Política

ELEIÇÕES 2024

Prefeita de Campo Grande vê crescimento na 'reta final' e crava: 'estamos no 2º turno'

Adriane Lopes e Tereza Cristina buscam emplacar projeto com Partido Progressistas e chapa puramente feminina não se vê fora do segundo turno

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Distante cerca de cinco horas da apuração de votos válidos desta primeira rodada das eleições municipais 2024, a então prefeita por Campo Grande, Adriane Lopes (PP), que vem em busca de reeleição, disse vislumbrar um crescimento das intenções pelo seu nome e logo após votar já cravou: 'já estamos no segundo turno'.

Eleitora da Escola Municipal Professor Virgílio Alves de Campos - localizada na Rua Jamil Basmage, s/n no bairro Mata do Jacinto, em Campo Grande -, Adriane Lopes votou após às 11h acompanhada da família. 

Com ela estavam o marido (deputado estadual, Lídio Lopes) e os filhos; Matheus e Bruno Barbosa Nogueira, esse segundo que na data de hoje (06) vota pela primeira vez em sua vida e estava, como bem diz, ansioso em contribuir com a campanha da mãe.

 "Esperei muito tempo para agora exercer esse primeiro voto", expôs. 

Em complemento, o irmão mais velho, Matheus, - que está concluindo a faculdade de direito - acredita que a mãe vai conseguir alcançar o segundo turno e credita essa confiança ao que, segundo ele, Adriane mostrou durante seus aproximadamente dois anos frente ao Executivo Municipal. 

"Ela é uma guerreira, batalhadora, que saiu de vendedora para prefeita de Campo Grande. Mostrou um trabalho muito sério, que é segundo município, entre 5 mil com a gestão de transparência... acredito que com mais quatro anos vai fazer daqui a Capital das oportunidades", diz ele.  

 Ex-vice de Marquinhos Trad, que tomou o cargo como prefeita nos últimos dois anos, com a possibilidade de seguir na cadeira do Executivo, Adriane diz que caso seja reeleita vai zerar a fila por vagas em escolas e concluir o que é considerada obra inacabada.

"Quando votei na eleição passada nessa escola, essa escola estava com teto caindo. Hoje chego para votar numa escola reformada. Se reeleita eu for, eu vou zerar essa lista de espera por uma vaga numa escola e vou terminar todas as obras inacabadas de Campo Grande", completa Adriane. 

Corrida eleitoral

Classificando sua campanha como "propositiva" e "de pés no chão", Adriane Lopes afirma que fez um primeiro turno limpo e, questionada sobre a possibilidade de não estar entre os relacionados para uma decisão em segunda rodada de pleito, descartou essa possibilidade. 

Tereza Cristina e Adriane LopesAdriane votou acompanha de "madrinha" e família. Foto: G.O

"Eu acredito que nós já estamos no segundo turno", disse a atual prefeita de Campo Grande de forma categórica. 

Com essa mesma convicção aparece também a vice de Adriane, Dra. Camilla Nascimento (AVANTE), que igualmente foi perguntada sobre os rumos dos possíveis futuros apoios com a possibilidade de não emplacarem um segundo turno. 

"É que eu não considero essa hipótese, né? Eu realmente acredito muito no segundo turno; no projeto; no trabalho... eu não vejo outro resultado", destacou Dra. Camilla.

Dra. Camilla destaca que, conhecendo a prefeitura e, segundo ela, o "funcionamento de tudo", a sequência de trabalho caso Adriane seja reeleita será "muito mais fácil". 

"Campo grande precisa evoluir em muita coisa ainda, porque a cidade cresce muito rápido. a gente tem um olhar pra tudo e a proposta atinge todas as esferas", conclui. 

Também a mulher que Adriane considera sua "inspiração", senadora Tereza Cristina, foi clara em expressar o sentimento que o projeto de ambas pelo Partido Progressistas consiga manter a então prefeita como chefe do Executivo de Campo Grande. 

Por fim, ambas exaltam o desenrolar da campanha e a "madrinha" de Adriane, Tereza Cristina, comenta um crescimento observado nas intenções, o que ela acredita ser fruto da postura de sua candidata nos debates que aconteceram. 

"O desempenho também da prefeita no debate foi excelente, mostrou equilíbrio, sensatez, proposta de trabalho. Vou me dividir entre Brasília e aqui porque tenho certeza que Adriane vai realizar tudo aquilo que começou e não deu tempo de fazer em dois anos", disse.

