Política

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Saiba quem foram os presidentes da Assembleia Legislativa de MS desde 1979

Atualmente, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul está na 12ª Legislatura

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Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul, eleitos no pleito do ano passado, tomaram posse na Assembleia Legislativa.

Na mesma solenidade, também houve a eleição da Mesa Diretora.

O deputado do PP, Gerson Claro, foi eleito novo presidente da Casa. Renato Câmara (MDB), Zé Teixeira (PSDB), Mara Caseiro (MDB), Paulo Corrêa (PSDB), Pedro Kemp (PT), Lucas de Lima (PDT) são também novos integrantes. 

Os cargos dentro da mesa diretora serão ocupados da seguinte forma: 

  • Presidente: Gerson Claro (23 votos)
  • Primeiro vice-presidente: Renato câmara (24 votos)
  • Segundo vice-presidente: Zé Teixeira (24 votos)
  • Terceiro vice-presidente: Mara Caseiro (24 votos)
  • Primeiro secretário: Paulo Corrêa (19 votos)
  • Segundo secretário: Pedro Kemp (16 votos)
  • Terceiro secretário: Lucas de Lima (24 votos) 

O último ocupante do cargo foi o deputado Paulo Côrrea (PSDB).

Atualmente, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul está na 12ª Legislatura , com 24 deputados estaduais.

Histórico

Mato Grosso do Sul foi criado em 1977, após desmembramento da área do Estado de Mato Grosso.

Em 15 de novembro de 1978, foram eleitos os primeiros deputados estaduais do então novo Estado, com instalação da  Assembleia Constituinte no dia 1º de janeiro de 1979.

A Lei Complementar 31/1977 também determinava que, após promulgada a Constituição, a Assembleia Constituinte passaria a exercer o Poder Legislativo.

No dia 1º de janeiro de 1979, tomaram posse, na ocasião, o governa­dor Harry Amorim, quatro desembargadores e os 18 deputados constituintes.

No mesmo dia, os parlamentares realizaram a sessão solene de instalação da Assembleia Constituinte do Estado de Mato Grosso do Sul.

Sob a presidência inicial de Rudel Trindade, por ser o mais velho entre os deputados, então com 53 anos, foi votada a Resolução 01/1979, que regulamentava o funcionamento da Assembleia Constituinte e à eleição da Mesa Diretora.

Depois de realizadas a votação secreta e a apuração dos votos, foi comunicado por Rudel Trindade que Londres Machado seria o presidente da Assembleia Constituinte. Ele teve 17 votos; um foi em branco.

Veja o nome de todos os presidentes da Assembleia Legislativa desde 1979:

De 1º de janeiro de 1979 a 31 de janeiro de 1983

1ª Composição - Janeiro de 1979 a Janeiro de 1981 

Londres Machado foi o primeiro presidente eleito da Assembleia LegislativaLondres Machado foi o primeiro presidente eleito da Assembleia Legislativa (Foto: Arquivo / Correio do Estado)

Londres Machado - presidente
Horácio Cersózimo -1º secretário
Jesus Gaeta - 1º vice-presidente
Walter Carneiro - 2º vice-presidente
Valdomiro Gonçalves - 1º secretário, que substituiu o deputado Horácio Cerzósimo
Getúlio Gideão    2º secretário


2ª Composição - Fevereiro de 1981 a Janeiro de 1983

Valdomiro GonçalvesValdomiro Gonçalves

Valdomiro Gonçalves - presidente
Zenóbio dos Santos - 1º secretário
Rudel Trindade - 1º vice-presidente
Roberto Orro - 2º vice-presidente
Odilon Nakasato - 3º vice-presidente
Onevan de Matos - 2º secretário
Sultan Rasslan - 3º secretário

 

