Política

ELEIÇÕES

Riedel e Tereza Cristina selam aliança e palanque será de Bolsonaro em MS

Mais de 50 prefeitos darão largada à aliança que terá no palanque os candidatos ao governo, ao senado e à Presidência

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Mais de 50 prefeitos de todo o estado de Mato Grosso do Sul devem confirmar hoje, às 18h, em Campo Grande, o apoio às pré-candidaturas de Eduardo Riedel (PSDB), para o governo de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), para o Senado, e Jair Bolsonaro (PL), à reeleição para a Presidência da República. 

O apoio deve abrir caminho para que os partidos desses três pré-candidatos confirmem a aliança para as eleições deste ano.

O Correio do Estado apurou que dezenas de prefeitos estarão em Campo Grande nesta segunda-feira e que, no período da tarde, praticamente todos os chefes de Executivo municipais dos partidos que integram a aliança (PSDB, PP, PL e Republicanos) vão se reunir para apoiar os três pré-candidatos.

O ex-secretário de Infraestrutura Eduardo Riedel e a deputada federal e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina conversaram com o Correio do Estado, com exclusividade, e confirmaram o convite dos prefeitos.

“O Eduardo [Riedel] tem feito uma gestão municipalista, e, pelo menos entre os prefeitos do PP, todos têm manifestado apoio a ele”, disse Tereza Cristina.

Sobre a aliança com Riedel, que começou a tomar forma já no fim do ano passado, depois que passaram a ser vistos juntos em várias ocasiões, a deputada federal lembrou do histórico de ambos.

Para selar a aliança com Tereza Cristina, a pré-candidatura de Eduardo Riedel vai oferecer sua estrutura para apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro. A informação já havia sido antecipada pelo Correio do Estado no mês passado e deverá ser praticamente oficializada após o evento de hoje.

“Eu trabalhei nesses quatro anos para o presidente Jair Bolsonaro e o meu palanque será de quem der palanque para ele”, afirmou Tereza Cristina.

Eduardo Riedel disse ao Correio do Estado que ele e Tereza Cristina têm uma sintonia que vem de longa data. “Tanto Tereza quanto eu temos uma visão muito clara sobre o desenvolvimento que queremos para o nosso Estado”, salientou o pré-candidato ao governo e ex-secretário.

Tereza Cristina também retribuiu os elogios a Riedel. “Conheço Eduardo Riedel há mais de 30 anos, somos do mesmo segmento. Ele é produtor rural e de centro-direita, sempre fomos do mesmo grupo político”, ressaltou.

TOM DA CAMPANHA

Embora ainda no período de pré-campanha, o evento desta segunda-feira deve dar o tom para os próximos meses em Mato Grosso do Sul. 

Ainda que organizado por prefeitos, o apoio às pré-candidaturas de Riedel, Tereza Cristina e Bolsonaro deverá posicionar estes três pré-candidatos de uma maneira mais clara em relação aos concorrentes.

A articulação dos prefeitos também vai na contramão dos que acreditavam que as eleições regionais seriam deslocadas do cenário nacional, afirmou uma fonte ao Correio do Estado. 

O movimento desta segunda-feira obriga os outros pré-candidatos a mexerem suas peças nas conexões com o cenário nacional, sobretudo, pela interlocução direta entre Tereza Cristina e Jair Bolsonaro. 

O presidente da República delegou a articulação de sua campanha em Mato Grosso do Sul à deputada e ex-ministra da Agricultura.

Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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