Política

Primeiro escalão

Riedel diz que troca na Casa Civil e Infraestrutura não está na agenda do governo no momento

Ao comentar a reportagem do Correio do Estado, Riedel disse que há pessoas interessadas na troca colocando discussões como esta de forma pública, e que trata-se de "especulação"

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), afirmou que encara naturalmente a especulação sobre a troca de cargos entre os secretários da Casa Civil, Eduardo Rocha, e da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), Hélio Peluffo, mas ressaltou que essa mudança não está na agenda do governo no momento.

Comentando a reportagem do Correio do Estado, Riedel disse que há pessoas interessadas na troca que estão trazendo essa discussão a público.

“Temos ajustes de equipe o tempo todo, e isso faz parte da administração. Encaro isso naturalmente, mas não está na agenda do governo no momento”, afirmou Riedel, que também classificou a possível troca como uma “especulação de jornal”.

Nesta segunda-feira, o Correio do Estado revelou nos bastidores que a cúpula do governo está considerando a possibilidade de Hélio Peluffo e Eduardo Rocha trocarem de cargos ainda neste ano. O motivo seria acomodar interesses de integrantes da cúpula do PSDB, partido do governador, além de prefeitos de Mato Grosso do Sul que têm enfrentado dificuldades de entendimento com a pasta comandada por Peluffo.

As mudanças poderiam ocorrer no segundo semestre, muito provavelmente após as eleições municipais. De qualquer forma, a alteração na secretaria conduzida por Hélio Peluffo demanda muito cuidado por parte da cúpula do governo. Em 2022, Peluffo renunciou aos dois anos restantes de seu mandato como prefeito de Ponta Porã para assumir a Seilog.

O entendimento é de que Peluffo ainda é importante para o grupo político de Eduardo Riedel e deve continuar no governo. 

Por outro lado, Eduardo Rocha na Seilog é visto com bons olhos por muitos prefeitos. De bom trato, ele é a esperança para destravar parte dos mais de R$ 1 bilhão que o governador Eduardo Riedel anunciou há um mês para o setor de infraestrutura em evento.

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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