Política

BRASIL

Tesouro: Contingenciamento forte obriga ministério a repensar políticas públicas

Tesouro: Contingenciamento forte obriga ministério a repensar políticas públicas

ESTADÃO CONTEÚDO

27/07/2019 - 04h30
Continue lendo...


O secretário substituto do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira, confirmou nesta sexta-feira, 26, que existem conversas no governo sobre a necessidade de rever políticas públicas em diversas áreas. 

"O contingenciamento no Orçamento deste ano é uma mensagem natural para os ministérios e os obriga a repensarem suas políticas públicas. Não significa descontinuar uma política, o que não é possível fazer no curto prazo, mas sim a redução do escopo e o redirecionamento dessas políticas", afirmou. "O Minha Casa Minha Vida, por exemplo, teve que ser ajustado por conta da restrição orçamentária", completou. 

Ladeira acrescentou ainda que há um "debate amplo" sobre a reformulação do setor público, incluindo possíveis mudanças nas carreiras do serviço público, mas preferiu não comentar o assunto em detalhes.

Antecipação do BNDES e cessão onerosa

Ladeira lembrou que a devolução de recursos do BNDES neste e no próximo ano e os recursos da cessão onerosa da exploração de petróleo podem ajudar o governo a resolver a insuficiência de recursos para o cumprimento da regra de ouro em 2020. 

"O cenário é confortável, porque vislumbramos a existência de novas receitas para o cumprimento da regra de ouro em 2019 e 2020", avaliou. "No Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2020 há um artigo que prevê a possibilidade de rearranjo dessas receitas financeiras para o cumprimento da regra de ouro, sem a necessidade de envio de um novo pedido de crédito extraordinário", explicou.

O Tesouro Nacional informou que a projeção atual aponta para um "equilíbrio na margem" para o cumprimento da regra de ouro neste ano. No mês passado, o órgão estimava uma margem de R$ 1,8 bilhão para o cumprimento da normal constitucional.

Para 2020, o órgão estima que a insuficiência para o cumprimento da regra de ouro será de R$ 134,1 bilhões, já considerando o uso de um superávit financeiro de R$ 180,9 bilhões que pode ser levado deste ano para o próximo.

 

Política

PGR defende progressão de regime do hacker Delgatti em caso que envolve Zambelli e Moraes

Walter está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli

22/12/2025 21h00

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro

Hacker Walter Delgatti na CPMI dos atos de 8 de Janeiro Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

Continue Lendo...

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta segunda-feira, 22, de forma favorável à progressão de regime prisional de Walter Delgatti, conhecido como hacker de Araraquara (SP), condenado a oito anos e três meses de prisão.

Delgatti está preso por ter invadido o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da então deputada Carla Zambelli (PL-SP) e por emitir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

No parecer enviado ao ministro-relator Alexandre de Moraes, a PGR informou que, até 2 de julho deste ano, Delgatti havia cumprido um ano, 11 meses e cinco dias de pena - o equivalente a 20% do total. O documento também destaca que o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional aponta bom comportamento do detento, requisito previsto em lei para a concessão do benefício.

"Além disso, o atestado de conduta carcerária emitido pela unidade prisional atesta que o reeducando Walter Delgatti Neto apresenta bom comportamento carcerário. Dessa forma, estão atendidos os requisitos objetivos e subjetivos exigidos para a progressão de regime prisional", escreveu o PGR Paulo Gonet.

A manifestação da PGR foi solicitada pelo ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo processo de execução penal e pelo pedido de progressão apresentado pela defesa. Não há prazo para decisão.

 

Política

Lula sanciona alta de 8% em salários do Jucidiário em 2026, mas veta reajuste em 2027 e 2028

Texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

22/12/2025 19h00

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil

Continue Lendo...

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou o reajuste para os servidores do Poder Judiciário em 2026, mas vetou o aumento dos salários nos tribunais em 2027 e 2028. O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto aprovado pelo Congresso Nacional prevê reajuste de 8% nos salários do Judiciário a partir de julho de 2026. Lula vetou aumentos idênticos previstos para julho de 2027 e julho de 2028.

"Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer aumento da despesa com pessoal com parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do Presidente da República, contrariando a vedação prevista no art. 21, caput, inciso IV, alínea b, da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal", justificou o Planalto.

Assine o Correio do Estado 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).