De 1º de fevereiro de 1983 a 31 de janeiro de 1987

1ª Composição - Fevereiro de 1983 a Janeiro de 1985

Walter CarneiroWalter Carneiro

Walter Carneiro - presidente
Ary Rigo - 1º secretário
Manfredo Corrêa - 1º vice-presidente
Armando Anache - 2º vice-presidente
Daladier Agi - 3º vice-presidente
Londres Machado - 2º secretário
Jorge do Amaral - 3º secretário

 

2ª Composição - Fevereiro de 1985 a Janeiro de 1986

Gandi JamilGandi Jamil

Gandi Jamil - presidente
Londres Machado - 1º secretário
Armando Anache - 1º vice-presidente
Daladier Agi -  2º vice-presidente
Jorge do Amaral - 3º vice-presidente
Jesus Gaeta - 2º secretário
Valdir Cardoso - 3º secretário

 

 

De 1º de fevereiro de 1987 a 31 de janeiro de 1991

1ª Composição - Fevereiro de 1987 a Janeiro de 1989

Jonatan BarbosaJonatan Barbosa

Jonatan Barbosa - presidente
Ary Rigo - 1º secretário
Ozéias Pereira - 1º vice-presidente
Cícero de Souza - 2º vice-presidente
Valdenir Machado - 3º vice-presidente
Akira Otsubo - 2º secretário
Roberto Razuk - 3º secretário

2ª Composição - Fevereiro de 1989 a Janeiro de 1991

Londres Machado - presidente
Pedro Dobes - 1º secretário
Cláudio Valério - 1º vice-presidente
Roberto Razuk- 2º vice-presidente
Benedito Leal - 3º vice-presidente
Fernando Saldanha - 2º secretário
Cícero de Souza  - 3º secretário

De 1º de fevereiro de 1991 a 31 de janeiro de 1995

1ª Composição - Fevereiro de 1991 a Janeiro de 1993

Londres Machado - presidente
Armando Anache - 1º secretário
Roberto Razuk - 1º vice-presidente
Humberto Teixeira - 2º vice-presidente
Éder Brambilla - 3º vice-presidente
Waldemir Moka - 2º secretário
Cícero de Souza - 3º secretário

2ª Composição - Fevereiro de 1993 a Janeiro de 1995
 

Cícero de SouzaCícero de Souza

Cícero de Souza - presidente
Franklin Masruha - 1º secretário
Alberto Rondon - 1º vice-presidente
Akira Otsubo - 2º vice-presidente
Marilene Coimbra- 3º vice-presidente
Roberto Razuk - 2º secretário
Waldir Neves - 3º secretário

De 1º de fevereiro de 1995 a 31 de janeiro de 1999

1ª Composição - Fevereiro de 1995 a Janeiro de 1997

Roberto OrroRoberto Orro

Roberto Orro - presidente
Londres Machado - 1º secretário
Waldemir Moka - 1º vice-presidente
Zeca do PT - 2º vice-presidente
Valdenir Machado -  3º vice-presidente
Maurício Picarelli - 2º secretário
Paulo Estevão - 3º secretário 


2ª Composição - Fevereiro de 1997 a Janeiro de 1999

Londres Machado    presidente
Waldemir Moka    1º secretário
Celina Jallad    1º vice-presidente
Anilson Prego    2º vice-presidente
Maurício Picarelli    3º vice-presidente
Jerson Domingos    2º secretário
Franklin Masruha    3º secretário

De 1º de fevereiro de 1999 a 31 de janeiro de 2003

1ª Composição - Fevereiro de 1999 a Janeiro de 2001

Londres Machado - presidente
Ary Rigo - 1º secretário
Nelito Câmara - 1º vice-presidente
Maurício Picarelli - 2º vice-presidente
Arroyo - 3º vice-presidente
Sandro Fabi - 2º secretário
Jerson Domingos - 3º secretário

