Política

OLIMPÍADAS PARIS 2024

Projeto de Senador de MS quer isentar atletas olímpicos de impostos

O senador Nelsinho Trad, protocolou PL que propõe a isenção da taxação da premiação dos atletas, na terça-feira (06), no Senado Federal

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O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), apresentou um projeto de lei que prevê isenção de taxação de imposto de renda sobre a premiação de atletas que foram medalhistas nas Olimpíadas em Paris.

Após atletas brasileiros se destacarem em diversas modalidades, garantindo medalhas inéditas - como o caso da ginástica artística por equipe -, iniciou-se uma discussão nas redes sociais acerca de isentar os medalhistas brasileiros das Olimpíadas 2024, em Paris.

Nas redes sociais começaram a circular notícias falsas, dizendo que os atletas precisam pagar pelas medalhas. Com isso, a Receita Federal precisou explicar que medalhas e troféus não são taxados.

No entanto, a valores recebidos em premiações é tributado como remuneração considerada "normal como de qualquer outro profissional". O desconto ocorre desde que o prêmio esteja acima de dois salários mínimos.

"Trata-se da mesma norma aplicável a todos os trabalhadores brasileiros. A Receita Federal não pode dispensar o pagamento, pois isso somente pode ser feito por meio de lei aprovada pelo Congresso Nacional", informa a nota da Receita Federal.

Com os atletas brasileiros sendo destaques em diversas modalidades, o assunto da premiação tomou conta do debate nas redes sociais ao ponto da taxação em cima da premiação começar a ser questionada.

Isenção

Em Brasília dois Projetos de Lei (PL) que propõem isentar os atletas que foram medalhistas nas Olimpíadas de Paris de pagar taxa de imposto sobre a premiação.


Um dos PL foi apresentado na Câmara Federal, pelos deputados Luiz Lima (PL-RJ) e Felipe Carreras (PSB-PE) e outro no Senado pelo parlamentar sul-mato-grossense Nelsinho Trad.

O projeto (PL 3.047/2024) proposto por Nelsinho, sugere alterar o  artigo 6º da Lei 7.713, de 1988.

A proposta implica que o pagamento seja feito pelo  Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pelo governo federal para os atletas que forem medalhistas dos Jogos Olímpicos fiquem isentos do Imposto de Renda.


Reconhecimento


Para o senador, a isenção seria uma maneira do Governo Federal de reconhecer o esforço dos atletas que deste modo irão ter uma motivação a mais em busca da excelência. 


"Atletas que conquistam medalhas em Jogos Olímpicos realizam um esforço excepcional ao longo de anos de treinamento intensivo e dedicação. A conquista de uma medalha olímpica é um reflexo não apenas do talento, mas também da perseverança e do compromisso com o esporte”, destacou Nelsinho e completou:
“A isenção do Imposto de Renda sobre as premiações se configura como uma forma de reconhecimento e valorização desse esforço singular".


O senador tomou como base outros países que isentam o imposto sobre a premiação dos atletas o que eventualmente gera retorno nas competições.


"Onde há reconhecimento fiscal para conquistas esportivas significativas". 


Além, da questão dos atletas precisarem de dinheiro para manutenção de equipamentos, segundo cada modalidade, Nelsinho pontua que a conquista dos atletas promove a imagem do Brasil.


Mas afinal como é o desconto?


A taxação da Receita Federal prevê a cobrança de 27,5% em cima da premiação. Fora isso, os atletas recebem gratificações do Comitê Olímpico do Brasil. Desde as Olímpiadas de Tóquio, em 2021, a gratificação aumentou 40%. 

