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Entidade que 'fez' Tereza Cristina ministra, agora a elege coordenadora política da FPA

Nome da senadora eleita de MS foi definido por meio do voto; FPA defende interesses dos ruralista e conta com 300 parlamentares

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A senadora eleita Tereza Cristina (PP-MS) foi anunciada na tarde desta quarta-feira (14), em Brasília, como a coordenadora política da FPA (Frente Popular Agropecuária), entidade ruralista composta por 300 parlamentares, entre deputados federais e senadores.

Ela conquistou o cargo por meio de votação da bancada. Tereza foi ministra da Agricultura, no governo de Jair Bolsonaro, do PL, graças a FPA, que indicou o nome dela ao mandatário. A senadora eleita de MS já presidiu a FPA.

Em texto divulgado pela assessoria de Tereza, hoje deputada federal, em reunião nesta terça-feira, a FPA apresentou as pautas prioritárias ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL).

Entre os projetos debatidos, alguns ainda podem ser deliberados este ano, como o PL 36/2021, que prorroga o prazo para que pequenos produtores rurais possam se inscrever no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e ter direito aos benefícios do Programa de Regularização Ambiental (PRA)," disse Sérgio Souza, atual presidente da FPA.

Acerca do assunto, Tereza Cristina afirmou que com o CAR analisado é possível ter acesso ao programa (PRA) para legalizar suas áreas.

"Precisamos de um ano a mais para que os estados estejam prontos. Muitos estados não tiveram essa disponibilidade de análise para que o produtor pudesse se adequar", disse Tereza.

Tereza Cristina assumiu o ministério da Agricultura na gestão de Bolsonaro já no início, em janeiro de 2019, pasta que conduziu até março deste ano, período que deixou o governo para concorrer a vaga de senadora, pleito que venceu com folga - ela conquistou pouco mais de 900 mil votos.

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PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

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Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

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