Ary RigoAry Rigo

2ª Composição - Fevereiro de 2001 a Janeiro de 2003

Ary Rigo - presidente
Londres Machado - 1º secretário
Murilo Zauith - 1º vice-presidente
Celina Jallad - 2º vice-presidente
Nelito Câmara - 3º vice-presidente
Jerson Domingos - 2º secretário
Flávio Kayatt - 3º secretário

 

De 1º de fevereiro de 2003 a 31 de janeiro 2007

1ª Composição - Fevereiro de 2003 a Janeiro de 2005

Londres Machado - presidente
Jerson Domingos - 1º secretário
Antônio Braga- 1º vice-presidente
Celina Jallad - 2º vice-presidente
Semy Ferraz - 3º vice-presidente
Roberto Orro - 2º secretário
Paulo Corrêa - 3º secretário

2ª Composição - Fevereiro de 2005 a Janeiro de 2007

Londres Machado - presidente
Ary Rigo - 1º secretário
Roberto Orro - 1º vice-presidente
Semy Ferraz - 2º vice-presidente
Pastor Barbosa - 3º vice-presidente
Jerson Domingos - 2º secretário
Paulo Corrêa - 3º secretário

De 1º de fevereiro de 2007 a 31 de janeiro 2011

1ª Composição - Fevereiro de 2007 a Janeiro de 2009
 

Jerson DomingosJerson Domingos

Jerson Domingos - presidente
Ary Rigo - 1º secretário
Amarildo Cruz - 1º vice-presidente
Maurício Picarelli - 2º vice-presidente
Ari Artuzi - 3º vice-presidente
Professor Rinaldo - 2º secretário
Paulo Corrêa - 3º secretário 


2ª Composição - Fevereiro de 2009 a Janeiro de 2011

Jerson Domingos - presidente
Ary Rigo - 1º secretário
Pedro Kemp- 1º vice-presidente
Maurício Picarelli - 2º vice-presidente
Zé Teixeira - 3º vice-presidente
Dione Hashioka  - 2º secretário
Paulo Corrêa - 3º secretário

De 1º de fevereiro de 2011 a 31 de janeiro 2015

1ª Composição - Fevereiro de 2011 a Janeiro de 2013
 
Jerson Domingos- presidente
Paulo Corrêa - 1º secretário
Maurício Picarelli - 1º vice-presidente
Dione Hashioka - 2º vice-presidente
Mara Caseiro - 3º vice-presidente
Paulo Duarte - 2º secretário
Felipe Orro - 3º secretário 


2ª Composição - Fevereiro de 2013 a Janeiro de 2015

Jerson Domingos - presidente
Arroyo - 1º secretário
Maurício Picarelli - 1º vice-presidente
Dione Hashioka - 2º vice-presidente
Mara Caseiro - 3º vice-presidente
Pedro Kemp - 2º secretário
Felipe Orro - 3º secretário

De 1º de fevereiro de 2015 a 31 de janeiro 2019

1ª Composição - Fevereiro de 2015 a Janeiro de 2017
 

Junior Mocchi Junior Mocchi

Junior Mochi - presidente
Zé Teixeira - 1º secretário
Onevan de Matos - 1º vice-presidente
Grazielle Machado - 2º vice-presidente
Mara Caseiro - 3º vice-presidente
Cabo Almi - 2º secretário
Felipe Orro - 3º secretário 


2ª Composição - Fevereiro de 2017 a Janeiro de 2019

Junior Mochi - presidente
Zé Teixeira - 1º secretário
Onevan de Matos - 1º vice-presidente
Grazielle Machado - 2º vice-presidente
Mara Caseiro - 3º vice-presidente
Amarildo Cruz - 2º secretário
Felipe Orro - 3º secretário

De 1º de fevereiro de 2019 a 31 de janeiro 2023

Paulo CorrêaPaulo Corrêa

Paulo Corrêa - presidente
Eduardo Rocha - 1º vice-presidente
Neno Razuk - 2º vice-presidente
Antônio Vaz - 3º vice-presidente
Zé Teixeira - 1º secretário
Herculano Borges - 2º secretário
Pedro kemp - 3ºsecretário.

