Política

REPRESENTATIVIDADE

Vander acredita que ministra Gleisi será mais receptiva às demandas de MS

O parlamentar lembrou que a nova titular da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência já fez parte do governo de Zeca

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O deputado federal sul-mato-grossense Vander Loubet (PT) acredita que, no cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) será mais receptiva às demandas de Mato Grosso do Sul.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, ele completou que ter Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência será muito bom para Mato Grosso do Sul, afinal, no primeiro mandato do deputado estadual Zeca do PT como governador, ela participou ativamente da administração estadual.

“A Gleisi conhece Mato Grosso do Sul, tem muita consideração pelo nosso estado e também tem uma relação próxima tanto comigo quanto com a deputada federal Camila Jara [PT]. Por isso, acredito que ela terá as portas sempre abertas para as demandas e as reivindicações que vamos apresentar em prol do povo sul-mato-grossense”, projetou.

ELEIÇÕES

Ainda de acordo com a avaliação de Vander Loubet, a indicação da deputada federal Gleisi Hoffmann para a SRI demonstrou que o presidente Lula inicia a segunda metade do seu governo enfatizando as realizações do seu mandato.

“Com ela no cargo, teremos uma maior divulgação das ações do governo Lula, bem como a construção do seu processo sucessório em busca da reeleição em 2026. Esses são desafios que a nova ministra, uma mulher com vasta experiência política, já demonstrou ter credenciais mais que suficientes para superar”, acentuou.

Ele argumentou também que conhece muito bem a capacidade política e executiva da nova ministra, afinal, trabalharam juntos no primeiro mandato do governo de Zeca do PT em Mato Grosso do Sul.

“A Gleisi Hoffmann sabe conduzir negociações e cumpre os acordos. Além disso, a ministra promove a defesa incisiva das posições do nosso governo e é uma firme defensora do diálogo democrático. O presidente Lula acerta ao indicá-la”, garantiu.

LARGA EXPERIÊNCIA

Para Vander Loubet, o fato de Gleisi Hoffmann ser uma mulher da política, deputada federal, ex-senadora, ex-ministra-chefe da Casa Civil e presidente nacional do PT, lhe credencia ao cargo de titular da SRI.

“Por isso, tenho certeza de que saberá conduzir a SRI de forma democrática. Se engana quem pensa que ela é radical, Gleisi tem capacidade técnica e política para fazer a ponte entre governadores, deputados federais, senadores e prefeitos de diferentes partidos”, assegurou.

O deputado federal revelou ainda ao Correio do Estado que vai aguardar algumas semanas para que a ministra se adapte ao novo cargo para, então, convidar o governador Eduardo Riedel (PSDB) e toda a bancada federal do Estado no Congresso Nacional para uma reunião com Gleisi Hoffmann, para tratar de interesses de MS.

“A política, como atividade humana, às vezes busca personagens para o seu momento histórico. Assim, a Gleisi encarna e enfrenta os profundos desafios que o nosso governo e o nosso partido vivem. À nossa nova ministra, desejo sucesso e plenas realizações nas atribuições do seu cargo, sempre a serviço do Brasil”, concluiu.

SAIBA

Nascida em Curitiba (PR), em 6 de setembro de 1965, Gleisi Hoffmann é formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Iniciou sua trajetória política no movimento estudantil e, em 1989, filiou-se ao PT. Foi secretária no governo de Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública na prefeitura de Londrina (PR).

Em 2002, no primeiro governo Lula, assumiu a Diretoria Financeira de Itaipu Binacional. Entre 2008 e 2009, presidiu o diretório estadual do PT no Paraná e, em 2010, foi eleita senadora. Em 2011, assumiu a chefia da Casa Civil da presidente Dilma Rousseff. Em 2017, foi eleita presidente nacional do PT e, em 2018, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados, pelo Paraná.

