Política

dança das cadeiras

Riedel promove hoje maior mudança no primeiro escalão da administração

O governador vai oficializar o nome de empresário Rodrigo Perez na Segov e as saídas de Pedro Caravina e Ana Nardes

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O governador Eduardo Riedel (PSDB) deve anunciar, durante coletiva de imprensa convocada para a manhã de hoje, a maior mudança no primeiro escalão da sua gestão, isso após, em dezembro do ano passado, ter dividido a Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania (Setescc) para criar a Secretaria de Estado da Cidadania (SEC), deixando Marcelo Miranda no comando da primeira Pasta e nomeando Viviane Luiza da Silva para comandar a segunda.

Agora, o governador deve confirmar o nome do empresário Rodrigo Perez Ramos como o novo titular da Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov) no lugar do deputado estadual licenciado Pedro Arlei Caravina, que deixará a Pasta para reassumir 
a cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Perez, que foi um dos coordenadores da campanha eleitoral de Eduardo Riedel para governador em 2022, é formado em Administração pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e já estava contribuindo nos bastidores com articulações políticas. 

Na prática, ele assumirá o cargo no lugar de Caravina, que já tinha confirmado no fim do ano passado ao Correio do Estado que deixaria o cargo para tocar o mandato de deputado estadual pelo PSDB na Assembleia Legislativa e, dessa forma, para ajudar na campanha de sua esposa, Wanderleia Caravina, à prefeitura de Bataguassu.

Segundo fontes ouvidas pelo Correio do Estado, ainda nessa coletiva, Riedel também pretende anunciar a saída da advogada Ana Carolina Araújo Nardes do comando da Secretaria de Estado de Administração (SAD).

Entretanto, especula-se que o real motivo seja o fato de a imagem dela ter ficado “arranhada” após a pregoeira Simone de Oliveira Ramires Castro, que atuava em licitações na SAD, ser presa durante a Operação Turn Off, deflagrada pelo Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gecoc) e pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) contra organização criminosa acusada de desvios nas secretarias estaduais de Saúde e Educação.

A princípio, ela não terá substituto, pois Riedel estaria negociando a nomeação de um técnico da iniciativa privada que tem a total confiança do governador e que seria dono de um excelente currículo na área administrativa.

Contudo, para essa pessoa deixar a atual colocação no mercado de trabalho, precisa de pelo menos dois meses. Por isso, é provável que a SAD fique interinamente sob o comando do secretário-adjunto Daynler Martins Leonel.

Caso a vinda desse técnico da iniciativa privada não se confirme, o secretário-adjunto da Segov, Frederico Felini, tem grandes possibilidades de assumir a SAD, porém, por enquanto, continuará 
no atual cargo para ajudar Perez na condução da Pasta.

Outra mudança que deve ser comunicada por Riedel é o destino do deputado estadual João César Mattogrosso, que perderá a cadeira na Assembleia Legislativa com o retorno do titular do mandato, Caravina.

A reportagem também apurou que o destino de Mattogrosso será ocupar o cargo de secretário-adjunto da Casa Civil no lugar de Flávio Britto, que foi exonerado após ser alvo de mandados de busca e apreensão na Operação Turn Off.

Na prática, Mattogrosso ficará subordinado diretamente ao secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Rocha. O governador também deve anunciar o novo secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Educação (SED), já que Édio Antônio de Castro Resende Broch também foi exonerado após ser alvo de mandados de busca e apreensão na mesma operação.

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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