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PSDB filia no fim deste mês prefeitos de Água Clara, Juti, Paranhos e Paranaíba

A legenda chega a 46 prefeitos filiados em Mato Grosso do Sul e consolida-se como a sigla com mais gestores municipais

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No fim deste mês, o PSDB de Mato Grosso do Sul ganhará o reforço de mais quatro prefeitos, elevando para 46 o número de gestores municipais no ninho tucano, conforme informou ontem ao Correio do Estado o ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do partido.

Os novos prefeitos filiados são Maycol Henrique Queiroz de Andrade, de Paranaíba, que deixará o PDT, Gilson Marcos da Cruz, de Juti, que sairá do PSD, Gerolina da Silva Alves, de Água Clara, que se desfiliará do PSD, e Donizete Aparecido Viaro, de Paranhos, que no momento está sem partido.

“Os quatro prefeitos consultaram suas bases e analisaram que seria melhor que se filiassem ao PSDB. Somos gratos pela confiança e pela parceria, que agora se torna mais estreita e produtiva com esses novos filiados. Eu quero trazer as pessoas para uma discussão política madura, política de resultado e compromisso com as cidades do nosso estado”, disse Reinaldo Azambuja, agradecendo pelo voto de confiança.

AVANÇO

O ex-governador também ressaltou que a chegada dos quatro novos prefeitos contribui com o avanço da estruturação do partido em Mato Grosso do Sul. 

“Essas novas filiações fortalecem o PSDB e abrem caminho para mais progresso e desenvolvimento para a população desses municípios. Estamos consolidando um partido para representar e contribuir com as soluções que as pessoas esperam e merecem”, afirmou.

Ele ainda acrescentou que o partido está agregando novos filiados e se fortalecendo para as eleições municipais do próximo ano. 

“Hoje somos a maior força política do Estado e temos responsabilidade de corresponder às expectativas da população dos municípios administrados por prefeitos do PSDB”, argumentou.

Nos últimos três meses, o presidente estadual do PSDB também já abonou as filiações dos prefeitos Lúcio Roberto Calixto, de Santa Rita do Pardo, Juliano Ferro, de Ivinhema, Fábio Florença, de Miranda, Rogério Torquetti, de Tacuru, e Lídio Ledesma, de Iguatemi.

Agora, proporcionalmente, o PSDB de Mato Grosso do Sul é o maior do Brasil, com Eduardo Riedel como governador, 3 deputados federais, 6 deputados estaduais, 46 prefeitos, 15 vice-prefeitos e 243 vereadores.
Ao Correio do Estado, Reinaldo Azambuja declarou que o PSDB não quer ser um partido isolado e, por isso, vai procurar dialogar com todos os partidos aliados, citando PP, PSB, Republicanos e MDB, buscando uma ampla aliança onde for possível. 

“Na política, temos de conversar com todo mundo e respeitar as questões locais. Onde der para compor, vamos fazer isso”, finalizou.

Confira os 46 prefeitos do PSDB no Estado

Edinaldo Bandeira (Amambai), Nildo Alves (Anastácio), Edson Takazono (Anaurilândia), Odilon Ribeiro (Aquidauana), Alexandre Garcia (Aral Moreira), Germino Roz (Batayporã), Reinaldo Benites (Bela Vista), Kazuto Horii (Bodoquena), André Nezzi (Caarapó), Neco Pagliosa (Caracol), Valdecy Costa (Cassilândia), João Krug (Chapadão do Sul), Marcela Lopes (Corguinho), Marcelo Iunes (Corumbá), Jean Fogaça (Douradina), Jair Scapini (Guia Lopes da Laguna), Juvenal Consolaro (Figueirão), Lídio Ledesma (Iguatemi), Marcos Pacco (Itaporã), Paulo Franjotti (Japorã), Edson Nogueira (Jaraguari), Eraldo Leite (Jateí), Marcos Calderan (Maracaju), Fábio Florença (Miranda), Valdomiro Sobrinho (Mundo Novo), Rhaiza Matos (Naviraí), Valdir Júnior (Nioaque), Guga (Novo Horizonte do Sul), Eduardo Campos (Ponta Porã), Nelson Cintra (Porto Murtinho), Cleidimar Camargo (Rio Negro), Francisco de Paula (Rochedo), Jeferson Tomazoni (São Gabriel do Oeste), José Fernando (Selvíria), Francisco Piroli (Sete Quedas), Rogério Torquetti (Tacuru), Clóvis do Banco (Taquarussu), Henrique Wancura Budke (Terenos), Angelo Guerreiro (Três Lagoas), Marcos Benedetti (Vicentina), Lúcio Roberto Calixto (Santa Rita do Pardo), Juliano Ferro (Ivinhema), Maycol Queiroz (Paranaíba), Gilson da Cruz (Juti), Gerolina Alves (Água Clara) e Donizete Viaro (Paranhos).

