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Tereza diz que fusão partidária entre Republicanos e PP está "ajustada"

Partido terá 94 deputados federais e 10 senadores, enquanto em MS serão 3 deputados estaduais, 16 prefeitos, 24 vices e 201 vereadores

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PP e Republicanos podem se tornar um único partido ainda neste ano, em preparação para as eleições gerais de 2026, aumentando consideravelmente o poder de barganha no Congresso Nacional e nas negociações para o próximo pleito. 

Caso realmente se consolide a fusão, o novo partido terá 94 deputados federais, passando a ser a maior bancada da Câmara, e 10 senadores, sendo a quarta maior bancada do Senado, enquanto em Mato Grosso do Sul chegará a 3 deputados estaduais, 16 prefeitos, 24 vice-prefeitos e 201 vereadores, consolidando-se como a segunda maior força política do Estado.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, a senadora Tereza Cristina, líder do PP no Senado e principal liderança do partido em Mato Grosso do Sul, revelou que a fusão com o Republicanos está muito bem encaminhada. 

“Até onde foi conversado entre as lideranças nacionais, a fusão de PP e Republicanos está bem ajustada”, declarou a senadora sul-mato-grossense, referindo-se ao fato de que todos os partidos estão articulando uma reorganização nesse modelo de alianças – fusão, federação ou incorporação – já preparando o terreno para as próximas eleições e mexendo no xadrez político.

Com relação à possível participação do União Brasil nessa fusão de PP e Republicanos, como está sendo divulgado pela imprensa nacional, Tereza Cristina destacou que dificilmente isso será possível.

“Há bastante conversa, mas tem resistência, tanto por parte do PP quanto por parte do Republicanos”, revelou.

FATORES

O principal empecilho para a aliança com o União Brasil está nas divisões internas do partido, que, recentemente, teve uma disputa litigiosa pela presidência nacional da legenda entre Luciano Bivar e Antonio Rueda.

Além disso, o partido também passou por um atrito com a decisão do Republicanos e do PP de patrocinar a candidatura do deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) a presidente da Câmara dos Deputados e esvaziar a do deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA). 

Apesar disso, o União Brasil embarcou na aliança de Hugo Motta, no entanto, são consideradas remotas as chances de ser concretizada a participação da sigla na fusão do PP e do Republicanos.

Os principais interessados são os presidentes do União Brasil, Antonio Rueda, do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Rueda também espera atrair quadros que hoje não estão filiados a nenhum dos três partidos, caso a tratativa seja concretizada. 

Além de filiar deputados e senadores de outras legendas, é esperado o ingresso de governadores. Ainda assim, há percalços no caminho, e disputas regionais têm dificultado um acordo.

O deputado federal Mendonça Filho (União Brasil-PE), que tentará ser líder do partido na Câmara a partir do ano que vem, é um dos principais atores a trabalhar contra. 

Caso a aliança prospere, Mendonça Filho teria de dividir sua influência em Pernambuco com o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do Republicanos.

Da mesma forma, o líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho, resiste a ter de compor com os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP) e Hugo Motta, que fazem parte de um grupo político diferente do dele na Paraíba. 

Há ainda divergências regionais entre os partidos em outros estados, como Amazonas, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, onde a ex-deputada federal Rose Modesto disputou e perdeu a eleição para prefeita de Campo Grande para Adriane Lopes (PP).

Em entrevista no fim do ano passado, Ciro Nogueira disse que as negociações para esse novo modelo de aliança só devem começar a ganhar corpo a partir de fevereiro, depois das eleições para os comandos da Câmara e do Senado.

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Política

Risoto, filé mignon, vinho, espumante e bombons: TST reserva R$ 871 mil para contratar buffets

O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União

13/01/2025 20h00

Crédito: TST

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 871 mil com serviços de buffet. O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a despesa, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

A empresa vencedora da licitação deverá fornecer comidas e bebidas para eventos institucionais, como posses de ministros no tribunal e na presidência, homenagens, seminários, congressos, cursos e encontros.

O próprio tribunal definiu opções de cardápio. A lista inclui lascas de queijo parmesão com geleia de pimenta, creme de aspargos, filé mignon ao molho gorgonzola, risoto de tomate seco ou de alho-poró, lombo de porco ao molho de ervas e bombons recheados.

Também há orientações sobre vinhos, com indicação de vinícolas específicas da Argentina e do Chile. O edital faz a ressalva de que os rótulos reservados - vinhos jovens e, em geral, de menor qualidade - não serão aceitos.

O TST ainda lista os espumantes que poderão ser oferecidos pelo buffet - apenas garrafas das marcas Casa Perini, Chandon, Miolo, Salton, Casa Valduga "ou superior".