Política

Arquivos sobre Jeffrey Epstein somem do site do Departamento de Justiça dos EUA

Os arquivos desaparecidos, que estavam disponíveis na sexta-feira (19) e não mais acessíveis no sábado

21/12/2025 12h30

Trump aparece em fotos de festas organizadas por Epstein House Oversight Committee

Trump aparece em fotos de festas organizadas por Epstein House Oversight Committee Foto: House Oversight Committee

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Pelo menos 16 arquivos desapareceram da página pública do Departamento de Justiça dos EUA para documentos relacionados a Jeffrey Epstein - incluindo uma fotografia mostrando o Presidente Donald Trump - menos de um dia após serem postados, sem nenhuma explicação do governo e sem aviso ao público.

Os arquivos desaparecidos, que estavam disponíveis na sexta-feira (19) e não mais acessíveis no sábado, incluíam imagens de pinturas retratando mulheres nuas, e uma mostrando uma série de fotografias ao longo de um aparador e em gavetas. Nessa imagem, dentro de uma gaveta entre outras fotos, havia uma fotografia de Trump, ao lado de Epstein, Melania Trump e a associada de longa data de Epstein, Ghislaine Maxwell.

O Departamento de Justiça não respondeu às perguntas no sábado sobre por que os arquivos desapareceram, mas disse em uma postagem no X que "fotos e outros materiais continuarão sendo revisados e redigidos de acordo com a lei com abundância de cautela à medida que recebemos informações adicionais."

Online, os arquivos desaparecidos inexplicavelmente alimentaram especulações sobre o que foi retirado e por que o público não foi notificado, aumentando a intriga de longa data sobre Epstein e as figuras poderosas que o cercavam. Democratas no Comitê de Supervisão da Câmara apontaram para a imagem desaparecida apresentando uma foto de Trump em uma postagem no X, escrevendo: "O que mais está sendo encoberto? Precisamos de transparência para o público americano."

O episódio aprofundou preocupações que já haviam surgido a partir da muito antecipada liberação de documentos do Departamento de Justiça. As dezenas de milhares de páginas tornadas públicas ofereceram pouca nova visão sobre os crimes de Epstein ou as decisões de acusação que permitiram que ele evitasse acusações federais sérias por anos, enquanto omitiam alguns dos materiais mais de perto observados, incluindo entrevistas do FBI com vítimas e memorandos internos do Departamento de Justiça sobre decisões de acusação.

Faltam entrevistas do FBI sobre sobreviventes

Alguns dos registros mais consequentes esperados sobre Epstein não foram encontrados nas divulgações iniciais do Departamento de Justiça, que abrangem dezenas de milhares de páginas.

Estão faltando entrevistas do FBI com sobreviventes e memorandos internos do Departamento de Justiça examinando decisões de acusação - registros que poderiam ter ajudado a explicar como os investigadores viam o caso e por que Epstein foi permitido em 2008 a se declarar culpado de uma acusação estadual de prostituição relativamente menor.

As lacunas vão além.

Os registros, exigidos para serem liberados sob uma lei recentemente aprovada pelo Congresso, dificilmente referenciam várias figuras poderosas há muito associadas a Epstein, incluindo o ex-príncipe Andrew da Grã-Bretanha, renovando perguntas sobre quem foi escrutinado, quem não foi, e quanto as divulgações realmente avançam na responsabilidade pública.

Entre os novos detalhes: visão sobre a decisão do Departamento de Justiça de abandonar uma investigação sobre Epstein nos anos 2000, o que permitiu que ele se declarasse culpado daquela acusação estadual, e uma queixa anteriormente não vista de 1996 acusando Epstein de roubar fotografias de crianças.

As liberações até agora foram pesadas em imagens das casas de Epstein em Nova York e nas Ilhas Virgens dos EUA, com algumas fotos de celebridades e políticos.

