Política

ELEIÇÕES 2024

Vanda Camilo lidera 1ª pesquisa para prefeito de Sidrolândia em 2 cenários

Levantamento realizado pelo IPR/Correio do Estado indica que prefeita obteve 45,31% das intenções de voto no 1º cenário e 56,09% no 2º

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Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) e pelo Correio do Estado, no período de 10 a 13 de fevereiro deste ano, com moradores do município de Sidrolândia com 16 anos ou mais, revela que, se as eleições municipais fossem hoje, a atual prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo (PP), seria reeleita com 45,31% no primeiro cenário e com 56,09% no segundo cenário. 

No primeiro cenário, Vanda Camila obteve 45,31% das intenções de voto, enquanto o 2º colocado, o ex-prefeito Daltro Fiuza (MDB), conseguiu 27,54%; o empresário Lúcio Basso (União Brasil) obteve 6,19%; o ex-prefeito e ex-deputado estadual Enelvo Feline (PDT) chegou a 5,19%; o empresário Jacob Breure (sem partido) alcançou 1,80%; e o ex-vereador Jean Cezar de Nazareth (PT) conquistou 1,20%.

Conforme o levantamento, 3,39% não votariam em nenhum deles e 9,38% não sabem ou não quiseram responder. 

Já no segundo cenário, sem o ex-prefeito Daltro Fiuza, a prefeita de Sidrolândia alcançou 56,09%, enquanto Lúcio Basso teve 13,37%; Enelvo Feline chegou a 6,39%; Jacob Breure obteve 3,39%; a vereadora Cristina Fiúza (MDB) conseguiu 3,19%; e Jean do PT conquistou 1,00%.

Nesta ocasião, 7,39% não votariam em nenhum deles e 9,18% não sabem ou não quiseram responder.

O IPR/Correio do Estado ainda levantou a rejeição dos possíveis candidatos e, nesse quesito, o campeão foi Jean do PT, com 28,34%, seguido de perto por Enelvo Feline, com 23,55%, enquanto Jacob Breure teve 5,99%, Vanda Camilo apareceu com 4,19%, Lúcio Basso com 3,59%, Daltro Fiuza com 3,19% e Cristina Fiúza com 1,00%; 18,76% não rejeitam ninguém, 4,39% rejeitam todos os nomes citados e 6,99% não sabem ou não quiseram responder.

O método utilizado na pesquisa é a amostragem por conglomerados e aleatória simples, e a margem de erro considerada é de 4,4 pontos porcentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança é de 95%, e para tanto foram entrevistadas 501 pessoas.

Ainda de acordo com a pesquisa IPR/Correio do Estado, a administração da atual prefeita de Sidrolândia é aprovada por 79,64% dos entrevistados. Além disso, conforme o levantamento, 16,17% desaprovam a gestão de Vanda Camilo (PP), enquanto 4,19% não sabem ou não quiseram responder.

Na comparação da administração da atual prefeita com a do ex-prefeito Marcelo de Araújo Ascoli, para 80,24% dos entrevistados a de Vanda Camila está melhor, enquanto para 9,18% está pior, e 10,58% não sabem ou não quiseram responder.

Análise

Segundo o diretor do IPR, Aruaque Fressato Barbosa, a pesquisa realizada em Sidrolândia com 501 pessoas mostra, no primeiro cenário, uma boa vantagem da prefeita Vanda Camila sobre os demais possíveis candidatos. 

“A Vanda, hoje, está com 45,31% das intenções de voto, enquanto o segundo colocado, o ex-prefeito Daltro Fiuza, aparece com 27,54%. O restante não conseguiu nem dois dígitos para a intenção de votos para prefeito de Sidrolândia, o que demonstra que a atual prefeita está sendo bem avaliada no município e está sendo lembrada para a reeleição”, detalhou.

Quando analisamos o segundo cenário, explicou Aruaque Barbosa, a prefeita Vanda Camilo dá um salto de 45,31% para 56,09% das intenções de votos, ou seja, ela cresce quase 11 pontos porcentuais. 

“Ela pega as intenções de votos de Daltro Fiuza, enquanto o segundo colocado, o empresário Lúcio Basso, aparece com 13,37%, mais do que dobra o seu porcentual na comparação com o primeiro cenário. Mesmo assim, a diferença é muito grande”, ponderou.

Ele ainda pontuou que a pesquisa demonstrou que os votos do ex-prefeito Daltro Fiuza não migram para a filha dele, a vereadora Cristina Fiuza. 

“Esses votos são dele e, quando o ex-prefeito não aparece na pesquisa, os votos são distribuídos entre a Vanda, que pega a maioria, e, em segundo lugar, o Lúcio Basso. Hoje, o cenário é favorável para a atual prefeita, que tem boa avaliação e boa intenção de votos”, declarou.

Aruaque Barbosa reforçou ainda que a prefeita Vanda Camila está bem avaliada tanto na zona urbana quanto nas aldeias indígenas e nos assentamentos rurais.