O edital também faz exigências sobre os garçons, que devem estar todos em "traje de gala", "devidamente asseados, com uniformes limpos, sapatos engraxados, barbeados, cabelos limpos e aparados (homens)/presos (mulheres)". e sobre os materiais, como louças, pratarias e guardanapos, que segundo o pregão devem ter "qualidade compatível com o nível de representatividade do TST".

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ELEIÇÕES 2026

Lula só ganharia de Bolsonaro em 2026 se Pablo Marçal também concorrer, aponta pesquisa

Pesquisa de opinião do Paraná Pesquisas simulou vários cenários e o atual presidente só aparece na frente caso Marçal também concorra, mas ex-presidente está inelegível

13/01/2025 13h13

Bolsonaro e Lula aparecem a frente para a presidência de 2026 em pesquisa de opinião

Bolsonaro e Lula aparecem a frente para a presidência de 2026 em pesquisa de opinião Fotomontagem

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Uma pesquisa de opinião pública para as eleições de 2026, divulgada nesta segunda-feira (13) pelo Paraná Pesquisas, aponta que, se as eleições fossem hoje, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só venceria Jair Bolsonaro caso também estivesse na disputa o empresário Pablo Marçal. Em todos os demais cenários, Bolsonaro aparece a frente. 

Importante ressaltar que, no momento, Bolsonaro está inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não poderia concorrer as eleições presidenciais ou para qualquer outro cargo.

No entanto, a pesquisa elaborou diferentes cenários sobre a situação eleitoral para o Executivo Federal. Foram ouvidas 2.018 pessoas entre os dias 7 e 10 de janeiro

No chamado cenário 1, foram elencados como possíveis candidatos o presidente Lula, Jair Bolsonaro, Pablo Marçal, Tarcísio de Freitas, Ciro Gomes, Ronaldo Caiado, Eduardo Bolsonaro, Gusttavo Lima e Michelle Bolsonaro. 

Com esses nomes, na pesquisa espontânea, 20,1% disse que votaria em Lula e 16,7% votaria em Bolsonaro. A maioria, de 49,8%, não sabe ou não opinou.

Na pesquisa estimulada, quando são lidos os nomes para os entrevistados escolherem, Lula tem 34,0% e Bolsonaro 33,9%. Pablo Marçal tem 6,1%.

No entanto, considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, os candidatos estariam tecnicamente empatados.

O cantor Gusttavo Lima, que recentemente revelou que pretende disputar a presidência em 2026, tem apenas 0,4% de intenções de voto.

Presidente (Espontânea)

  • Não sabe / não opinou - 49,8%
  • Ninguém / branco / nulo - 6,8%
  • Lula - 20,1%
  • Jair Bolsonaro - 16,7%
  • Tarcísio de Freitas - 1,6%
  • Ciro Gomes - 1,2%
  • Pablo Marçal - 0,7%
  • Ronaldo Caiado - 0,5%
  • Eduardo Bolsonaro - 0,4% 
  • Gusttavo Lima - 0,4%
  • Michelle Bolsonaro - 0,4%
  • Outros nomes citados - 1,2%

Cenário 1 - Presidente (Estimulada)

  • Não sabe / não opinou - 3,3%
  • Ninguém / branco / nulo - 5,6%
  • Lula - 34,0%
  • Jair Bolsonaro - 33,9%
  • Ciro Gomes - 11,3%
  • Pablo Marçal - 6,1%
  • Ronaldo Caiado - 4,7%
  • Helder Barbalho - 1,2%

Em outro cenário, onde o nome de Pablo Marçal é retirado, Bolsonaro ganha em todas as hipóteses.

Cenário 2 - Presidente (Estimulada) - Sem Marçal

  • Não sabe / não opinou - 3,6%
  • Ninguém / branco / nulo - 6,2%
  • Jair Bolsonaro - 37,3%
  • Lula - 34,4%
  • Ciro Gomes - 11,7%
  • Ronaldo Caiado - 5,4%
  • Helder Barbalho - 1,4%

Há ainda outra cenário, onde não consta Jair Bolsonaro. Neste caso, a pesquisa aponta que a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro seria a segunda mais votada, mas não superaria Lula se as eleições fossem hoje.

Cenário 3 - Presidente (Estimulada) - Sem Bolsonaro

  • Não sabe / não opinou - 3,8%
  • Ninguém / branco / nulo - 8,4%
  • Lula - 34,5%
  • Michelle Bolsonaro - 20,7%
  • Ciro Gomes - 12,9%
  • Pablo Marçal - 11,5%
  • Ronaldo Caiado - 6,6 %
  • Helder Barbalho - 1,6%

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