 

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Política

Dino libera retomada do pagamento de emendas parlamentares suspensas

Emendas podem ser liberadas com identificação de cada parlamentar

02/12/2024 23h00

Dino libera retomada do pagamento de emendas parlamentares suspensas

Dino libera retomada do pagamento de emendas parlamentares suspensas STF

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino autorizou, com ressalvas, a retomada do pagamento das emendas parlamentares até então suspensas devido à falta de transparência, rastreabilidade e publicidade em seu uso.

A liberação, no entanto, veio acompanhada de algumas condições para que a verba seja disponibilizada, medida que, segundo Dino, tornou-se necessária uma vez que “nenhuma despesa no Brasil teve similar trajetória em desfavor da responsabilidade fiscal”.

“É de clareza solar que jamais houve tamanho desarranho institucional com tanto dinheiro público, em tão poucos anos. Com efeito, somadas as emendas parlamentares entre 2019 e 2024, chegamos ao montante pago de R$ 186,3 bilhões de reais”, disse o ministro em sua decisão.

Diante deste cenário, Dino determinou que, tanto as emendas de relator como as de comissões, podem ser liberadas, mas com a “devida identificação dos parlamentares”, cabendo ao Poder Executivo aferir a transparência e liberar caso a caso.

Ele acrescentou ser necessário que o ordenador de despesas e o órgão de controle interno verifiquem de forma conjunta e formalmente se o Portal da Transparência contém o nome do parlamentar autor da indicação. “É vedado que figure como substituto o relator do Orçamento - bem como dos beneficiários finais”, manifestou o ministro.

Emendas individuais e de bancadas que tenham como destino organizações não governamentais (ONGs) e entidades do terceiro setor podem ser executadas, desde que seguindo as regras legais e mediante “deliberação motivada do ordenador de despesas competente, observadas a inexistência de irregularidade já detectada”.

No caso das emendas individuais, a transferência especial (emendas PIX) fica mantida, mas com impositividade, observada a necessidade de identificação antecipada do objeto, a concessão de prioridade para obras inacabadas e a prestação de contas perante o Tribunal de Contas da União (TCU).

As emendas de comissão serão destinadas a “projetos de interesse nacional ou regional, definidos de comum acordo entre Legislativo e Executivo”, ressalta Dino ao destacar que os procedimentos necessários serão estabelecidos nos próximos dias.

Em sua decisão, o ministro lembrou que, em decisões anteriores, a Corte determinou que as ONGs e demais entidades do terceiro setor, informem na internet, com total transparência, os valores oriundos de emendas parlamentares; e que informem, também via internet, com total transparência, “os valores oriundos de ‘emendas PIX’ recebidos nos anos de 2020 a 2024, e em que foram aplicados e convertidos”.

Com relação às emendas para a área da saúde, sua destinação fica condicionada ao atendimento de orientações e critérios técnicos indicados pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde (SUS) e fixados pelas Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite.

“O cumprimento deste requisito deve ser aferido pelo gestor federal previamente à liberação do recurso, e o seu descumprimento caracteriza impedimento de ordem técnica à execução”, destacou o ministro.

Dino reiterou que o monitoramento do chamado “orçamento secreto” vai se estender durante o exercício financeiro de 2025, “com a realização periódica de audiências de contextualização e conciliação, bem como novas auditorias, quando necessárias”.

Política

STF arquiva acusação contra trio que hostilizou Moraes em aeroporto

Decisão foi tomada após pedido de retratação feito pelos acusados

02/12/2024 21h00

STF arquiva acusação contra trio que hostilizou Moraes em aeroporto

STF arquiva acusação contra trio que hostilizou Moraes em aeroporto Agência Brasil

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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (2) extinguir a punibilidade do trio acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, na Itália, em 2023. Com a decisão, o caso será arquivado e os acusados não serão condenados.

A decisão de Toffoli foi tomada após os advogados dos acusados protocolarem no Supremo pedido de retratação. 

Em julho deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao STF o casal Roberto Mantovani Filho e Andrea Mantovani e o genro deles, Alex Zanatta, pelos crimes de injúria e calúnia.

Segundo a procuradoria, os acusados ofenderam Moraes com xingamentos de "bandido", "comprado", "comunista" e "ladrão" e "fraudador das eleições". As ofensas ocorreram quando o ministro, a esposa e três filhos estavam na sala de embarque do aeroporto.

A partir da análise do pedido, Toffoli reconheceu que a legislação penal admite a retratação em casos de crimes contra a honra.

"Considerados o contexto único envolvendo os fatos narrados na denúncia e a confissão dos crimes praticados pelos denunciados (retratação), declaro extintas suas punibilidades", decidiu Toffoli. 

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