 

Veja a premiação por medalha

Individual

  • Ouro: R$ 350 mil
  • Prata: R$ 210 mil
  • Bronze: R$ 140 mil

Esporte em grupo (com dois a seis atletas)

  • Ouro: R$ 700 mil
  • Prata: R$ 420 mil
  • Bronze: R$ 280 mil

Com sete ou mais atletas

  • Ouro: R$ 1,05 milhão
  • Prata: R$ 630 mil
  • Bronze: R$ 420 mil

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Política

Autorizado por Moraes, Chiquinho Brazão recusa realização de exame invasivo

O deputado decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal

13/01/2025 21h00

Agência Brasil

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Preso desde março de 2024, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e é acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2019.

A defesa de Brazão informou ao STF que o parlamentar está apreensivo com as condições de recuperação após o procedimento, que é invasivo. "Ele não confia que o presídio tenha condição de assegurar a sua recuperação", afirmaram os advogados em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que havia autorizado a saída do deputado para o exame.

Durante uma visita familiar na sexta-feira, 10, Brazão foi informado sobre a decisão judicial que permitiria o exame sob escolta da Polícia Federal. Segundo a defesa, o deputado se mostrou irredutível em sua recusa. "Muito receoso e apreensivo com a notícia, informou que não teria coragem de assim realizar enquanto preso", argumentaram os advogados.

A defesa argumenta que a situação de saúde do deputado é grave e que ele teme pela própria vida. "Ele não se sente seguro para realizar o exame nessas condições", reforçaram os advogados.

O deputado já havia passado por uma avaliação médica na penitenciária, que indicou a necessidade de exames mais detalhados e possíveis intervenções cirúrgicas. Contudo, Brazão permanece cético quanto à segurança e ao suporte disponíveis no sistema prisional durante sua recuperação.

Brazão foi diagnosticado com coronariopatia, uma condição que afeta as artérias do coração, e já passou por intervenções coronarianas no passado. Atualmente, ele sente dores constantes no peito. De acordo com os exames mais recentes, há suspeitas de que ele sofra de obstrução completa da via coronária, o que pode causar infarto, necessitando de um cateterismo urgente para localizar a obstrução e implantar um Stent - um tubo minúsculo que mantém as artérias abertas.

No final de dezembro, a defesa de Brazão solicitou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, alegando razões humanitárias. O pedido foi negado por Moraes, que considerou a gravidade das acusações contra o parlamentar. A solicitação incluía o uso de tornozeleira eletrônica e deslocamentos autorizados previamente para consultas médicas no Rio de Janeiro

Ao conceder a autorização para o exame, Moraes estabeleceu que a defesa informasse detalhes como data, horário e local com antecedência mínima de cinco dias. No entanto, com a recusa de Brazão, o procedimento permanece suspenso.

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Política

Risoto, filé mignon, vinho, espumante e bombons: TST reserva R$ 871 mil para contratar buffets

O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União

13/01/2025 20h00

Crédito: TST

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 871 mil com serviços de buffet. O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a despesa, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

A empresa vencedora da licitação deverá fornecer comidas e bebidas para eventos institucionais, como posses de ministros no tribunal e na presidência, homenagens, seminários, congressos, cursos e encontros.

O próprio tribunal definiu opções de cardápio. A lista inclui lascas de queijo parmesão com geleia de pimenta, creme de aspargos, filé mignon ao molho gorgonzola, risoto de tomate seco ou de alho-poró, lombo de porco ao molho de ervas e bombons recheados.

Também há orientações sobre vinhos, com indicação de vinícolas específicas da Argentina e do Chile. O edital faz a ressalva de que os rótulos reservados - vinhos jovens e, em geral, de menor qualidade - não serão aceitos.

O TST ainda lista os espumantes que poderão ser oferecidos pelo buffet - apenas garrafas das marcas Casa Perini, Chandon, Miolo, Salton, Casa Valduga "ou superior".

O edital também faz exigências sobre os garçons, que devem estar todos em "traje de gala", "devidamente asseados, com uniformes limpos, sapatos engraxados, barbeados, cabelos limpos e aparados (homens)/presos (mulheres)". e sobre os materiais, como louças, pratarias e guardanapos, que segundo o pregão devem ter "qualidade compatível com o nível de representatividade do TST".

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