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Partido de Damares Alves abriu portas para vereadora conhecida como "dona de zona"

Campeã de votos pela sigla conservadora, a vereadora Isa Marcondes garantiu que vai trabalhar firme por Dourados

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Ao garantir a vaga na Câmara Municipal, Isa Marcondes, que se elegeu pelo Republicanos, teve o mandato celebrado pelas mulheres da sigla que possui forte ligação com os evangélicos.

“Passando para te parabenizar pela sua vitória, que Deus te abençoe e te dê sabedoria para conduzir seu mandato”, enviou a secretária estadual das Mulheres Republicanas, Raquel Côrrea.

A nível nacional, quem representa as mulheres no partido é a senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Bolsonarista e pela família

Em conversa com a reportagem do Correio do Estado, Isa, que ficou conhecida como “dona de zona”, garantiu que está transferindo o comando da casa de luxo em Dourados para ter dedicação total à vereança

Ao ser questionada se se ofendia pelo fato de ter sido nacionalmente apontada como “dona de zona” - uma referência a uma peça que usou na campanha eleitoral - Isa garantiu que isso não a afeta e respondeu que as pessoas não endendem o que é uma boate de luxo. 

Entretanto, neste momento, prefere que a população vire a página e, com trabalho, mostre que seguirá como “Fiscal do Povo”, nome que deseja encampar.

Outros tempos

Marcondes ressaltou que, por ser “de outra época”, acabou se casando e é mãe. Embora esteja divorciada, mantém amizade com o ex-companheiro.

Reprodução Redes Sociais

Na campanha, levantou a bandeira de “Fiscal do Povo” e não defendeu a luta LGBTQIA+, não fez críticas aos colegas que foram eleitos por essa luta, mas garantiu que a dela é pela família.

"Cada um vive a vida como quer, mas não entro em pauta GLS (gays, lésbicas e simpatizantes). Respeito a escolha de cada um, o ser humano. Gosto muito de ajudar ao próximo e tenho Deus na minha vida em todo momento", frisou Isa.

 

 

 

Mulheres Republicanas

No site do partido, a fala da vereadora, conhecida pelo apelido ‘cavala’, ganha embasamento em um artigo da senadora Damares Alves com o título: “Mulher, por você, por sua família e pelo Brasil, tome partido” (em que incentiva a filiação pelo quadro feminino). 

Nesta quinta-feira (17), a Capital sul-mato-grossense será palco do evento "Mulheres que Transformam", que reunirá a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e a senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

O movimento conservador, que reúne lideranças femininas, será na Aliança Arena, das 11h às 13h.

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Falta de controle

Vape usado no Brasil pode ter maconha, diz Soraya Thronicke

Para a senadora, a falta de regulamentação e fiscalização permite que cigarros eletrônicos de pior qualidade entrem no país, podendo conter até drogas

25/11/2024 17h00

Senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke

Senadora de Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke Agência Senado

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A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), entusiasta pela regulamentação do Vape, afirmou que os dispositivos que circulam irregularmente no país podem conter até maconha.

A fala foi feita na manhã desta segunda-feira (25), na Rádio Hora, onde a senadora comentava sobre a CPI das Bets, que inicia amanhã (26), no Senado Federal, em Brasília.

Como bem acompanhou o Correio do Estado no dia 17 de outubro, a senadora sul-mato-grossense apresentou o projeto que trata da regulamentação do cigarro eletrônico no Brasil no que prevê a produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos.

A parlamentar acredita que, diante da falta de uma lei que controle o uso do VAPE, os produtos que estão entrando no país "são da pior qualidade", sendo impossível prever o que as pessoas estão consumindo. 

Embora diversas entidades médicas tenham repudiado o projeto da senadora, ela acredita que, com a regulamentação, seria possível controlar o produto, justificando que "a nicotina não é proibida" no país.

