Política

Soltura

Preso em Campo Grande, Adélio Bispo, autor da facada em Bolsonaro, pode ser solto após perícia médica

Adélio Bispo volta ao convívio em sociedade se constatado que ele não sofre mais de transtornos mentais; caso segue pela 5ª Vara Federal de Campo Grande

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Autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o período eleitoral de 2018, Adélio Bispo  pode ser solto e voltar ao convívio da sociedade. 

A informação parte da 5ª Vara Federal de Campo Grande, responsável pela condução do processo do autor da facada no então candidato à presidência, Bolsonaro - pelo (PSL). 

No próximo dia 14, a internação de Adélio Bispo completa três anos sem perícia médica, condição estabelecida em junho de 2019, e que deve ser realizada em menos de duas semanas.

Adélio Bispo volta ao convívio em sociedade se constatado que ele não sofre mais de transtornos mentais e sua periculosidade for nula. Na época, a justiça o considerou inimputável por problemas mentais.

No mesmo ano, Bispo teve seu processo encerrado após o presidente Jair Bolsonaro desistir de recorrer da decisão, seguido pelo Ministério Público, e desta forma Adélio não corre mais riscos de ser preso novamente no caso da facada.

Após as avaliações, caso o juiz responsável pelo caso, Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, pondere que Adélio não sofre mais dos transtornos que o levaram à internação, ele pode deixar a penitenciária federal de Campo Grande, onde está preso. 

O caso

Adélio Bispo de Oliveira está preso desde 6 de setembro de 2018, após atentado contra a vida do então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro. O político seguia com apoiadores em comício, realizado em Juiz de Fora, quando sofreu uma facada no abdome desferida por Adélio.

O presidenciável foi submetido a uma série de procedimentos cirúrgicos, Adélio Bispo preso em flagrante “após dizer que  disse que cometeu o crime a mando de Deus”. Ele foi preso preventivamente e encaminhado para Campo Grande.

O agressor foi absolvido impropriamente pelo juiz federal Bruno Savino em 14 de junho de 2019. A absolvição imprópria pode ser aplicada aos réus que são considerados inimputáveis. Neste caso, o réu não é sentenciado a uma pena, mas cumpre medida de segurança.

No caso de Adélio, a prisão preventiva foi convertida em internação.

*Com informações de Estadão e Revista Fórum

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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