Política

LEVANTAMENTO

Riedel tem aprovação de 78,49% da população nos 100 dias de governo

Pesquisa IPR/Correio do Estado indica ainda que 52,02% dos entrevistados avaliaram que confiam no governador

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Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) e o Correio do Estado, no período de 3 a 6 de abril deste ano, nos 15 maiores municípios de Mato Grosso do Sul, revela que o governador Eduardo Riedel (PSDB) tem aprovação de 78,49% da população nos primeiros 100 dias de sua gestão, iniciada no dia 1º de janeiro.

Ainda conforme o levantamento IPR/Correio do Estado, 78,31% dos entrevistados aprovam a maneira que Eduardo Riedel administra Mato Grosso do Sul, 57,35% da população tem a expectativa de que o governador fará um bom governo e 52,02% dos entrevistados confiam em Riedel.

No caso da aprovação da gestão nos primeiros 100 dias do governador, em que ele alcançou 78,49% de aprovação, somente 11,40% dos entrevistados desaprovaram a administração de Riedel nesses primeiros três meses, enquanto 10,11% não souberam ou não quiseram responder.


 
CAPITAL E INTERIOR

Já quando a pesquisa IPR/Correio do Estado separa Campo Grande dos municípios do interior, a aprovação dos 100 dias de Riedel é de 77,31% na Capital, enquanto a desaprovação chega a 12,31% e 10,38% não souberam ou não quiseram responder.

No interior do Estado, a aprovação de Riedel é ainda maior, atingindo 79,58%, enquanto a reprovação é de 10,56% e 9,86% não souberam ou não quiseram responder.

Com relação à pergunta se os entrevistados aprovam ou desaprovam a maneira como o governador administra o Estado, 78,31% disseram que aprovam, 11,21% desaprovam e 10,48% não souberam ou não quiseram responder.

Na Capital, 77,31% da população aprova a maneira de Riedel administrar Mato Grosso do Sul, 12,31% desaprovam e 10,38% não souberam ou não quiseram responder.

Por outro lado, no interior, 79,23% aprovam a forma de gerir o Estado adotada pelo governador, 10,21% desaprovam e 10,56% não souberam ou não quiseram responder.


 
EXPECTATIVAS

A respeito da expectativa dos entrevistados em relação à administração do governador Eduardo Riedel, 57,35% disseram que ele fará um bom governo, 6,62% falaram que fará igual à gestão anterior, 4,98% declararam que não fará um bom governo, 29,41% pontuaram que é cedo para opinar e 1,65% não soube ou não quis responder.

Em Campo Grande, 60% da população acredita que Riedel fará um bom governo, 4,23% disseram que ele fará igual ao gestor anterior, 5,77% opinaram que não fará um bom governo, 29,93% falaram que é cedo para opinar e 1,15% não soube ou não quis responder.

No interior, 54,93% dos entrevistados projetaram que o governador fará uma boa gestão, 8,80% falaram que ficará igual ao gestor anterior, 4,23% opinaram que ele não fará um bom governo, 29,93% disseram acreditar que ainda é cedo para opinar e 2,11% não souberam ou não quiseram responder.


 
CONFIANÇA

Quando a pergunta foi se o entrevistado confia no governador Eduardo Riedel, 52,02% dos ouvidos disseram que sim, 8,27% falaram que não confiam, 38,05% declararam que ainda é cedo para opinar e 1,65% não soube ou não quis responder.

Na Capital, 51,92% dos entrevistados disseram que confiam no governador, 8,08% falaram que não confiam, 39,62% falaram que ainda é cedo para opinar e 0,38% não soube ou não quis responder. 

Já nos municípios do interior de Mato Grosso do Sul, 52,11% dos pesquisados falaram que confiam no governador, 8,45% disseram que não confiam, 36,62% alegaram que ainda é cedo para opinar e 2,82% não souberam ou não quiseram responder.

