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Novos juízes tomam posse no dia 22 de junho

Novos juízes tomam posse no dia 22 de junho

tj ms

14/06/2011 - 08h54
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O quadro da magistratura sul-mato-grossense vai aumentar no dia 22 de junho. Os 12 aprovados no XXIX Concurso para o cargo de Juiz Substituto de Mato Grosso do Sul serão empossados no plenário do Tribunal Pleno, no Tribunal de Justiça, às 17 horas. Serão empossados Mariana Rezende Ferreira Yoshida, Raul Ignatius Nogueira, Luiza Vieira Sá de Figueiredo, Daniel Scaramella Moreira, Juliano Duailibi Baungart, Marcel Goulart Vieira, Deyvis Ecco, Luciano Pedro Beladelli, Alexandre Mura Iura, Pedro Henrique Freitas de Paula, André Luiz Monteiro e Kelly Gaspar Duarte Neves.

Para disputar as 23 vagas ao ingresso na magistratura de MS houve 2.130 inscritos, mas somente 338 foram aprovados na prova objetiva e continuaram na disputa. O número reduzido de empossandos mostra o nível de conhecimento dos novos juízes e quanta dedicação é necessária para ocupar o cargo.

Mas quanto tempo é necessário estudar para ser aprovado em um concurso para magistratura?  Como é ver um sonho realizado? Para responder a essas perguntas Mariana Rezende Ferreira Yoshida contou que estudou durante três anos e meio e, por trabalhar o dia todo, não dispunha de mais de duas horas diárias.

Ela é assessora do Des. Carlos Eduardo Contar, no Tribunal de Justiça, e confessa que desejava ser juíza por vocação. “O juiz tem independência para decidir e modificar a realidade das pessoas que buscam auxílio da justiça. Saber que podemos ajudar a encontrar uma solução para os problemas dos cidadãos é muito bom, é apaixonante”, disse ela.

Outro a confessar sua vocação para a magistratura é Marcel Goulart Vieira, que acabou de completar 34 anos, e sempre quis ser juiz. Filho de pais que atuam como oficiais de justiça, ele estuda desde 2002 e, em março, foi empossado como analista de Promotoria, na cidade de Assis (SP).

Marcel estudava seis horas por dia e conta que tinha mais tempo para se dedicar quando advogava. Com simplicidade, ele calcula que já fez uns 10 concursos para magistratura e vai deixar tudo em território paulista para tornar-se juiz de Mato Grosso do Sul. "Estou ciente de que a responsabilidade é grande e pretendo trabalhar com serenidade, consciência. Farei o melhor possível”, afirmou.

Outro ansioso para assumir as novas funções é Raul Ignatius Nogueira, assessor do Des. Fernando Mauro Moreira Marinho, no TJMS, e aprovado no concurso. Apesar de trabalhar o dia todo, ele estudava de quatro a oito horas por dia: uma hora antes do expediente, uma na hora do almoço e o restante à noite.

Com 34 anos de idade, Raul estudou durante três anos. “Quando ingressei na faculdade queria ser juiz. Desviei deste objetivo por algum tempo, mas há três decidi me dedicar. Conheço as responsabilidades e estou ansioso por começar”, contou.

André Luiz Monteiro, que trabalha no TRE/MS, aos 37 anos, também será juiz e para isso vinha se preparando há seis anos, com cinco horas diárias de estudo. Por gostar muito de matemática e física, ele começou um curso de Ciências da Computação na UFMS, mas desistiu.

Começou a estudar para concurso, apaixonou-se pela matéria, cursou Direito e direcionou seus estudos. Ele não tem receio das novas responsabilidades. “O Tribunal de Justiça é um órgão muito conceituado e sei que serei feliz na nova função”, garantiu.

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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"Pé direito"

Gordinho do Bolsonaro pede boicote à Havaianas após comercial com Fernanda Torres

Deputado federal jogou chinelos no lixo e disse que irá passar virada do ano ouvindo Zezé de Camargo

22/12/2025 14h45

Foto: Divulgação

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Em polêmica que envolveu boa parte da direita, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), conhecido como "Gordinho do Bolsonaro" pediu boicote à Havainas após a atriz Fernanda Torres estrelar a nova propaganda da marca"alfinetando" indiretamente o espectro bolsonarista.

Na propaganda, a atriz afirma aos espectadores que não deseja que eles comecem o próximo ano "com o pé direito", fator que revoltou o deputado, que fez questão de descartar os chinelos em uma lixeira, gravar a ação e postar em suas redes sociais.

"Passei a minha vida inteira usando chinelo havaianas, mas infelizmente como eu não vou poder virar 2026 com o pé direito, aqui em casa vai pro lixo, havainas aqui na minha casa não entra mais, e tem outra vou passar a virada escutando Zezé de Camargo", destacou Gordinho. 

Abaixo, a íntegra da propaganda estrelada pela atriz. 

"Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte, mas vamos combinar: sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os dois pés. Os dois pés na porta, os dois pés na estrada, os dois pés na jaca, os dois pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés. Havaianas, todo mundo usa, todo mundo ama", diz Fernanda, no comercial.

Vale destacar que o comercial gerou polêmica com outros políticos da direita. O "jogo de palavras" com a conhecida expressão popular significou, para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros, uma indireta ao espectro político da direita.

"Eu achava que isso aqui era um símbolo nacional. Já vi muito gringo com essa bandeirinha do Brasil no pé, só que eu me enganei, disse Eduardo, antes de qualificar Fernanda Torres como alguém 'declaradamente de esquerda'", disse em suas redes sociais.

Até a publicação desta matéria, a declaração do deputado conta com 155 mil curtidas e mais de 15 mil comentários. 

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