"Não adianta proibir, mas continuar recebendo aqui o que vem de contrabando de cigarros. Quando regulamentamos o cigarro, conseguimos fazer um trabalho de diminuir o consumo. Quando a gente não regulamenta, a gente permite que entre tudo no país, porque não estão indo atrás. A gente percebe que a pessoa utiliza Vape na frente do policial, vendem [livremente]", explicou Soraya e completou:

"A questão é: o que tem nesses Vapes no Brasil? Por que, em tese, os países que estão regulamentando têm uma exigência? Por que nós não aceitamos esses cigarros contrabandeados? Por mais danoso que seja o cigarro, nós temos um mínimo de controle para não ser tão mais danoso. Só que esses [cigarros eletrônicos] que vêm do Paraguai são de pior qualidade ainda. Então, quando você regulamenta, não é em tese o Vape que mata, por exemplo, é o que tem lá dentro. E o que é que tem dentro dos Vapes no Brasil? Eu não sei. Pode ter até maconha e outros tipos de droga. A gente tem que ter um controle."

Entre as entidades médicas que emitiram nota de repúdio contra o projeto de regulamentação do cigarro eletrônico estão:

  • Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT);
  • Associação Médica Brasileira (AMB);
  • Academia Nacional de Medicina;
  • Academia Brasileira de Ciências, entre outras.

Veja a nota na íntegra:



"AMB, SBPT e entidades signatárias são totalmente contrárias à mudança na atual regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil

A possibilidade nesta terça-feira, dia 20, de aprovação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal, do Projeto de Lei Nº 5.008/2023 (da senadora Soraya Thronicke), que dispõe sobre a produção, importação, exportação, comercialização, controle, fiscalização e propaganda dos cigarros eletrônicos (chamados “vapes” ou “pods”) é uma grave ameaça à saúde pública brasileira e de toda sua população.

A Associação Médica Brasileira (AMB), juntamente com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), instituições que atuam no combate ao tabagismo e demais entidades signatárias, reiteram veementemente posição contrária à mudança na regulamentação destes dispositivos, sem qualquer ressalva.

Lembramos que os vapes tem sua venda proibida no Brasil e este projeto absurdo pretende liberar a comercialização e legitimá-los sob as mesmas normativas que regem os cigarros convencionais. Em abril deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por unanimidade, ratificou esse impedimento, que vem sendo mantido desde 2009.

No entanto, a falta de fiscalização no país, vem permitindo que qualquer pessoa tenha fácil acesso aos dispositivos eletrônicos e desta forma o número de usuários de cigarro eletrônico quadruplicou no Brasil em quatro anos: saltou de 500 mil em 2018, para 2,2 milhões de usuários em 2022, segundo dados do instituto IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica). A administração da nicotina neste formato tem sido associada a um aumento no risco de iniciação do consumo de cigarros tradicionais entre crianças e jovens.

Vale sempre lembrar que o tabagismo é uma das maiores ameaças à saúde pública global, causando a morte de mais de 8 milhões de pessoas anualmente. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a indústria do tabaco é responsável por 12% dos óbitos no mundo e está relacionada a mais de 60 tipos de doenças. Além disso, impõe enormes custos econômicos à sociedade, com gastos de mais de R$ 125 bilhões para mitigar os problemas de saúde associados ao tabagismo, conforme o relatório do Instituto de Educação e Ciências em Saúde (IECS 2020).

Nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propileno glicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. Foram identificadas, centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas. O uso de cigarros eletrônicos tem sido ainda correlacionado a problemas respiratórios, como asma, e ao aumento da rigidez arterial, caracterizando-se assim como um risco cardíaco similar ao do uso diário de cigarros convencionais.

Desencadeou até mesmo o surgimento de uma nova doença, denominada Evali (Doença Pulmonar Associada aos Produtos de Cigarro Eletrônico ou Vaping), que causa fibrose e outras alterações pulmonares, podendo levar o paciente à UTI, ou mesmo à morte, em decorrência de insuficiência respiratória.

O Brasil é reconhecido internacionalmente por suas políticas eficazes de controle do tabaco, tendo implementado, em julho de 2019, todas as medidas do MPOWER, ferramenta proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que os governos reduzam o consumo de tabaco e protejam a população das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). A regulamentação para liberar o uso, o comércio e a publicidade desses produtos, coloca em risco a importante redução da proporção de fumantes no Brasil, que passou de 35% para 9% nos últimos 30 anos.

