Política

ELEIÇÕES 2022

Pesquisa para governador de MS: veja quem lidera na Capital e no interior

Levantamento IPEMS/Correio do Estado foi feito em 79 municípios do Mato Grosso do Sul

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A primeira pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto de Pesquisa de Mato Grosso do Sul (IPEMS) em parceria com o Correio do Estado ouviu 1.665 pessoas dos 79 municípios do Mato Grosso do Sul, entre os dias 26 de junho e 2 de julho de 2022.

Um dos métodos de pesquisa utilizava o voto estimulado, em que os nomes dos possíveis eleitos eram apresentados ao eleitor. A pesquisa revelou disparidade entre as intenções de voto da Capital e do interior, com favoritismo de Marquinhos Trad (PSD) em Campo Grande e de André Puccinelli nos demais municípios do estado.

Confira abaixo os resultados:

Capital

1º Marquinhos Trad (PSD), com 31,17% das intenções de voto

2º André Puccinelli (MDB), com 23,80% das intenções de voto

3º Rose Modesto (União Brasil), com 17,39% das intenções de voto

4º Capitão Contar (PRTB), com 11,39% das intenções de voto

5º Eduardo Riedel (PSDB), com 4,01% das intenções de voto

6º Giselle Marques (PT), com 2,39% das intenções de voto

7º Luhhara Arguelho (PSOL), com 0,92% das intenções de voto

1,98% não souberam/não responderam e

6,97% não pretendem votar em nenhum/branco/nulo

Interior

1º André Puccinelli (MDB), com 29,08% das intenções de voto

2º Marquinhos Trad (PSD), com 18,96% das intenções de voto

3º Rose Modesto (União Brasil), com 13,02% das intenções de voto

4º Eduardo Riedel (PSDB), com 11,72% das intenções de voto

5º Capitão Contar (PRTB), com 9,09% das intenções de voto

6º Giselle Marques (PT), com 2,65% das intenções de voto

7º Luhhara Arguelho (PSOL), com 1,20% das intenções de voto

9,17% não souberam/ não responderam e

5,11% não pretendem votar em nenhum/branco/nulo

Todo o Estado (Pesquisa Estimulada)

1º André Puccinelli (MDB), com 27,32% das intenções de voto

2º Marquinhos Trad (PSD), com 23,03% das intenções de voto

3º Rose Modesto (União Brasil), com 14,48% das intenções de voto

4º Capitão Contar (PRTB), com 9,86% das intenções de voto

5º Eduardo Riedel (PSDB), com 9,15% das intenções de voto

6º Giselle Marques (PT), com 2,57% das intenções de voto

7º Luhhara Arguelho (PSOL), com 1,10% das intenções de voto

Rejeição

O IPEMS/Correio do Estado também verificou a rejeição dos pré-candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul.

O ex-governador André Puccinelli é o mais rejeitado pelos eleitores: os que não votariam nele de jeito nenhum representam 35,50% do eleitorado.  

Marquinhos Trad é o segundo mais rejeitado, com 29,07% de desaprovação pelos eleitores.  

Rose Modesto é rejeitada por 24,04% dos eleitores, e Capitão Contar teve 16,33% dos eleitores que não votariam nele de forma alguma.  

Eduardo Riedel foi reprovado por 15,77% dos eleitores, Giselle Marques (PT), por 12%, e Luhhara Arguelho, por 10,45%.  

Neste cenário, o número de indecisos, que não souberam ou não responderam e que votarão em branco ou anularão o voto é de 12,49% dos entrevistados.

A justificativa para este alto número de indecisos, conforme o estatístico e diretor do Instituto de Pesquisas do Estado de Mato Grosso do Sul (IPEMS), Lauredi Sandim, é porque o eleitor ainda está interessado em outras coisas, e não nas eleições

“Penso que ainda não existe uma campanha, nem mesmo uma pré-campanha, nas ruas. Por isso os mais citados na pesquisa espontânea não chegam a 10% das intenções de voto”. 

A pesquisa IPEMS/Correio do Estado foi realizada nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul entre os dias 26 de junho e 2 de julho. Foram realizadas 1.665 entrevistas. A margem de erro é de 2,40 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança (a possibilidade de retratar a realidade) é de 95%.

A margem de erro da pesquisa IPEMS/Correio do Estado é de 2,40 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança (a possibilidade de retratar a realidade) é de 95%.  

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número MS-04652/2022 e obedece à Resolução 23.600/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

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Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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