Política

ELEIÇÕES

Prefeita Adriane Lopes atribui resultado negativo em pesquisa à falta de visibilidade

Em pesquisa com 800 campo-grandenses, 53% reprovam a gestão municipal atual

Continue lendo...

Após pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas na última quinta-feira (25), a atual prefeita Adriane Lopes (PP) avaliou o desempenho de sua gestão. Na pesquisa 41% dos entrevistados aprovam sua gestão e 53% reprovaram.

De acordo com Adriane Lopes o índice de visibilidade de sua gestão é pouco, pois como vice-prefeita, não tinha tanto reconhecimento.

"Bom, primeiro que eu assumi há dois anos e dois anos é muito pouco, acredito que com muito trabalho e dedicação, compromisso e fazendo as entregas que a população precisa, as pessoas vão passar a conhecer o nosso trabalho e esses indicadores vão mudar", afirmou. 

Em relação a Pesquisa Espontânea - aquela em que uma pergunta é feita aos entrevistados sem dar nenhuma alternativa, Adriane sai a frente de outros pré candidatos com 4%. Ao ser questionada, garantiu que este é o resultado de muito trabalho, fazendo melhorias para a cidade e tentando solucionar problemas municipais.

Em meio às críticas de vereadores sobre sua gestão, Adriane afirma que são apenas comentários, "se isso fosse realidade nós não estaríamos abrindo as portas aqui, para esse programa que é um programa tripartite. Quem envia o recurso é o Governo Federal, quem recebe o recurso é o Governo Estadual e quem executa a política é o Governo Municipal, eu acho que nós temos que pensar nas pessoas. O nosso foco tem sido esse, as parcerias, são institucionais e não político partidários."

Recentemente, em entrevista ao Correio do Estado junto a Rádio CBN, Adriane Lopes (PP) criticou, pela primeira vez, os ex-prefeitos da cidade e, principalmente, Marquinhos Trad (PDT), de quem foi vice por um mandato e meio, bem como o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), pelos atuais problemas.

“Nesses dois anos à frente do Executivo, nós trabalhamos muito internamente arrumando a casa, colocando em ordem processos que eram situações delicadas. Por exemplo, gastos com folha de pessoal acima do limite prudencial. Eu assumi com limite de 59,16% do orçamento, extrapolando o limite com gastos excessivos com o pessoal”, lamentou.

Instituto Paraná Pesquisas


Para os resultados, a pesquisa contou com a opinião pública de 800 campo-grandenses, entre os dias 18 e 24 de abril, com o intuito de consultar a população sobre a situação eleitoral para o Executivo Municipal em 2024 e avaliar as administrações Municipal, Estadual e Federal. 

De acordo com o Instituto, a amostra é representativa da população da área pesquisada e foi selecionada em duas etapas. Na primeira etapa realizou-se um sorteio probabilístico das localidades onde as entrevistas foram realizadas através do método PPT (Probabilidade Proporcional ao Tamanho), considerando a população residente nas localidades como base para essa seleção. 

Na segunda etapa, a seleção dentro da localidade, foi feita utilizando-se quotas amostrais proporcionais, em função das seguintes variáveis: gênero, faixa etária, escolaridade e renda domiciliar mensal.

A amostra atinge um grau de confiança de 95%, para uma margem de erro estimada em aproximadamente 3,5% para resultados gerais. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.600/2019, essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º MS05358/2024 para o cargo de Prefeito.

Assine o Correio do Estado

Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Continue Lendo...

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

Continue Lendo...

O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).