O método utilizado foi a amostragem por conglomerados e aleatória simples, e a margem de erro considerada para essa pesquisa é de 4,3 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%. Foram entrevistadas 544 pessoas moradores, de 16 anos ou mais, dos 15 maiores municípios de MS.


 
ANÁLISE 

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, a avaliação dos 100 dias do governador Eduardo Riedel nos 15 maiores municípios do Estado mostra que o início de sua gestão está excelente. “Ter 78,49% de aprovação é um início muito positivo. Esse índice mostra que até mesmo quem não votou nele no segundo turno das eleições do ano passado está dando um voto de confiança”, pontuou.

Aruaque Barbosa acrescentou que a expectativa para esse início de mandato está sendo positiva tanto em Campo Grande quanto no interior e que os índices estão muito próximos. “Por enquanto, a população está aprovando a maneira como Riedel administra e, além disso, o povo tem boa expectativa em relação ao governo dele para o futuro”, ressaltou.

Ele disse que os próximos passos do governador vão determinar se esse índice continuará alto ou não. “Mas, de início, até em relação à pesquisa dos 100 dias do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva [PT], aqui no Estado é totalmente diferente. É outra visão, é outro prisma, o povo está confiante que Riedel vai fazer uma boa gestão para Mato Grosso do Sul”, assegurou.

ELEIÇÕES

O diretor do IPR reforçou que, um ano antes das eleições do ano passado, as pesquisas mostravam que, de cada 10 eleitores, três conheciam o atual governador, ou seja, 30% conheciam Eduardo Riedel, mas não votariam nele. “Um ano depois das eleições, mais de três meses de gestão, ele mostra a força que adquiriu na campanha para governador, consolidando-se junto à população”, afirmou.

Agora, de acordo com Aruaque Barbosa, esses 100 dias ainda não podem ser comparados às gestões anteriores, mas mostram que Riedel está no caminho certo. “O Eduardo [Riedel]está deixando a marca dele, e esse índice de mais de 78% mostra isso. A população está aprovando esse início de gestão”, reforçou.

Segundo ele, há um ano e três meses, a população mal sabia quem era Eduardo Riedel. “Hoje, eles não só conhecem o governador, como aprovam, confiam e acreditam nas expectativas futuras desse atual governo”, finalizou.

Política

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro no Natal; internação ocorrerá no dia 24

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star

23/12/2025 14h56

Reprodução

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta terça-feira, 23, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja internado nesta quarta-feira, 24, e faça uma cirurgia para tratar uma hérnia inguinal bilateral.

Bolsonaro será internado no Hospital DF Star, que fica a menos de três quilômetros de onde o ex-presidente está preso desde 22 de novembro. Ainda não foi informado o horário da chegada do ex-chefe do Executivo no hospital e nem o início do procedimento cirúrgico, previsto para ocorrer no dia 25, feriado de Natal.

Moraes também permitiu que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seja a acompanhante principal de Bolsonaro no período em que ele estiver no DF Star. O ministro não atendeu o pedido da defesa para visitas de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-vereador do Rio Carlos Bolsonaro (PL).

O ministro do STF determinou ainda medidas de segurança no hospital. Uma determinação é que pelo menos dois policiais federais fiquem na porta do quarto onde estará Bolsonaro em todo o período em que ele estiver internado.

"A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 (vinte e quatro) horas por dia, mantendo, no mínimo 2 (dois) policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital", diz um trecho da decisão.

O ministro proibiu a entrada de celulares e outros equipamentos eletrônicos, determinando apenas a entrada de equipamentos médicos no quarto que receberá o ex-presidente.

JUSTIÇA

Juristas de MS aprovam criação de um código de ética para tribunais superiores

Proposta parte do presidente do STF, Edson Fachin, ao defender que magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade

23/12/2025 08h20

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário

O presidente do STF, ministro Edson Fachin, durante sessão de encerramento do ano judiciário Rosinei Coutinho/STF

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A proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, de criar um código de conduta para os tribunais superiores, por entender que os magistrados precisam ter rigor técnico e sobriedade, foi bem-aceita pelos juristas de Mato Grosso do Sul.

