Política

CORRIDA ELEITORAL

Nas 5 cidades mais violentas de MS, Riedel venceu em todas, enquanto Bolsonaro ganhou em 4

O ex-presidente Lula (PT) só conseguiu vencer em Paranhos, enquanto o Capitão Contar não ganhou em nenhuma das cinco cidades

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Nas cinco cidades consideradas mais violentas de Mato Grosso do Sul, no 1º turno das eleições, o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, venceu em quatro, enquanto o candidato do PT, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ganhou em apenas uma, conforme informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Essas informações são baseadas ,  nos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022 e Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras.
 
Já para governador do estado, o candidato do PSDB, o ex-secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, venceu nas cinco cidades, sendo que o candidato do PRTB, o deputado estadual Capitão Contar, fracassou em todas.

Confira quais candidatos a presidente e a governador receberam mais votos em cada uma dessas cidades no 1º turno:

  1. Paranhos | Presidente – Lula (PT) teve 3.419 votos, enquanto Bolsonaro (PL) teve 2.346 votos
    Governador – Riedel (PSDB) teve 1.567 votos, enquanto Capitão Contar (PRTB) teve 682 votos

  2. Ponta Porã | Presidente – Bolsonaro (PL) teve 28.616 votos, enquanto Lula (PT) teve 18.761 votos
     Governador – Riedel (PSDB) teve 15.328 votos, enquanto Capitão Contar (PRTB) teve 13.303 votos
     
  3. Sete Quedas | Presidente – Bolsonaro (PL) teve 3.136 votos, enquanto Lula (PT) teve 1.967 votos
    Governador – Riedel (PSDB) teve 2.560 votos, enquanto Capitão Contar (PRTB) teve 919 votos
     
  4. Coronel Sapucaia | Presidente – Bolsonaro (PL) teve 4.254 votos, enquanto Lula (PT) teve 4.254 votos
    Governador – Riedel (PSDB) teve 4.130 votos, enquanto Capitão Contar (PRTB) teve 979 votos
     
  5. Mundo Novo | Presidente – Bolsonaro (PL) teve 6.025 votos, enquanto Lula (PT) teve 3.863 votos
    Governador – Riedel (PSDB) teve 3.384 votos, enquanto Capitão Contar (PRTB) teve 1.555 votos

 

No próximo dia 30 de outubro, os quatro voltam a se enfrentar pelo 2º turno das eleições em Mato Grosso do Sul.

As cinco cidades apontadas como as mais violentas do estado são Paranhos, Ponta Porã, Sete Quedas, Coronel Sapucaia e Mundo Novo, levando em consideração as taxas médias de mortes violentas intencionais por 100 mil habitantes entre 2019 a 2021.

Eleições tranquilas

Em coletiva à imprensa no último domingo (2), o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), desembargador Paschoal Carmello Leandro, considerou as eleições como as mais tranquilas da história do estado.

“Esperávamos uma eleição mais complicada, mas na verdade, graças à boa-vontade da nossa população, nós tivemos umas das eleições mais tranquilas. Não tivemos incidentes graves”, declarou.
 
No interior, uma pessoa foi identificada tentando votar no lugar de outra pessoa em Antônio João, cidade a 279 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o boletim de ocorrência, Alexsandro Lino Aristimunho, de 51 anos, tentou votar com o título de eleitor de sua mãe, que já faleceu.

Além desse crime, ele ainda tinha deixado o celular dentro da seção eleitoral.
 
O último boletim divulgado pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) registrou um total de 17 ocorrências.

Houve uma confirmação de voto em Paranhos e mais dois casos suspeitos do mesmo crime.

Também foram registrados, ao todo, cinco ocorrências de tentativa ou violação ao sigilo do voto, sendo que em um deles os fiscais deixaram os eleitores entrarem com celulares durante a votação, em Campo Grande.
 
Também teve casos de suspeita de boca de urna, no Bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande, promoção de desordem que prejudique os trabalhos eleitorais, em Bataguassu, propaganda eleitoral irregular, em Paranhos, um caso de boca de urna em Brasilândia.

Houve dano e destruição de urna eletrônica, na faculdade Estácio de Já, no Jardim TV Morena, e apreensão de materiais de campanha em Corumbá, roubo de urna eletrônica em Campo Grande e compra de voto em Bataguassu.
 
Para a reportagem do Correio do Estado, a Assessoria de Imprensa da Polícia Federal também corroborou com as informações do TRE-MS de que as eleições foram muito tranquilas, principalmente nos cinco municípios considerados os mais violentos de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a PF, não foi feito nenhum registro de ocorrência nessas cinco cidades.
 

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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