lewandowski afirmou que a mudança só fará sentido se vier acompanhada de uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade e de um reforço significativo de recursos federais. Segundo ele, sem "verbas substanciais", o novo ministério tende a ser ineficaz.

"Eu concordo com o presidente que essa divisão (Ministério da Justiça e Ministério da Segurança Pública) faria sentido, primeiro, se houvesse uma ampliação do papel da União no combate à criminalidade. Em segundo lugar, se viessem verbas substanciais, porque hoje nós temos no nosso Fundo Nacional de Segurança Pública a verba irrisória de R$ 2 bilhões", afirmou.

Na entrevista, o ministro também criticou as mudanças promovidas pela Câmara dos Deputados no texto da PEC da Segurança enviado pelo governo. Embora tenha elogiado a disposição do relator, deputado Mendonça, para o diálogo, Lewandowski avaliou que a versão aprovada se distancia do eixo central da proposta do Executivo.

"A principal crítica que eu faço é que o texto está, de certa maneira, na contramão da proposta que nós apresentamos. O principal ponto da PEC era a coordenação de forças, e isso ficou de fora", disse. Para ele, ao priorizar a descentralização e o fortalecimento das forças locais, o texto pode representar um retrocesso em relação ao modelo de coordenação nacional previsto no Sistema Único de Segurança Pública (Susp), criado em 2018.

Lewandowski também comentou o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara e pelo Senado. Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ele afirmou que a revisão da norma ainda passará por sua mesa. O presidente Lula já declarou que pretende vetar o texto, que reduz penas de condenados por tentativa de golpe de Estado.

"Na medida em que você ameniza as sanções contra esse tipo de atentado contra as instituições, que é gravíssimo, você pode estimular futuros atentados contra o Estado Democrático de Direito", comentou.

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

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