Política

Congresso

Senado autoriza CPI das apostas online impulsionada por Soraya Thronicke

Senadora de Mato Grosso do Sul lidera investigação sobre impacto das apostas virtuais no orçamento familiar e possível vínculo com crime organizado

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autorizou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a influência crescente das apostas online no orçamento das famílias brasileiras.

A iniciativa, impulsionada pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), também busca apurar possíveis conexões entre essas plataformas e organizações criminosas envolvidas em lavagem de dinheiro, além do uso de influenciadores digitais na promoção dos jogos.

Durante sessão plenária, Pacheco leu o requerimento apresentado por Thronicke, que marca o primeiro passo para a instalação da CPI.

“Esta é uma questão urgente, que afeta a economia doméstica de muitas famílias, além de levantar preocupações sérias sobre lavagem de dinheiro e manipulação de resultados por meio das plataformas de apostas”, destacou a senadora. A CPI contará com 11 membros titulares e 7 suplentes, que serão indicados pelos líderes partidários para dar início às investigações, com um prazo de 130 dias e orçamento de R$ 110 mil.

A senadora Soraya Thronicke tem se mostrado uma voz ativa no Senado sobre o tema, apontando a necessidade de controle e regulação sobre as apostas eletrônicas no Brasil. “As famílias estão sendo impactadas de maneira significativa por essas plataformas, e precisamos entender o verdadeiro alcance disso”, afirmou Thronicke.

Esta será a segunda CPI no Congresso voltada ao setor de apostas online. Atualmente, uma comissão investiga a manipulação de resultados esportivos para favorecer determinados apostadores.

Entretanto, a nova CPI proposta por Soraya Thronicke foca em um escopo mais amplo, buscando investigar não apenas os jogos esportivos, mas também como as apostas virtuais podem estar interferindo no cotidiano financeiro das famílias e nos vínculos com atividades ilícitas.

O próximo passo será a escolha dos membros da CPI, que deverão ser indicados pelas lideranças partidárias. A expectativa é que as investigações comecem em breve, com foco tanto nos impactos financeiros quanto nos possíveis crimes associados às apostas online no Brasil.

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Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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