Política

CAMPO GRANDE

Prefeita nomeia advogada para comando da Seges e engenheiro, na Agetec

Mudanças ocorrem faltando seis meses para acabar o mandato da chefe do executivo municipal, que vai até 31 de dezembro de 2024

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Prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP), nomeou a advogada Andréa Alves Ferreira Rocha para exercer o cargo de Secretária Municipal de Gestão e o engenheiro Leandro Elias Basmage Pinheiro Machado para assumir o cargo de diretor-presidente da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), ambos na Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG).

A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) nesta terça-feira (9).

Conforme publicação no Diogrande, o até então diretor da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso e secretária municipal de Gestão, Evelyse Ferreira Cruz Oyadomari, foram exonerados nesta terça-feira (9).

As mudanças ocorrem faltando seis meses para acabar o mandato da chefe do executivo municipal, que vai até 31 de dezembro de 2024.

Andréa Alves Ferreira Rocha é advogada cível, formada em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), especializada em Formação Docente para o Ensino Superior, pós graduada em Direito Processual Civil. Atualmente é professora na Anhanguera/Uniderp ministrando aulas nas disciplinas Direito Processual Civil e Direito nos Tribunais. Possui escritório de advocacia profissional. 

Leandro Elias Basmage Pinheiro Machado é engenheiro, formado em Engenharia Mecatrônica na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Já foi docente e coordenador de curso nas principais instituições de ensino em Campo Grande.

Confira os trechos redigidos em Diário Oficial:

ADRIANE BARBOSA NOGUEIRA LOPES, Prefeita de Campo Grande, no uso das atribuições que lhe confere o art. 67, da Lei Orgânica do Município, resolve: EXONERAR, a pedido, EVELYSE FERREIRA CRUZ OYADOMARI, matrícula n. 273120/19, do cargo de Secretária Municipal de Gestão, da Prefeitura Municipal de Campo Grande, símbolo AGP-1, com efeito a partir de 9 de julho de 2024.

ADRIANE BARBOSA NOGUEIRA LOPES, Prefeita de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, no uso das atribuições que lhe confere o art. 67, da Lei Orgânica do Município, resolve: NOMEAR ANDRÉA ALVES FERREIRA ROCHA, matrícula n. 404812, para desempenhar o cargo de Secretária Municipal de Gestão, da Prefeitura Municipal de Campo Grande, símbolo AGP-1, de acordo com o estabelecido no art. 67, inciso I, da Lei Orgânica do Município, com efeito a contar de 9 de julho de 2024.

ADRIANE BARBOSA NOGUEIRA LOPES, Prefeita de Campo Grande, no uso das atribuições que lhe confere o art. 67, da Lei Orgânica do Município, resolve: EXONERAR PAULO FERNANDO GARCIA CARDOSO, matrícula n. 378073/06, do cargo de Diretor-Presidente da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação, da Prefeitura Municipal de Campo Grande, símbolo AGP-2, com efeito a contar de 9 de julho de 2024.

ADRIANE BARBOSA NOGUEIRA LOPES, Prefeita de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul, no uso das atribuições que lhe confere o art. 67, da Lei Orgânica do Município, resolve: NOMEAR LEANDRO ELIAS BASMAGE PINHEIRO MACHADO, matrícula n. 421062, para exercer o cargo de Diretor-Presidente na Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação, da Prefeitura Municipal de Campo Grande, símbolo AGP-2, de acordo com o estabelecido no art. 67, inciso V, da Lei Orgânica do Município, com efeito a contar de 9 de julho de 2024.

Em dois anos de mandato, a prefeita já alterou todo o alto escalão da gestão do ex-prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD).

O único secretário que havia restado da antiga gestão foi o ex diretor-presidente da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Janine Lima, mas, ele foi exonerado em 16 de abril de 2024.

A seis meses do fim do mandato de Adriane, foram realizadas dezenas de trocas (exonerações e nomeações) no alto escalão da Prefeitura de Campo Grande. 

Política

Alckmin diz que é cedo para falar sobre eleições de 2026 e defende debate sobre escala 6x1

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes

19/12/2025 19h00

Vice-presidente, Geraldo Alckmin

Vice-presidente, Geraldo Alckmin Crédito: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira, 19, que ainda é cedo para falar sobre as eleições de 2026 e não deu pistas sobre seus planos políticos. "Esse é um tema para o próximo ano. Está chegando", disse. Indagando se tem conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o assunto, ele se limitou a responder: "É cedo ainda".

Alckmin é cotado para seguir como vice de Lula em 2026, mas seu nome começou a aparecer bem posicionado em pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes.