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Política

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão

A declaração de Guimarães ocorreu logo depois que o líder da bancada do PT na Casa, Lindbergh Farias, defender um acordo entre os parlamentares para barrar a escolha do deputado.=

11/03/2025 21h00

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão

José Guimarães: governo não vai 'se meter' na indicação de Eduardo Bolsonaro para comissão Divulgação

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O deputado José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara, disse que a gestão do petista não vai "se meter" na indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL) para a presidência da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados (CREDN).

"O governo não se mete na composição de comissões [...] Isso é tarefa das lideranças partidárias, cabe a cada bancada", disse o deputado petista em entrevista a jornalistas após reunião com a nova ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

O PT iniciou uma ofensiva para barrar a nomeação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), anunciar a indicação do parlamentar para a comissão.

A declaração de Guimarães ocorreu logo depois que o líder da bancada do PT na Casa, Lindbergh Farias, defender um acordo entre os parlamentares para barrar a escolha do deputado.

"Eu acho que não é uma questão do PT só, não é questão da Casa. É judicialização [...] A Câmara tem que entender isso. Ou seja, não é só o PT. Se tomarmos uma decisão como essa, vamos criar a possibilidade de mais conflitos internacionais, prejudicando o nosso país. Estamos vendo que não está faltando aviso: há uma crise com o Supremo Tribunal", disse o petista.

Lindbergh afirmou que a nomeação de Eduardo Bolsonaro para presidência da comissão "reforça uma articulação de constrangimento" da Corte e do ministro Alexandre de Moraes. O petista citou a decisão do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que aprovou um projeto que barra a entrada de Moraes no país norte-americano.

O dispositivo "No Censors on our Shores Act" (Sem Censura em nosso Território), prevê que autoridades estrangeiras que atuarem contra a liberdade de expressão de cidadãos americanos sejam impedidas de entrar nos Estados Unidos ou possam ser deportadas.

"Isso foi aprovado e tudo articulado pelo Eduardo Bolsonaro. Se vocês forem atrás, vão ver o post dele: 'Estamos conversando com fulano de tal, estamos conversando com tal senador'. Eles organizaram aquilo", afirmou.

A CREDN é responsável por analisar projetos sobre relações diplomáticas e política externa. Lindbergh chegou a pedir à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apreensão do passaporte de Eduardo e uma investigação sobre possíveis crimes cometidos pelo deputado. Em entrevista ao blog da Andréia Sadi, no G1, o parlamentar afirmou que o PT só aceitará o deputado na presidência da comissão caso esteja sem o passaporte.
 

Política

Moraes autoriza presidente do PL a ter contato com Bolsonaro

Ministro revogou todas as medidas cautelares contra o político

11/03/2025 20h00

Moraes autoriza presidente do PL a ter contato com Bolsonaro

Moraes autoriza presidente do PL a ter contato com Bolsonaro MARCELLO CASAL JRAGÊNCIA BRASIL

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (11) o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, a manter contato novamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na mesma decisão, o ministro devolveu o passaporte do político.

A decisão de Moraes também revoga outras medidas cautelares determinadas contra o político durante as investigações sobre a trama golpista, como a proibição de sair do país, ter contato com outros investigados e participar de festas e homenagens promovidas pelas Forças Armadas e a Polícia Militar.

A defesa de Valdemar pediu também ao ministro a revogação das cautelares, de fevereiro do ano passado, resultado da Operação Tempus Veritais, da Polícia Federal. 

Os advogados alegaram que o presidente do partido de Jair Bolsonaro não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). No entendimento da defesa, não havia motivos para a manutenção das medidas.

O ministro concordou com os argumentos apresentados pelos advogados e também determinou a devolução de R$ 53 mil apreendidos pela PF, relógios Rolex e Bulgari e celulares.

"Embora o investigado tenha sido indiciado no relatório final apresentado pela autoridade policial, a Procuradoria-Geral da República, ao exercer a sua opinio delicti, não denunciou o investigado, razão pela qual, em relação a ele, não estão mais presentes os requisitos necessários à manutenção das medidas cautelares anteriormente impostas", decidiu Moraes.

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