Política

PLENÁRIO

Senadores devem passar o dia votando reforma da Previdência

Primeira votação foi adiada, mas está prevista para acontecer hoje após resultado na CCJ

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Em pauta hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, a reforma da Previdência deve ser o tema do dia na casa de leis. A previsão de acordo com a presidente da CCJ e senador por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB) é que por volta das 10h (horário de Brasília) comece a reunião na comissão e às 16h seja iniciado os trabalhos no plenário para primeira votação sem previsão de horário para ser encerrado. 

Com uma semana de atraso por conta da ida do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) ao Supremo Tribunal Federal (STF) com líderes que fez cancelar a sessão que votaria a nova versão do relatório da reforma da Previdência na CCJ, os parlamentares devem ficar o dia analisando o texto do relator Tasso Jereissati (PSDB). 

O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB) será votado e ainda tem a análise das 77 emendas apresentadas. De acordo com Tebet a previsão é que o relatório de Jereissati deve ser mantido. 

Conforme a agência Senado no relatório, Tasso acatou apenas uma emenda supressiva, para não prejudicar o acesso à aposentadoria integral de quem recebe vantagens variáveis vinculadas a desempenho no serviço público, e corrigiu a redação do trecho que inclui os informais entre os trabalhadores de baixa renda que terão acesso ao sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas favoráveis.

Foram rejeitadas as emendas de senadores com temas ligados a servidores públicos, mudanças em pensões, idade mínima, regras de transição, aposentadorias especiais, cálculo da aposentadoria, abono salarial e regras especiais para grupos específicos. Segundo o relator, das emendas “não se identificaram novos temas em relação ao deliberado anteriormente na CCJ, e em relação às conclusões de seu parecer anterior”.

A expectativa de senadora é que seja feito diversos destaques no texto por conta da emendas que foram rejeitadas. “Vão ter vários destaques porque todas as emendas praticamente foram rejeitadas, então como cada bancada tem um limite de destaque de acordo com o tamanho da bancada, pode variar de um destaque a três e quatro. Vamos organizar amanhã (hoje) para ver quantos destaques vão ter. Eu acredito que vão ter de seis a oito destaques”, informou. 

Mesmo com o adiamento da semana passada, a presidente da CCJ explica que o Senado está dentro do prazo regimental mínimo para votar em segundo turno a reforma no dia 10 de outubro, mas o resultado do ato de Alcolumbre foi a  quebra de interstício, prazo mínimo para votação em primeira e segundo turno de cinco dias úteis,  e conversar com a oposição para manter o calendário. “Temos feito dentro do prazo estabelecido pelo regimento, menos que isso precisaríamos derrubar interstício em votação. Na semana passada eu consegui manter o calendário conversando com a oposição”. 

Outro fato que preocupa o calendário do Senador é o quorum no dia 10, a princípio os senadores devem mudar a votação para segundo turno para o dia 15 (terça-feira), com  o quorum garantido.

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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