Escala 6x1

Sobre a proposta do fim da jornada de seis dias de trabalho e um de folga, a escala 6x1, muito criticada pela indústria, Alckmin disse que há uma tendência no mundo inteiro de redução de jornada. "Se eu consigo fazer mais, mais produtos, aumentar a produção, com menos gente, utilizando robô, inteligência artificial, digitalização, é natural. No mundo inteiro, a tendência é de redução de jornada de trabalho", sustentou.

"Se você faz isso para todos, ou vai fazendo por setores mais avançados da economia, essa é uma discussão que cabe ao Parlamento e à sociedade fazê-la. Mas é uma tendência mundial hoje, redução de jornada de trabalho", completou.

ReData

Alckmin ainda fez algumas ponderações sobre o Regime Especial de Tributação para Serviços de Datacenter (ReData), alegando que a medida provisória (MP) que o instituiu não foi votada. "Porque esperava-se votar junto com o PL da Inteligência Artificial. Como não aprovou, ficou para o começo do ano. Mas esperamos que aprove, se possível, em fevereiro." Ele disse que o Redata vai trazer muito data center e investimentos de altíssimo valor para o Brasil.

 

Política

Justiça revoga tornozeleira de ex-vereador Cláudinho Serra, mas mantém restrições

Em decisão sobre a Operação Tromper, juiz de Sidrolândia nega pedido de pernoite em fazenda para Serra, citando gravidade dos crimes, mas autoriza deslocamentos diurnos para trabalho

19/12/2025 13h50

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara

Vereador afastado após ser acusado de corrupção, Claudinho Serra (PSDB), lê a Bíblia Sagrada durante sessão da Câmara Divulgação

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O juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, revogou o monitoramento por tornozeleira eletrônica do ex-vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o "Claudinho Serra” (PSDB) e de Cleiton Nonato Correia, proprietária da GC Obras, e Carmo Name Júnior, todos investigados no âmbito da Operação Tromper por crimes de fraude em licitações, corrupção e lavagem de dinheiro.

Apesar da retirada do equipamento, o magistrado manteve uma série de outras medidas cautelares, como o recolhimento domiciliar noturno e a proibição de frequentar bares, e negou pedidos mais amplos de flexibilização, citando a gravidade das acusações e o risco à ordem pública. A decisão também revelou que a Fazenda Divisa, de propriedade de Serra, foi identificada nas investigações como um "possível local de ocultação de valores ilícitos".

A decisão analisou pedidos individuais de Cláudinho e Cleiton Correia, que buscavam adequar as medidas cautelares às suas rotinas profissionais e pessoais.

O ex-vereador e ex-secretário de finanças de Sidrolândia solicitou autorização para pernoitar por até oito dias em sua Fazenda Divisa, em Anastácio, alegando que o deslocamento diário de mais de cinco horas a partir de sua residência em Campo Grande seria inviável. Ele argumentou que a medida era apenas uma adequação à sua atividade laboral.

Já Cleiton Correa fez dois pedidos: a extensão do horário de recolhimento noturno até as 22h30 para participar de cultos religiosos e a autorização para viajar e pernoitar em São Gabriel do Oeste, onde sua empresa, a GC Obras de Pavimentação Asfáltica, possui contratos ativos.

O Ministério Público Estadual se manifestou contra todos os pedidos, argumentando que as flexibilizações comprometeriam o controle judicial e que a fazenda de Serra era um local suspeito na investigação.

O juiz indeferiu o pedido de pernoite, concordando com o MPMS de que a fazenda é um ponto sensível da investigação. Ele destacou que a administração de um empreendimento agropecuário pode ser “feita por prepostos” e que a conveniência pessoal do réu não pode se sobrepor à necessidade de vigilância rigorosa em um caso de "elevada gravidade e repercussão".

No entanto, o juiz autorizou Serra a se deslocar diariamente para a fazenda, desde que retorne à sua residência em Campo Grande até as 22h30 para cumprir o recolhimento noturno.
Para Cleiton Correia, o pedido foi acolhido parcialmente. O juiz estendeu o horário de recolhimento para as 22h30, reconhecendo o direito fundamental à liberdade religiosa e considerando que a ampliação de 30 minutos era "mínima" e não comprometeria a fiscalização.

O deslocamento para São Gabriel do Oeste foi autorizado apenas durante o dia, sendo vedado o pernoite fora da comarca. O juiz ponderou o direito ao trabalho com o risco de fuga, dada a proximidade de MS com fronteiras internacionais.

A surpresa da decisão foi a revogação, de ofício, do monitoramento eletrônico para Serra, Correia e Carmo Name Júnior, assessor de Claudinho. O juiz argumentou que, com as flexibilizações de deslocamento entre municípios, a fiscalização via tornozeleira se torna "de execução operacional complexa", especialmente em áreas rurais.

"A imposição da monitoração em tais moldes, longe de assegurar o fim cautelar pretendido, pode gerar tumulto processual, mediante instauração de incidentes indevidos por alegado ou suposto descumprimento", afirmou o magistrado.

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