Política

Em investigação

Homens invadem apartamento de Azambuja e furtam joias e objetos pessoais

O apartamento foi invadido neste final de semana, enquanto o ex-governador participava de uma agenda do partido no município de Maracaju. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.

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O ex-governador e presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, teve seu apartamento invadido neste final de semana, em Campo Grande. Conforme informações da polícia, objetos pessoais e joias foram levados pelos criminosos. Azambuja se encontrava no município de Maracaju, em agenda do partido ao lado de Eduardo Riedel.

De acordo com informações apuradas pelo Correio do Estado, o furto foi descoberto na tarde de ontem (9), quando equipes da Polícia Civil foram acionadas no condomínio. Segundo testemunhas, policiais foram vistos na manhã de hoje (10) analisando o circuito de segurança.

A reportagem tentou contato com Reinaldo Azambuja, que preferiu não comentar sobre o assunto.

O Correio do Estado entrou em contato com o delegado titular da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras), Guilherme Scucuglia, que relatou à reportagem que “estava em diligências e não poderia falar sobre as investigações”.

O ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, não estava em Campo Grande neste final de semana. Ele se encontrou com Eduardo Riedel em Maracaju, onde juntos participaram das comemorações dos 100 anos do município. Azambuja foi prefeito de Maracaju e também possui fazendas na região.

Azambuja e Eduardo Riedel cumpriram uma série de agendas. Em uma delas, ambos inauguraram uma base operacional da Polícia Militar Rodoviária, localizada na MS-162, no km 166, entre Maracaju e Sidrolândia.

A construção do prédio de 200 m² de área construída, incluindo sala de custódia, alojamento para policiais, sala de armas, cozinha, depósito e banheiros, custou R$ 4.019.640,29. A pista na região foi alargada para passagens e terá jurisdição até Dois Irmãos do Buriti.

Logo após, a comitiva seguiu para a abertura da 20ª Copa Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul). Eles também supervisionaram uma obra de pavimentação e alargamento da Rua Vacaria, no Bairro Ilha Bela III.

Ainda conforme a agenda, Azambuja e Riedel acompanharam a autorização para a pavimentação asfáltica da Avenida Senador Filinto Muller e a implantação do Aeroporto Municipal de Maracaju.

O caso segue sendo investigado pelos agentes do Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), que em breve devem divulgar mais informações sobre o caso.  

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câmara de campo grande

PP não vai abrir mão de presidência e definirá nome nas próximas semanas

A princípio, ainda estão no páreo pelo cargo na Casa de Leis os vereadores reeleitos Beto Avelar e Professor Riverton

15/11/2024 08h00

Os vereadores progressistas Professor Riverton e Beto Avelar tentam viabilizar as candidaturas

Os vereadores progressistas Professor Riverton e Beto Avelar tentam viabilizar as candidaturas

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Após a prefeita reeleita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), afirmar que o partido não abrirá mão de disputar a presidência da Câmara Municipal na próxima legislatura, o partido vai definir nas próximas semanas o nome do vereador reeleito que representará a legenda no pleito.

Segundo fontes ouvidas pelo Correio do Estado, continuam no páreo para ser o nome do PP na disputa pela presidência da Casa de Leis os vereadores reeleitos Beto Avelar e Professor Riverton, enquanto o terceiro interessado, o vereador reeleito Delei Pinheiro, já teria informado que não concorrerá mais. 

Com isso, o Professor Riverton, que teve 6.271 votos nas eleições municipais deste ano, e Beto Avelar, que alcançou 4.063 votos, terão as próximas semanas para se viabilizarem com os demais colegas eleitos e reeleitos para, só então, voltarem a se encontrar com a prefeita Adriane Lopes, já com o martelo batido.

A reportagem apurou que os dois teriam chances iguais, porém, Professor Riverton levaria uma ligeira vantagem sobre Beto, em razão da aproximação que tem com o atual presidente, o vereador Carlos Augusto Borges (PSB), o Carlão. Essa amizade, dizem, facilitaria na composição da futura Mesa Diretora da Câmara de Campo Grande.

As próximas semanas devem ser decisivas dentro do PP de Campo Grande, pois a senadora Tereza Cristina (PP), a principal líder do partido em Mato Grosso do Sul, retorna da China, onde está acompanhando uma comitiva que viajou à Ásia para participar, entre outros eventos, do Workshop China-Brasil – Inovação e Biotecnologia para Agricultura Sustentável e Segurança Alimentar, realizado em Pequim.

Tereza Cristina deve fazer os ajustes finais com as demais lideranças do partido na Capital para então começar para valer a disputa pelos dois cargos mais importantes da Casa de Leis.

ENTRAR DE CABEÇA

Em conversa com o Correio do Estado na semana passada, Adriane Lopes explicou que já se reuniu com os quatro vereadores eleitos e reeleitos pelo PP (Maicon Nogueira, Beto Avelar, Delei Pinheiro e Professor Riverton) e com os dois eleitos do Avante (Wilson Lands e Leinha) para ouvir deles sobre o processo de escolha do novo presidente da Câmara.