POLÍTICA

Carla Zambelli renuncia ao mandato após STF determinar que suplente assumisse

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal.

14/12/2025 15h00

Deputada Federal Carla Zambelli

Deputada Federal Carla Zambelli Divulgação

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Na tarde deste domingo (14), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou ao cargo parlamentar. A decisão foi tomada após uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para que o suplente, Adilson Barroso (PL-SP),  assumisse o cargo em até 48 horas.

Em nota, a Câmara informou que a deputada comunicou à Secretaria-Geral da Mesa a sua renúncia. "Em decorrência disso, o presidente da Câmara dos Deputados determinou a convocação do suplente, deputado Adilson Barroso (PL-SP), para tomar posse", informou a Casa em nota.

Em maio, Zambelli foi condenada pela Corte a dez anos de prisão e à perda do mandato por envolvimento na invasão cibernética ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), feita pelo hacker Walter Delgatti Neto. O caso dela transitou em julgado, sem mais chances de recursos, em junho. 

A decisão foi levada para análise do plenário da Câmara. Na madrugada de quinta-feira (11), foram 227 votos a favor da cassação do mandato de Zambelli contra 170 votos pela manutenção. Eram necessários 257 para que ela perdesse o cargo.

Porém, na sexta-feira (12), o STF anulou a deliberação da Câmara e determinou a perda imediata do mandato. A Corte apontou que a votação violava a Constituição no dispositivo que impõe perda de mandato nos casos de condenação com trânsito em julgado.

Estratégia

A renúncia da deputada foi anunciada antes mesmo da Câmara cumprir a nova determinação do Supremo Tribunal Federal. Segundo aliados de Zambelli, seria uma estratégia para preservar os direitos políticos dela.

“Ao renunciar antes da conclusão da cassação, preserva direitos políticos, amplia possibilidades de defesa e evita os efeitos mais graves de um julgamento claramente politizado”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

Carla Zambelli está presa na Itália, desde julho deste ano, depois de fugir do Brasil em decorrência do trânsito em julgado do processo no STF. O Supremo aguarda a extradição.

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Moraes autoriza Bolsonaro a ser submetido a ultrassom na prisão

Exame será feito com equipamento portátil nas regiões inguinais

14/12/2025 11h30

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão

Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão Foto: Reprodução

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para realização de um exame de ultrassonografia dentro da prisão. A decisão foi proferida na noite deste sábado (13).

Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão pela condenação na ação penal da trama golpista.

“Diante do exposto, autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela defesa. Dê-se ciência da presente decisão à Polícia Federal. Intimem-se os advogados regularmente constituídos”, decidiu o ministro.

O pedido de autorização foi feito na última quinta-feira (11) após Moraes determinar que Bolsonaro passe por uma perícia médica oficial, que deve ser feita pela própria PF, no prazo de 15 dias.

O exame será feito pelo médico Bruno Luís Barbosa Cherulli. O profissional fará o procedimento com um equipamento portátil de ultrassom, nas regiões inguinais direita e esquerda.

A defesa disse que a medida é necessária para atualizar os exames do ex-presidente. Ao determinar a perícia, Moraes disse que os exames apresentados por Bolsonaro para pedir autorização para fazer cirurgia e cumprir prisão domiciliar são antigos.

Na terça-feira (9), os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente apresentou piora no estado de saúde e pediram que ele seja levado imediatamente ao Hospital DF Star, em Brasília, para passar ser submetido a cirurgia.

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