Para fortalecer a luta contra o tabagismo, é essencial que o Brasil foque em estratégias de fiscalização, educação e conscientização, especialmente voltadas aos jovens e adolescentes. A história nos ensina que a aceitação de produtos nocivos à saúde, mesmo que sob regulamentação, traz à tona consequências indesejáveis que vão além do que já experimentamos na luta contra o tabagismo.

As entidades aqui signatárias entendem que a regulação atual é prudente: proíbe a comercialização e condiciona eventuais pedidos de registro à apresentação e aprovação de estudos toxicológicos e científicos – sem conflitos de interesse – que comprovem a alegação de que são menos nocivos, não-contaminantes do ambiente e com avaliação de risco de agravo à saúde do usuário.

Embora defensores da regulamentação para a comercialização dos cigarros eletrônicos possam argumentar em favor da arrecadação tributária, estimada em R$ 2,2 bilhões, é crucial considerar que são inestimáveis os custos que estes produtos impõem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e os impactos econômicos acentuados pelo aumento de doenças relacionadas ao uso de tais produtos, muitas vezes irreversíveis.

Diante deste grave e preocupante cenário, as entidades médicas aqui representadas reafirmam sua oposição totalmente contrária a qualquer tipo de mudança na regulação atual estabelecida pela ANVISA, que proíbe a comercialização dos cigarros eletrônicos no Brasil, e conclamam à Comissão de Assuntos Econômicos para avaliar com extremo rigor não apenas os aspectos de arrecadação fiscal, mas, principalmente, as consequências para a saúde da população.

A prioridade que deve ser prevalecer sobre qualquer circunstância e sem nenhuma concessão é a da proteção da saúde pública de todos os brasileiros e brasileiras". 

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Explicações

Tereza Cristina cobra embaixador francês por "boicote" ao agronegócio do Brasil

Senadora pediu explicações ao embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain

25/11/2024 15h06

Tereza Cristina, senadora pelo PP em Mato Grosso do Sul.

Tereza Cristina, senadora pelo PP em Mato Grosso do Sul. Foto: Marcelo Victor

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A senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (PP) cobrou explicações ao embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, ao  que classificou de “boicote” de empresas francesas, como a rede Carrefour, ao agronegócio brasileiro.

A reação da ex-ministra é em resposta ao comunicado recente do CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, de que a rede varejista se compromete a não vender carnes do Mercosul, independentemente dos “preços e quantidades de carne” que esses países possam oferecer.

Assinada por Bompard e divulgada em suas redes sociais, a carta foi endereçada ao presidente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Operadores Agrícolas, Arnaud Rousseau, e, segundo ele, a decisão foi tomada após ouvir o “desânimo e a raiva” dos agricultores franceses, que protestam contra a proposta de acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul.

O Carrefour França afirmou que a medida é restrita apenas às unidades francesas, enquanto o Carrefour Brasil afirmou que não há mudanças na operação local.

Tereza Cristina, senadora pelo PP em Mato Grosso do Sul. Senadora Tereza Cristina em entrevista ao canal AgroMais

“Apresentei um pedido de explicações ao embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, para esclarecer a posição do governo francês e as razões por trás dos recentes boicotes promovidos por grandes empresas francesas ao agronegócio brasileiro”, disse em seu perfil do Instagram.

Tereza saiu em defesa do agronegócio brasileiro e salientou a qualidade da produção local.

“Passou da hora do Brasil se colocar. O Brasil é um grande produtor de alimentos de qualidade, de excelência, recebemos dezenas de missões aqui todo ano vindo ver os nossos protocolos sanitários, ver como nós produzimos. Nós temos muito mais reserva legal, temos muito mais a oferecer na área do meio ambiente do que qualquer país europeu, então tá na hora de sermos respeitados lá fora, né?“, falou em entrevista ao canal AgroMais.

A senadora destacou que é importante não deixar que a imagem do produto brasileiro seja “deteriorada”.
“Não deixar que a imagem do produto brasileiro possa ser deteriorada e possa ser colocada de uma maneira que não é a correta. O Brasil produz com excelência, nós somos muito competitivos, agora, o medo da competitividade, não pode ser colocado da maneira que as empresas francesas vem fazendo.”, finalizou. 

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