Além disso, ela revelou que já tinha se reunido com os dois vereadores eleitos pelo Republicanos (Herculano Borges e Neto Santos), a fim de tratar da mesma questão, e deixou encaminhada uma possível aliança em torno de um nome apoiado por ela para o cargo, totalizando, dessa forma, oito votos certos de um total de 29.

“O PP tem a segunda maior bancada da Câmara, e seria inadmissível não disputar a presidência da Casa de Leis. Por isso, conversei com os vereadores do partido e três demonstraram interesse no cargo. Dei a eles um prazo para viabilizarem as próprias candidaturas e o melhor terá o meu apoio para concorrer”, disse.

Ela deixou claro que o PP não pode abrir mão de concorrer, afinal, é de seu interesse ter no comando da Mesa Diretora um vereador aliado, e não um adversário. 

A gestora também considera como cargos-chaves para a sua administração as presidências das comissões permanentes de Legislação, Justiça e Redação Final e a de Finanças e Orçamento.

Sobre a reunião que teve com o governador Eduardo Riedel (PSDB), a prefeita negou que ele tivesse indicado um nome para disputar a presidência da Câmara Municipal.

“Não procede que o governador indicou alguém do PSDB para concorrer ao cargo. Pelo contrário, ele reforçou que a eleição da Mesa Diretora só diz respeito ao gestor municipal, e não ao estadual”, assegurou.
Ela acrescentou que Riedel lhe garantiu que não pretende intervir nesse processo e que ele deixou as articulações nesse sentido ao encargo dela. 

Por isso, Adriane fez questão de conversar com os vereadores do seu partido e dos partidos aliados para, só então, entrar de vez nas tratativas sobre essa questão.

Política

Deputados de MS divergem sobre ato terrorista em Brasília

Percepções vão desde tranquilidade, por "bomba de fogos de artifício", até consternação, saiba qual o clima vivenciado pelos parlamentares sul-mato-grossenses na noite de quarta-feira (13) no Congresso Nacional

14/11/2024 17h15

Crédito: Câmara dos Deputados

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De barulho, muitos boatos e até "bomba de fogos de artifício", deputados sul-mato-grossenses relataram o que aconteceu durante a noite de quarta-feira (13), após o atentado na Praça dos Três Poderes em Brasília.

A Câmara dos Deputados estava em sessão para votar a PEC das Igrejas, quando o veículo explodiu no anexo IV, nas proximidades do prédio, e outro artefato em frente à estátua do Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto ministros e servidores foram evacuados do STF, na Câmara, os deputados ficaram confinados aguardando a varredura do esquadrão antibombas, que verificava se não havia mais artefatos explosivos.

Estavam na sessão os deputados Camila Jara (PT-MS), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS), Geraldo Resende (PSDB-MS), Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS) e Rodolfo Nogueira (PL-MS).

O deputado Vander Loubet (PT-MS) cumpria agenda fora de Brasília, acompanhando o ministro da Educação, que esteve em Campo Grande anunciando aumento no programa Pé de Meia do governo federal.

Enquanto alguns parlamentares contaram a tensão pelos corredores dos gabinetes, Rodolfo Nogueira, mais conhecido como Gordinho do Bolsonaro, relatou que não ficou preocupado.

"Eu estava tranquilo, pois as notícias eram de que o carro explodiu com fogos de artifício", disse Rodolfo, e completou:

"Ao que tudo indica, foi um caso isolado, a pessoa passava por um problema de família e depressão."

Segundo o Gordinho do Bolsonaro, parlamentares do PSOL começaram a tumultuar a sessão para impedir o andamento da pauta, que era relacionada à isenção de impostos à igreja.

Em outra linha, o deputado Geraldo Resende foi categórico ao afirmar que o clima no plenário era de "apreensão e profunda consternação".

Sessão suspensa

Diante do cenário de falta de informações, ele disse que alguns pares pediram a suspensão da sessão, o que foi atendido pelo presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL).

Entre eles estava Camila Jara, que, conforme noticiou o Correio do Estado, usou o X (antigo Twitter) para publicar que não havia justificativa para arriscar mais vidas.

Na mesma esteira, Dagoberto informou que, de início, os deputados não tinham noção do que estava acontecendo na Praça dos Três Poderes. A sessão foi suspensa e, posteriormente, foram informados do cancelamento.

"Falaram para a gente ir para casa, inclusive os funcionários, para não ficar ninguém no prédio, que passaria por uma varredura. Era tanto boato que a gente não sabia o que estava acontecendo. Só fui saber quando cheguei no meu apartamento, que aí fui ver os fatos ocorridos", pontuou Dagoberto.

Dagoberto enxerga o episódio com preocupação, em função do clima de ódio que ele aponta ter sido criado nos últimos anos no país.

"As pessoas acham que podem fazer de tudo, que não tem regra, não tem lei, e aí ameaçam o Supremo, as instituições. Então, é uma coisa muito triste isso que o Brasil está vivendo, em função das circunstâncias dos últimos anos", disse Dagoberto.

A reportagem tentou contato com os deputados Marcos Pollon, Camila Jara e Luiz Ovando, mas, até o fechamento do material, não obteve resposta.

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