Havia uma série de fotos nunca antes vistas do ex-presidente Bill Clinton, mas pouquíssimas de Trump. Ambos foram associados a Epstein, mas desde então negaram essas amizades. Nenhum foi acusado de qualquer irregularidade em conexão com Epstein e não havia indicação de que as fotos desempenhassem um papel nos casos criminais contra ele.

Apesar de um prazo estabelecido pelo Congresso na sexta-feira para tornar tudo público, o Departamento de Justiça disse que planeja liberar registros em uma base contínua. Atribuiu o atraso ao processo demorado de obscurecer os nomes dos sobreviventes e outras informações de identificação. O departamento não deu nenhum aviso de quando mais registros podem chegar.

Essa abordagem irritou alguns acusadores de Epstein e membros do Congresso que lutaram para aprovar a lei que forçou o departamento a agir. Em vez de marcar o fim de uma batalha de anos por transparência, a liberação de documentos na sexta-feira foi apenas o início de uma espera indefinida por uma imagem completa dos crimes de Epstein e das etapas tomadas para investigá-los.

"Eu sinto que novamente o DOJ, o sistema de justiça está nos falhando," disse Marina Lacerda, que alega que Epstein começou a abusar sexualmente dela em sua mansão na cidade de Nova York quando ela tinha 14 anos.

Muitos dos registros há muito antecipados foram redigidos ou faltavam contexto. Promotores federais em Nova York apresentaram acusações de tráfico sexual contra Epstein em 2019, mas ele se matou na prisão após sua prisão.

Os documentos recém tornados públicos eram uma fração de potencialmente milhões de páginas de registros na posse do departamento. Em um exemplo, o vice-procurador-geral Todd Blanche disse que os promotores federais de Manhattan tinham mais de 3,6 milhões de registros de investigações de tráfico sexual envolvendo Epstein e Maxwell, embora muitos duplicassem material já entregue pelo FBI.

Muitos dos registros liberados até agora haviam sido tornados públicos em processos judiciais, divulgações do Congresso ou pedidos de liberdade de informação, embora, pela primeira vez, todos estivessem em um só lugar e disponíveis para o público pesquisar gratuitamente.

Aqueles que eram novos muitas vezes faltavam contexto necessário ou estavam fortemente redigidos. Um documento de 119 páginas marcado como "Grand Jury-NY," provavelmente de uma das investigações federais de tráfico sexual que levaram às acusações contra Epstein em 2019 ou Maxwell em 2021, estava inteiramente redigido.

Registros incluem fotos com Michael Jackson e Diana Ross

Aliados republicanos de Trump aproveitaram as imagens de Clinton, incluindo fotos do democrata com os cantores Michael Jackson e Diana Ross. Havia também fotos de Epstein com os atores Chris Tucker e Kevin Spacey, e até mesmo Epstein com o jornalista de TV Walter Cronkite. Mas nenhuma das fotos tinha legendas e não foi dada nenhuma explicação para por que qualquer um deles estava junto.

Os registros mais substanciais liberados até agora mostraram que os promotores federais tinham o que parecia ser um caso forte contra Epstein em 2007, mas nunca o acusaram.

Uma das vítimas disse ser agredida sexualmente por Epstein

Transcrições de procedimentos do grande júri, liberadas publicamente pela primeira vez, incluíam testemunhos de agentes do FBI que descreviam entrevistas que tiveram com várias meninas e mulheres jovens que descreveram ser pagas para realizar atos sexuais para Epstein. A mais jovem tinha 14 anos e estava no nono ano.

Uma delas contou aos investigadores sobre ser sexualmente agredida por Epstein quando inicialmente resistiu aos seus avanços durante uma massagem.

Outra, então com 21 anos, testemunhou perante o grande júri sobre como Epstein a contratou quando ela tinha 16 anos para realizar uma massagem sexual e como ela passou a recrutar outras meninas para fazer o mesmo.