O advogado Benedicto Arthur Figueiredo Neto lembrou que, etimologicamente, a palavra ética vem do grego ethos, que significa costume, caráter e modo de agir.

“Em meio às diversas críticas que alguns ministros do STF têm sofrido por receberem valores para proferirem palestras, o que é totalmente lícito à magistratura, Fachin se inspira no código de conduta da Suprema Corte da Alemanha para a criação de uma normatização ao modo de agir dos seus membros”, explicou.

Ele completou que o código de conduta da Suprema Corte alemã é bastante pragmático e objetivo, no sentido de sempre preservar em primeiro lugar a imagem da Corte e de que a conduta de seus membros sempre siga regras para que essa imagem venha a ser preservada.

“É o caso de como se prevê na Alemanha que os seus membros devem ponderar se o evento do qual vão participar não tem conflito com a reputação e com a honra da Corte. A normatização de um código de ética para tribunais superiores é a franca demonstração de reconstrução da imagem independente pela magistratura, afastando-se da política”, analisou.

Sandro de Oliveira, professor doutor da Faculdade de Direito (Fadir) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), acrescentou que um código de ética da magistratura é pertinente e necessário porque traduz, de forma clara e acessível, os valores que já estão consagrados na Constituição Federal e que devem orientar a atuação de todo agente público, mais especialmente daqueles que exercem a função de julgar.

“O código não cria obrigações novas, mas organiza princípios como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, oferecendo parâmetros objetivos de conduta que reforçam a confiança da sociedade no Poder Judiciário. Além disso, a magistratura ocupa uma posição singular na estrutura do Estado, pois dela se espera independência, equilíbrio e compromisso permanente com os direitos fundamentais”, pontuou.

Sandro de Oliveira ressaltou que um código de ética funciona como instrumento pedagógico e preventivo, ajudando o magistrado a refletir sobre sua postura dentro e fora da jurisdição, à luz do interesse público, da dignidade da função e do dever de imparcialidade, que decorre diretamente do princípio republicano.

“Ao fortalecer a ética institucional, o código contribui para a transparência e para a legitimidade democrática do Judiciário. Ele reafirma que a atuação judicial não está dissociada da administração pública, mas submetida aos mesmos princípios constitucionais que exigem responsabilidade, probidade e prestação de contas à sociedade, elementos que são necessários à consolidação do Estado Democrático de Direito”, assegurou.

Para ele, é importante registrar que códigos de ética e de conduta não são estranhos ao ordenamento jurídico brasileiro. “Ao contrário, diversas carreiras de Estado e do serviço público, de modo geral, já contam com diplomas próprios que orientam a atuação de seus membros. Nesse contexto, a instituição de um código de ética da magistratura não apenas se mostra legítima, como também relevante, na medida em que contribuiria para balizar comportamentos, fortalecer a confiança social no Judiciário e servir de referência normativa e ética para as demais carreiras do Estado brasileiro”, argumentou.

O advogado André Borges citou que a proposta surge depois de fatos recentes, como esposa de ministro do STF com contrato milionário e advogando na Corte do esposo e ministro viajando no jatinho em que estava advogado que posteriormente teve pedido atendido, revelarem a necessidade urgente de ser atualizado o Código de Ética da Magistratura editado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

“Judiciário é importante demais para que sobre ele recaiam dúvidas sobre a honra e a decência de seus integrantes. Proteção ética surge exatamente de um código de ética. Na Suprema Corte dos Estados Unidos isso já foi aprovado. Trata-se de algo que precisa ser aplicado no Brasil, incluindo ministros das cortes superiores de Brasília [DF]. Vivemos em uma república, que tem como característica principal a responsabilidade dos servidores públicos em geral, no que se incluem os magistrados”, comentou o jurista ao Correio do Estado.

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