“A avaliação da gestão dela e as intenções de voto são uniformes. Ela está bem avaliada em todas as regiões, demonstrando que o desempenho, por enquanto, é positivo”, finalizou.

Saiba: Dados técnicos da pesquisa - O Instituto de Pesquisa Resultado (IPR)/Correio do Estado usou como método na pesquisa a amostragem por conglomerados, e a margem de erro considerada é de 4,4 pontos porcentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%, e para tanto foram entrevistadas 501 pessoas.


 

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Política

Avaliações positiva e negativa do STF crescem e mostram divisão da percepção da população

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano; percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%

19/12/2025 22h00

Supremo Tribunal Federal (STF)

Supremo Tribunal Federal (STF) Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira, 19, mostra que cresceram as avaliações positivas e negativas sobre o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), mostrando uma divisão da percepção da população brasileira sobre a atuação da Corte.

O porcentual de brasileiros que avaliam positivamente o trabalho do STF subiu de 23% para 33% entre julho e dezembro deste ano. No mesmo período, a percepção negativa, que segue predominante, avançou de 32% para 36%. Já a avaliação regular recuou de 34% para 24%.

No intervalo entre os dois levantamentos, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pelos crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

Entre as duas edições da pesquisa, também houve mudança no comando da Corte. O ministro Edson Fachin assumiu a presidência do tribunal e o ministro Luís Roberto Barroso se aposentou. Fachin adota um perfil mais discreto e defende a chamada "autocontenção" do Judiciário, em contraste com o antecessor, que sustentava que o Supremo deveria exercer um "papel iluminista" e atuar de forma mais protagonista na definição de direitos.

No mesmo período, o secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, revogou o visto do ministro Alexandre de Moraes e de seus familiares, além de outros sete integrantes do STF. O governo dos Estados Unidos também aplicou sanções a Moraes com base na Lei Magnitsky, norma criada para punir violadores graves de direitos humanos. Foi a primeira vez que uma autoridade de um país democrático foi alvo das medidas previstas na legislação. Neste mês, o presidente Donald Trump retirou o nome do ministro da lista de sancionados.

Outros poderes

A pesquisa também avaliou os demais Poderes. No Legislativo, a percepção varia conforme a Casa. No Senado Federal, a maior parcela dos entrevistados (34%) classifica o desempenho como regular, porcentual que empata, dentro da margem de erro (2 p p), com a avaliação negativa, de 33%. A avaliação positiva soma 22%, enquanto 11% não souberam ou não quiseram responder.

Na Câmara dos Deputados, a avaliação negativa predomina: 36% consideram o trabalho ruim ou péssimo. A percepção, porém, está tecnicamente empatada com a avaliação regular, que alcança 35%. A avaliação positiva é de 20%, e 9% não responderam.

A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas presenciais entre os dias 11 e 14 de dezembro de 2025. O levantamento tem nível de confiança de 95% e margem de erro de dois pontos porcentuais. Os entrevistados puderam classificar cada Poder como ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo, com os resultados consolidados nas categorias positiva, regular e negativa.

Governo Lula

Em relação ao Executivo federal, 38% dos brasileiros avaliam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz um trabalho ruim ou péssimo. Outros 34% consideram a gestão boa ou ótima, enquanto 25% a classificam como regular. Já 3% não souberam ou não responderam.

Política

Ministro do Paraguai fala em disposição construtiva para avançar em acordo Mercosul-UE efetivo

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

19/12/2025 21h00

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais

Segundo Rubén Ramírez Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais Foto: Divulgação

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O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, reafirmou a "disposição construtiva" para avançar na concretização efetiva do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) do Mercosul, órgão decisório de nível ministerial do bloco, nesta sexta-feira, 19, segundo nota do Ministério de Relações Exteriores do país.

"Em particular, o Paraguai confia que os mecanismos de salvaguarda serão abordados e aplicados de maneira compatível com respeito ao negociado e acordado, e também de acordo com as normas multilaterais preservando o equilíbrio de direitos e obrigações das partes", disse Lezcano.

O chanceler também afirmou que "o Paraguai acredita e aposta em um Mercosul que funcione para todos, capaz de traduzir seus princípios em resultados concretos e de responder com pragmatismo e visão aos desafios estruturais que ainda persistem" na região.

Segundo Lezcano, um dos desafios centrais para o Paraguai é a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e, mais recentemente em 2024, Bolívia). "Não se trata de uma noção abstrata, mas de uma realidade econômica e geográfica que limita nosso desenvolvimento e condiciona nossa competitividade", disse, frisando que a condição mediterrânea do país impõe custos adicionais que encarecem as exportações e restringem a participação nas cadeias regionais de valor.

A reunião do CMC, em Foz do Iguaçu, nesta sexta-feira, foi majoritariamente fechada à imprensa.

No sábado, 20, o Brasil deve passar o bastão da Presidência Pro Tempore do bloco ao Paraguai, durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, também em Foz do Iguaçu. 

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