"Para cada menina que eu trouxesse, ele me daria US$ 200," ela disse. Eram principalmente pessoas que ela conhecia do ensino médio, disse ela. "Eu também disse a elas que, se fossem menores de idade, apenas mentissem sobre isso e dissessem que tinham 18 anos."

Os documentos também contêm uma transcrição de uma entrevista que advogados do Departamento de Justiça fizeram mais de uma década depois com o procurador dos EUA que supervisionou o caso, Alexander Acosta, sobre sua decisão final de não apresentar acusações federais.

Acosta, que foi secretário do trabalho durante o primeiro mandato de Trump, citou preocupações sobre se um júri acreditaria nas acusadoras de Epstein.

Ele também disse que o Departamento de Justiça pode ter sido mais relutante em fazer uma acusação federal de um caso que ficava na fronteira legal entre tráfico sexual e solicitação de prostituição, algo mais comumente tratado por promotores estaduais.

"Não estou dizendo que era a visão correta," Acosta acrescentou. Ele também disse que o público hoje provavelmente veria as sobreviventes de forma diferente.

"Houve muitas mudanças no depoimento das vítimas," disse Acosta.

Jennifer Freeman, advogada representando a acusadora de Epstein, Maria Farmer, e outras sobreviventes, disse no sábado que sua cliente se sente pressionada após a liberação do documento. Farmer buscou por anos documentos que respaldassem sua alegação de que Epstein e Maxwell estavam em posse de imagens de abuso sexual infantil.

"É um triunfo e uma tragédia", ela disse. "Parece que o governo não fez absolutamente nada. Coisas horríveis aconteceram e se eles investigassem de alguma forma mínima, eles poderiam ter parado ele."

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Lula pede que União Europeia mostre 'coragem' por acordo

Pressão exercida principalmente pelo governo francês adiou uma solução final

21/12/2025 11h00

Presidente Lula se reúne com Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia

Presidente Lula se reúne com Ursula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia Foto: Presidência da República / Arquivo

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Ainda sem conseguir fechar um acordo com a União Europeia, os países integrantes do Mercosul tentam diversificar suas parcerias comerciais. Em discurso no sábado, 20, durante a 67.ª Cúpula do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu (PR), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que há negociações em curso com países como Japão e Vitenã.

"Infelizmente, a Europa ainda não se decidiu. Líderes europeus pediram tempo adicional para decidir sobre acordo", afirmou Lula, que voltou a instar os dirigentes do bloco europeu. "Sem vontade política e coragem por parte dos líderes, não será possível concluir negociações que se arrastam há 26 anos."

A ideia inicial era que um acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia fosse assinado durante a cúpula - que marcou o encerramento da presidência rotativa brasileira do bloco, agora transferida para o Paraguai pelos próximos seis meses -, mas pressão exercida principalmente pelo governo francês adiou uma solução final.

Lula disse ter recebido, na última sexta-feira, uma carta dos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, na qual ambos manifestam expectativa de ver o acordo aprovado em janeiro.

"Estávamos como o noivo esperando a noiva no altar", lamentou o presidente do Paraguai, Santiago Peña. "Perdemos uma oportunidade."

Já o presidente da Argentina, Javier Milei, voltou a fazer uma série de críticas ao Mercosul durante a plenária do bloco. Ele disse que os objetivos da união aduaneira nunca foram atingidos e que há excesso de burocracia interna, o que travou acordos como o com a União Europeia.

"O Mercosul nasceu com uma missão clara de promover o comércio, aumentar a prosperidade, integrar mercados e elevar a competitividade das nossas sociedades e nenhum dos objetivos centrais se cumpriu", disse Milei. "Não há mercado comum, não há livre circulação efetiva, não há coordenação macroeconômica, não há harmonização normativa real, não há incremento significativo de comércio interno, não há abertura suficiente ao mundo."

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